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Mestrado em Química

Mestrado em Química

Autoavaliação do PPGQUI

O processo de autoavaliação, resultados, análise, planejamento estratégico e ações estão delineadas no documento anexado intitulado Autoavaliação e Planejamento Estratégico PPGQUI -Unioeste.
O Programa de Pós-graduação em Química (PPGQUI) instituiu a sua comissão de autoavaliação de acordo com as diretrizes da Resolução nº 079/2020-CEPE, que regulamenta o processo de autoavaliação da Pós-Graduação da Unioeste.
Em consonância com esta Resolução, a comissão do Programa foi constituída pelo coordenador do curso, três docentes permanentes, um discente regular, um egresso do PPGQUI, um representante técnico administrativo e um membro da comunidade.
A comissão promoveu diversas reuniões para estudar as diretrizes e Resoluções da Capes sobre a autoavaliação, os documentos de área da Química e a Resolução da Unioeste para estabelecer os procedimentos, parâmetros e prazos para realizar a autoavaliação do PPGQUI.
Após pesquisa sobre processos de autoavaliação em diversas universidades, a comissão elaborou dois questionários, um para os docentes e outro para os discentes regulares do curso, com eixos principais: Proposta do Programa (linhas de pesquisa, área de concentração, estrutura curricular); Infra estrutura (espaço físico, financiamentos, insumos, aulas etc); perfil do corpo docente (orientações, produção, orientados); Formação (qualidade das dissertações, formação previa dos discentes, desempenho no curso etc) e Impacto na sociedade (livros, pesquisas de caráter inovador, participação em congresso, atividades de internacionalização etc). Para os discentes também acrescentou-se questões socioeconômicas.
Os questionários foram disponibilizados na plataforma do Google Forms e, após seu preenchimento, foi realizado relatório com a compilação dos dados, elaboração de gráficos e discussão que foi apresentado em reunião de colegiado do Curso no dia 10 de fevereiro de 2021 (Ata nº 01/2021-PPGQUI). Em seguida, a comissão de autoavaliação se reuniu para estudar as respostas aos questionários e elaborar o planejamento estratégico do curso.
Adotou-se a metodologia SWOT - Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças) - para detectar pontos fortes e potencialidades, discriminar fragilidades e prever oportunidades e metas objetivas de melhoria de médio e longo prazos. A partir desta análise, com a inserção dos diferentes tópicos em cada quadrante da matriz SWOT, foi possível delinear as diretrizes do curso e os respectivos planos de ação, com metas, métricas e responsabilidades.
A partir das respostas obtidas nos questionários, utilizou-se a análise SWOT para destacar os pontos principais do Programa em uma matriz.
Como forças, a produção intelectual do Programa é relevante, pois no período avaliativo de 2017-2020 o corpo docente produziu 347 artigos científicos em diferentes extratos Qualis, 5 livros, 24 capítulos de livros e 9 depósitos ou concessões de patentes no quadriênio 2017-2020, além de outros produtos técnicos como palestras, organização de livros e projetos de extensão, além das interações com o setor público e o setor produtivo. O índice h2 do Programa (Web of Science – Clarivate) é 10, e 64,7% dos docentes permanentes tem fator h igual ou acima do valor de h2. Atualmente, os bolsistas Produtividade (2; 1D; 1C e 1D tecnológico) são 41,18% do total. Na base Scopus, o índice h2 do Programa é 11.
Os docentes do Programa publicaram até o ano de 2020 13 artigos com discentes do Programa, sendo sete com JCR (53,8%), e pelo menos mais 3 artigos com discentes já estão aceitos para publicação em 2021. Dos artigos publicados, oito pertencem ao extrato mais alto (A1-A4), correspondente a 61,5%.
Também considerado como uma força do Programa, com a participação de docentes e de discentes, tem-se desenvolvido diversas atividades que envolvem interação com a comunidade, destacando-se os projetos Ciência na Praça (divulgação da Universidade, de seus projetos, e de divulgação cientifica em ambientes abertos de circulação pública), Palestras dos discentes do PPGQUI para escolas públicas de Educação Básica, principalmente no Ensino Médio, projetos de apoio a laboratórios de Ciências nas escolas de ensino Básico, organização de Feiras de Ciências, além de iniciativas isoladas dos docentes, como projeto em conjunto com a Defesa Civil para desenvolvimento de kits e sensores para produtos perigosos (docente Cleber Lindino); Utilização de resíduos de vidros da região de Toledo-PR na produção de compósitos vidro-cimento e reaproveitamento dos materiais vítreos, em parceria com a Prefeitura Municipal de Toledo (docente Ricardo Schneider); Organização de Força Tarefa de produção de álcool etílico glicerinado e álcool gel para higienização das mãos (docente Rodrigo Sequinel); Organização de Feira de Ciência e Tecnologia de Palotina – FECITEC e Pré-vestibular comunitário (docente Rosana Balzer).
Além disso, docentes tem participado de conselhos comunitários e de planejamento, detalhados no item 3.2 – Impacto econômico, social e cultural do Programa.
Outra força relevante do Programa é a promoção da inserção social de discentes, pois a maioria destes é proveniente de escola pública, com renda familiar até 5 salários-mínimos e que são os primeiros da família a graduarem-se em pós-graduação stricto sensu. O PPGQUI tem assim importância na elevação do nível socioeconômico dos ingressantes. Além disso, o destino dos egressos mostra que 50% do total deles está trabalhando em indústria; 16,7% ministram aulas na Educação básica; 10% estão cursando doutorado; 6,7% trabalham em laboratórios de prestação de serviços de análise; 6,7% são docentes em universidades e 9,9% estão empregados em outras atividades. O programa está aumentando a qualidade dos profissionais inseridos nas empresas da região, bem como nas universidades e escolas de ensino médio melhorando, assim, também a visão científica dos alunos de nossa região.
As fraquezas do Programa indicam que os docentes têm produção intelectual relevante, mas ainda há a necessidade de ampliar a produção qualificada com discentes e egressos, apesar do curso ser novo (início em agosto de 2016) e que, com 30 dissertações defendidas de 2018 até 2020, foram publicados 13 artigos científicos com discentes (43,3% em relação ao total de dissertações).
O espaço físico para desenvolvimento das atividades experimentais de pesquisa ainda precisa ser ampliado, com o aumento do metro quadrado por discente, hoje com média de 10-15 m2, e a necessidade de novos laboratórios e de ampliação de instrumental científico.
A fraqueza mais evidente é a internacionalização do Programa, pois as iniciativas ainda são tímidas. Mesmo com a juventude do Programa (4 anos), e a restrição causada pela pandemia do COVID19 em 2020-2021, é preciso aumentar parcerias com instituições estrangeiras, por meio de intercambio de docentes e discentes, projetos e eventos em conjunto. Algumas iniciativas já adotadas, como o I Seminário Internacional e Interinstitucional do PROBIOT, PPGQUI e PPGBIO, em 2020, que foi uma associação entre os Programas de Pós-Graduação em Química-Unioeste; Biotecnologia Aplicada-Unipar e Tecnologias em Biociências-UTFPR, com quatro palestras internacionais, pode fomentar novas iniciativas (Anexo eventos e atividades de extensão), com descrição detahada no item 3.3.
Como oportunidades, a presença do Programa em área de destaque territorial, devido à proximidade com as fronteiras de Argentina e Paraguai em região Oeste do Estado com PIB per capita acima de R$ 40.000,00, com setor produtivo voltado ao agronegócio (atividade robusta, com força na exportação de produtos) pode incentivar a formação de parcerias altamente produtivas e benéficas para o PPGQUI, principalmente para os discentes, incentivando o intercâmbio entre instituições e podendo inserir mais efetivamente o egresso no mercado de trabalho. Importante destacar que o PPGQUI está a mais de 300 km de distância de outros programas de pós-graduação em Química, ressaltando sua importância estratégica na formação e qualificação de pessoas e no avanço da pesquisa científica na área de Química na Região.
Devido à presença na região de Programas de pós-graduação em diferentes áreas com afinidade com a área da Química, surge a possibilidade da integração com estes programas e grupos de pesquisa para parcerias e uso em conjunto da infraestrutura de cada um, para fortalecer e aumentar a qualidade das dissertações e produções científicas. Um primeiro passo será dado com o I Encontro de Pesquisadores da Região Oeste do Paraná, realizado de modo virtual em março de 2021, que aproximará diversas instituições da região, e o uso compartilhado de equipamentos entre os Programas de Pós-graduação da Região Oeste.
As ameaças envolvem fatores externos cujo controle por parte do Programa é limitado, sendo necessário monitoramento e estabelecimento de barreiras para minimizar seu impacto negativo sobre as atividades dele.
Uma ameaça vem diretamente das fontes de financiamento públicas (CNPq, CAPES, FINEP, Fundações estaduais etc.), cujo montante vem diminuindo ano a ano e as perspectivas para 2021 e 2022 não são boas, com diminuição de editais de fomento, redução dos valores financiados e direcionamento para algumas áreas. A redução de bolsas de Demanda Social para discentes, para Pós-doutorandos e pesquisadores também afetam a qualidade do Programa e seu compromisso com a sociedade.
Outra ameaça é a suspensão de concurso público para docentes pelo governo Estadual do Paraná, que dificulta a inserção de novos recursos humanos no Programa e a melhoria na qualidade da formação dos discentes e na produção intelectual.
Uma ameaça que se tornou intensa nos últimos anos é o descrédito com a Ciência, sendo acusada por alguns setores da sociedade e passivamente aceito por outros de que fatos científicos são na verdade “opiniões” e que há outra “verdade”. Disseminada por incautos e mal-intencionados, tem refletido na diminuição no apoio aos cientistas e seus projetos, dificultando ainda mais o trabalho árduo destes profissionais a busca por apoio financeiro ou logístico às suas atividades.
Autoavaliação:

Comissão de Autoavaliação e Planejmanto Estratégico do PPGQUI

- Cleber Antonio Lindino (Coordenador do PPGQUI)

- Ariane Regina de Souza Rossin (Pós-Doutoranda)

- Edison Peravalo Wendler (Representante da Comunidade/Prati Donaduzzi)

- Gabriel Nardi Fraga (Egresso)

- Renato Eising (Docente)

- Sandro Fernando Stolf (Docente)

- Uilian Simões (Agente Universitário)

- Vanessa Rong Jen Chang (Discente)

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