Autoavaliação
AUTOAVALIAÇÃO
O Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais avalia anualmente os discentes e egressos do curso e elabora o planejamento estratégico com os resultados das avaliações dos docentes, discentes e egressos do curso.
O processo de autoavaliação do PPGCA é realizado por uma comissão que elabora questionários, os quais são enviados aos interessados, via GoogleForms.
Abaixo temos os gráficos dos resultados das avaliações feitas no 2º semestre de 2023:
AVALIAÇÃO DOS DOCENTES
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AVALIAÇÃO DOS DISCENTES
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AVALIAÇÃO DOS EGRESSOS
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Análise da avaliação dos discentes:
As conclusões desenvolvidas neste documento se baseiam em 42 perguntas encaminhadas para os discentes no 2º semestre de 2023.
Referente a renda familiar, sua maioria (41,2%) aufere uma renda entre 1 a 3 salários mínimos e cerca de um quarto (23,5%) entre 3 a 5 salários mínimos. Com o salário-mínimo atual de R$1.412,00, podemos considerar que 41,2% do curso pertence à classe D/E e 21,5% à classe C; isso caracteriza que o curso atende principalmente a classe baixa. Esta classe reflete na formação dos pais, onde 35,3 % das mães e 31,3 % dos pais possuem o ensino fundamental incompleto e apenas 18,8% dos pais possuem o superior completo. Já a formação discente revela que cerca de 94,1% são oriundos de escola pública no ensino fundamental e médio.
Em relação a estrutura curricular do curso, 58,8% acreditam ser coerentes com a linha de pesquisa, não havendo nenhuma indicação da opção de necessidade de atualização da estrutura curricular. Por sua vez, 82,3% consideram a infraestrutura entre muito bom a bom. Referente às pesquisas laboratoriais, cerca de 47% das pesquisas não necessitam de laboratório e os demais entendem de suficiente a parcialmente suficientes para realização das pesquisas. No que tange à avaliação sobre a necessidade de atualização das linhas de pesquisas, 75,5 % não defendem ser necessário atualizá-las. Assim, na opinião dos entrevistados em sua maioria consideram a estrutura e currículo adequados.
Em relação a melhorias da estrutura foram citados 37% para iluminação e 25% para as carteiras. Neste sentido, houve aquisição de novas carteiras por parte do campus para solução do problema e, quanto a iluminação acredita-se que as salas são muito iluminadas o que de certa forma pode resultar eventualmente em algum prejuízo para as apresentações em data show.
Quanto ao quesito “orientações” 88,2% julgam que o orientador está disponível ou sempre disponível e o atendimento administrativo foi caracterizado como muito bom (82,4%). As orientações são muito satisfatórias ou satisfatórias para 88,2%. Além disso, as aulas são muito boas para 52,9% ou boas para 47,1%, não havendo nenhuma avaliação assinalada para as opções “regular” ou “ruim”. Outrossim, referente a satisfação do discente com orientador, coordenação e disciplinas são altamente positivas e o programa foi avaliado como muito bom a bom por 93,2%.
Referente a apoio financeiro, cerca de 29,4% recebem bolsa, mas 41,7% a consideram insuficiente não refletindo na permanência no curso. Esse baixo valor das bolsas, na visão dos discentes, comparado com o nível de vida na região, reflete na insatisfação dos alunos. Contudo, trata-se de um fator não relacionado à coordenação ou ao programa ora avaliado, mas se trata de um tema relacionado às políticas públicas e orçamento disponível pelas instâncias superiores e órgãos de fomento, atrelados à condição econômica do país.
A maioria discente contempla a grade curricular e as disciplinas condizentes com o perfil do programa e o orientador e a pesquisa são importantes para o crescimento profissional (cerca de 85%). Outro dado interessante é a percepção que o orientador estimula na produção de conhecimento (92,8%), bem como as condições de produção científica são muito boas ou boas para cerca de 79%. Assim, segundo os discentes o docente atua de forma positiva na produção científica e cerca de 64,3% dos discentes gostariam de atuar na docência em alguma instituição de ensino.
Assim, de acordo com a avaliação discente, o programa possui boas ou muito boas condições de desenvolvimento das pesquisas e disciplinas curriculares, assim como a coordenação e os docentes são avaliados como quem atuam de forma correta e adequada no compromisso com o desenvolvimento científico e educacional do discente. A estrutura física é classificada como adequada precisando de algumas melhorias que estão sendo solucionadas por parte da instituição, do campus ou do docente, conforme o caso.
ANÁLISE DA AVALIAÇÃO DO DOCENTES
Na avaliação docente identificamos que dois docentes tiveram menção honrosa em seus projetos de 2020 a 2024. Não obtiveram bolsa de órgão externos, apenas a fornecida pela universidade, entretanto, 3 bolsas foram obtidas junto com empresas. Nas avaliações das linhas de pesquisas, 85% acham que uma das linhas de pesquisa tem poucos professores. Esta avaliação está sendo corrigida pois estamos abrindo vagas de credenciamento de novos docentes para a linha.
Em relação às normas do programa 57% concordam com os regulamentos e 42,9% concordam parcialmente. Neste ano (2024) estamos reavaliando nossas linhas e disciplinas com objetivo de alterar estas observações.
Em relação às dissertações defendidas, cerca de 57% acham que seus projetos têm alta aplicabilidade e 43% baixa. Estas dissertações têm relações com a atividade profissional desenvolvida atualmente pelo docente em 71,4% dos casos.
Referente à divulgação por mídias sociais, 71,4% acham insatisfatório. Esta observação concorda com a falta de divulgação das universidades públicas. Estamos aumentando a divulgação das atividades do Programa com a rede social Instagram e Facebook.
Para 42,9% dos docentes as disciplinas ofertadas no PPG são adequadas à formação e, para outros 42,9% são parcialmente adequadas. Como já citado estamos no processo de revisão do Projeto Político Pedagógico do curso.
Em relação aos alunos ingressantes, os docentes acham que sua formação é boa em 57,1%; regular ou insatisfatória 42,9%. Para a pergunta de necessidade de disciplinas de nivelamento, 57,2% acham necessário, sendo para alguns, em anos alternados e para outros, regularmente. Pela avaliação, a maioria dos docentes é a favor de disciplinas a distância (71,4%).
Sobre o processo de seleção de discentes, os professores acham de bom a regular, ou seja, é necessário mudanças na forma de ingresso dos discentes. A cada ano é reavaliado esse processo e tentamos melhorá-lo
A maioria dos docentes não realiza apresentações de seminários de grupos nem reuniões de grupos de pesquisas. As apresentações são concentradas em congressos nacionais com poucas apresentações orais, em sua maioria na forma de painel. 71% dos docentes realizam suas pesquisas com enfoque regional.
A maior parte dos docentes orienta seus mestrandos semanalmente. Os docentes acham o número de discentes que orientam adequado em 57,1% e baixo para 42,9%. Para alterar esse dado, estamos aumentando no número de ingressantes para o máximo previsto no PPP e na revisão veremos a possibilidade de aumentar (2024).
Sobre o apoio financeiro no desenvolvimento das pesquisas 42,9% acham bom, 42,9% acham regular e 14,3% insuficiente. Talvez essa desigualdade se deve às linhas com necessidades estruturais e financeiras diferentes no programa. Para a parte estrutural 71,4% acham parcialmente adequada e 28,8% acham inadequadas, estes números indicam que a estrutura física do mestrado é adequada para a maioria dos professores.
O estímulo para produzir conhecimento científico é aprovado por todos os docentes e 85,7% produzem em conjunto com seus orientandos e/ou junto com o grupo de pesquisa. Referente a estrutura laboratoriais, mais de 50% acham parcialmente suficiente a suficiente. Cerca de 85% dos docentes acham parcialmente completo a quase completo em termos de equipamentos de médio porte.
Na divulgação dos trabalhos por parte do PPG 47% acham que o PPG não realiza ações para expor seus trabalhos, isto no mínimo é estranho pois é realizado um congresso de ciências ambientais por parte do PPG para divulgação dos projetos docentes.
Em relação à estrutura do PPGCA, 85,7% acham boa e 57,1% não acham necessário alteração e 28,6% acham necessárias melhorias na internet. Esta alteração está sendo realizada pelo campus onde novos equipamentos wi-fi estão sendo instalados em 2024 para um melhor acesso docente e discente.
Análise da avaliação dos egressos
Os egressos participantes da pesquisa (16) se formaram principalmente em 2021 e 2022. Destes 18,8% estão no doutorado e 25% pretendem cursar o doutorado. Cerca de 31,3% atuam em instituições públicas no ensino, pesquisa e extensão, 25% em instituições de ensino privada e 31,3% em outras atividades relacionadas ao ensino/pesquisa, indicando que mais de 81% continuam na área de ensino/pesquisa e 31% estão cadastrados em grupos de pesquisas como líder ou integrante. Assim, fica claro que o programa contribui de forma positiva para o aumento do conhecimento científico na região.
Em relação à renda, 56,3% afirmaram que houve melhora e impactou positivamente na sua atividade funcional. Assim. Percebemos que o mestrado atua como elevação de nível na classe social.
Referente à formação e disciplinas, os egressos classificam como muito bom a bom em 100% dos casos. Na orientação cerca de 94% classificaram como bom e muito bom, mostrando que o orientador se dedica a atuar junto com os alunos. Sobre a secretaria do curso 100% atribuíram à secretaria muito bom indicando uma ótima dedicação da assistente para sanar as dúvidas e dificuldades administrativas.
Tanto o incentivo para desenvolvimento de pesquisa como a participação de eventos, foram destacados na pesquisa, com índice superiores a 80% para bom e muito bom ambas as perguntas.
No tópico de infraestrutura 87% acharam muito bom a bom, indicando que a maioria dos egressos acham a estrutura da Unioeste adequada para pesquisa. No que tange ao incentivo de publicações, 66,7% acharam muito bom a bom, indicando que o aluno é incentivado a publicar pelo orientador.
Referente aos laboratórios, cerca de 44% dos entrevistados não utilizaram as estruturas laboratoriais e 50% classificaram como muito bom a bom; ou seja, de uma forma geral os usuários do laboratório acham a estrutura adequada para publicação e desenvolvimento das pesquisas.
Perguntou-se se houve publicação dos dados da pesquisa e 30% disseram que publicaram artigo, 10% capítulo de livro, 10% livro, 10% materiais técnicos e 40% outros tipos. Aqui reflete que cerca de 1/3 dos alunos publicam artigos científicos, isto parece estar coerente com as publicações do mestrado. Uma pré-discussão deste valor em 2024 foi levado ao colegiado e uma das propostas para aumentar este índice é que o aluno tenha que entregar junto à dissertação um artigo científico ou capítulo de livro para avaliação por parte da banca.
Por último, se pediu ao egresso uma opinião sobre disciplinas à distância e 68,8% foram favoráveis a este tipo de oferta.
Conclui-se que os egressos avaliam que o programa de pós graduação em Ciências Ambientais como adequado e de boa qualidade, com os professores e agente universitário se dedicando ao desenvolvimento da pós graduação.
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