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LIVROS AUTORAIS, TRADUÇÕES E COLETÂNEA INTERNACIONAL
QUADRIÊNIO (2021-2024)
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WELTER, Nelsi Kistemacher; UTTEICH, Luciano Carlos e PRICLADNITZKY, Pedro (Orgs.). Dossiê As Pensadoras. (v. 3). Toledo, PR: Instituto Quero Saber, 2024, 330p ISBN: 978-65-5121-018-1 / DOI: https://doi.org/10.58942/eqs.83 | Este novo volume do Dossiê As Pensadoras é um testemunho da profundidade e diversidade das contribuições das mulheres para o pensamento crítico. Desdobra-se pelos vastos e interconectados domínios da filosofia política, literatura, metafísica, filosofia da educação, antropologia, história. Cada capítulo representa uma perspectiva na história de mulheres que remodelaram o cenário do pensamento em seus respectivos campos, oferecendo abordagens únicas, desafiando normas estabelecidas e contribuindo para a vitalidade intelectual de suas épocas. Os leitores e leitoras são convidados a explorar as veredas do pensamento, onde a sabedoria eloquente dessas mulheres ressoa com coragem. Elas não apenas desafiaram as convenções predominantes, mas também questionaram, ousadamente, pressupostos que por muito tempo definiram os parâmetros do discurso filosófico e cultural. Ao fazerem isso, abriram caminho para futuras gerações de pesquisadoras e pesquisadores, rompendo fronteiras sendo fonte perene de inspiração. |
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SILVA, Claudinei Aparecido de Freitas; FURLAN, Reinaldo [Orgs.] Figuras da carne: diálogos com Merleau-Ponty. São Carlos: Pedro & João Editores e São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, 2024, 354p ISBN: 978-65-5954-422-6 [Impresso Cultura Acadêmica] 978-65-5954-421-9 [Digital – Cultura Acadêmica] 978-65-265-0951-7 [Impresso – Pedro & João Editores] 978-65-265-0952-4 [Digital – Pedro & João Editores] DOI: 10.51795/9786526509524 | A presente obra coletiva corresponde à quarta edição do Colóquio Merleau-Ponty, transcorrido na cidade de Limeira (SP) nos dias 12, 13 e 14 de dezembro de 2018, reunindo estudiosos nacionais e internacionais da obra do filósofo francês em tela. A título de registro, este fora o primeiro Encontro organizado por um curso de pós-graduação externo à área de Filosofia: o Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (ICHSA), da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA). Os textos aqui reunidos gravitam em torno da questão da carnalidade, foco do Encontro, buscando situar a atualidade do pensamento de Merleau-Ponty; atualidade essa que se mostra tanto de um ponto de vista mais filosófico e conceitual quanto da interface de seus conceitos com as ciências humanas, em diferentes contextos de pesquisa. |
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MARCEL, Gabriel. Os homens contra o humano. Prefácio de Paul Ricœur. Tradução de Claudinei Aparecido de Freitas da Silva e revisão técnica de Cristiano Perius. Cascavel, PR: Edunioeste, 2023 (Série Fenomenologia e Existência, n. 4) ISBN: 978658743852-8 | Os Homens Contra o Humano de Gabriel Marcel marca pouco mais de 70 anos após a sua primeira edição em 1951 fornecendo uma radiografia do que, na época (em meio a ascensão de regimes totalitários e a Segunda Grande Guerra), o mundo conhecera os horrores cujos reflexos se faz sentir até hoje. Disso advém o caráter atual e crucial das reflexões insurgidas por essa desafiadora obra. |
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SILVA, Claudinei Aparecido de Freitas da (Org.). Fenomenologia no Cerrado. Toledo, PR: Instituto Quero Saber, 2023, 226p (Coleção do XIX Encontro Nacional de Filosofia da ANPOF) ISBN: 978-65-5121-002-0 / DOI: https://doi.org/10.58942/eqs.74p | O presente trabalho se insere num projeto editorial de longo alcance reunindo os textos apresentados por ocasião do XIX Encontro Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF) sediado em Goiânia, entre os dias 10 e 14 de outubro de 2022. O evento, transcorrido na região Centro-Oeste do país, cultura do cerrado, numa gestão de descentralização do que se produz na comunidade filosófica nacional, deixa, pois, um marco indelével. Esse marco tem uma de suas expressões o fazer fenomenológico, práxis essa que instituíra uma longa e forte tradição de pensamento na cultura não somente filosófica do século passado, mas multidisciplinar na seara das ciências humanas em geral, além, é claro, das ciências médicas. Com isso, os textos aqui reunidos primam pelo rigor e originalidade perfazendo, à luz dessa cartografia, o quadro atual das pesquisas fenomenológicas em curso no sistema de pós-graduação na área em rede nacional. |
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WELTER, Nelsi Kistemacher e PRICLADNITZKY, Pedro (Orgs.). Dossiê As Pensadoras(v. 2). Toledo, PR: Instituto Quero Saber, 2023, 316p ISBN: 978-65-87843-83-4 / DOI: https://doi.org/10.58942/eqs.64 | A história da filosofia é um registro complexo e multifacetado de inclusões e exclusões, de esquecimentos e redescobertas. Cada geração conhece apenas parcialmente sua própria tradição porque cada uma vê a história da filosofia através das lentes das categorias contemporâneas, tanto filosóficas quanto culturais. A filosofia do presente não é um único livro contendo todas as informações dos livros anteriores, mas sim uma pilha de livros que revela múltiplos mundos de ideias. Ao explorar essa pilha de livros, podemos descobrir perspectivas alternativas àquelas que são populares no momento. Se formos um pouco persistentes nessa exploração iremos nos deparar com perspectivas que nunca tínhamos ouvido falar. No vasto reino do conhecimento humano e da investigação intelectual, certas vozes ecoaram pelos corredores do tempo, deixando marcas indeléveis na paisagem da filosofia. Essas vozes, no entanto, nem sempre receberam o reconhecimento que merecem. Por muito tempo, as páginas da história foram dominadas pelos contos dos pensadores, enquanto as contribuições inestimáveis de filósofas foram frequentemente marginalizadas, ofuscadas ou totalmente apagadas. É um silêncio narrativo que perdurou séculos, deixando muitas obras de grande profundidade e sofisticação argumentativa escondidas esperando para serem descobertas. É propriamente essa nova perspectiva que o segundo Dossiê As Pensadoras abre originalmente. |
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DIAS, José; SANTOS Priscila. Conexões: o direito através de lentes filosóficas. Toledo, Pr.: Instituto Quero Saber, 2023, 178p ISBN: 978-65-5121-004-4 / DOI: https://doi.org/10.58942/eqs.73 | Conexões: o Direito através de lentes filosóficas é uma tessitura intelectual que busca promover a reflexão de temas complexos que entrelaçam a filosofia do direito a diversos ramos do pensamento humano. Cada capítulo contribui, com sua abordagem própria, para a compreensão mais profunda das interseções entre teoria e prática, entre reflexão filosófica e construção normativa. Ao seguir essas trilhas de pensamento, o leitor será convidado a questionar, a refletir e, esperamos, a vislumbrar novas perspectivas que enriqueçam sua compreensão do direito e da justiça em nossa complexa sociedade. |
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KAHLMEYER-MERTENS, Roberto S.; et al. (Orgs.). STVDIVM: anuário do grupo de pesquisa, Fenomenologia, Hermenêutica e Metafísica. Vol. V. Toledo, PR: Instituto Quero Saber, 2023, 446p ISBN: 978-65-87843-95-7 / DOI: https://doi.org/10.58942/eqs.71 | Com o propósito de apresentar saldos de pesquisas em seus atuais e diversos estados de elaboração, a obra que ora se apresenta resulta de um empreendimento promovido pelos integrantes do Grupo de Pesquisa em Fenomenologia, Hermenêutica e Metafísica da UNIOESTE. Todavia, com o ímpeto de reforçar a vocação de abertura ao conhecimento e ao espírito democrático, o anuário acolhe também produções de articulistas pertencentes à distintas instituições de ensino superior, cujas pesquisas voltam-se à temática do livro. Assim, além do retrato sério e genuíno da fenomenologia e dos estudos de filosofia existencial feitos no Oeste do Paraná, oferecemos também a mão estendida em amizade a representantes desses estudos situados nos estados de SP, RJ, SC, ES, MS, RN e RS. |
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FREZZATTI JR, Wilson Antonio. Nietzsche contra Darwin. São Paulo: Editora Unifesp, 2022, 176p (Sendas & Veredas) ISBN: 9786556321486 / e-ISBN: 9786556321479 | As críticas nietzschianas contra o darwinismo, ou contra aquilo que Nietzsche acredita serem o darwinismo e as ideias de Darwin, suas críticas ao mecanicismo e, como acreditamos, sua rejeição a projetos eugenistas imbricam-se na noção nietzschiana de vida como processo contínuo de autossuperação, na sua tentativa de superação da metafísica e dos conceitos fixos, absolutos e imutáveis. O homem não tem uma natureza a ser atingida, seja ela predeterminada ou finalidade de um processo evolutivo. Nietzsche alerta-nos contra a "necessidade atomista", tanto em sua vertente corporal como anímica. |
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ANTUNES, Jadir; MELO, Ricardo Pereira; PRADO, Carlos. (Orgs.). Bonapartismo, história e revolução: reflexões sobre o 18 de brumário de Luís Bonaparte de Karl Marx. Uberlândia, MG: Navegando, 2022. ISBN: 978-65-81417-52-9 | Em 1848, a aparente harmonia social proclamada pelos ideólogos da Filosofia do progresso foi interrompida de maneira devastadora por diversas insurreições por toda a Europa, especialmente na França. Marx permaneceu atento e acompanhou todo o processo político da luta de classes na França e suas considerações sobre a ascensão e queda da II República Francesa foram registradas, inicialmente nas páginas da Nova Gazeta Renana, jornal em que era editor-chefe e, posteriormente, em O 18 de brumário de Luís Bonaparte escrito em 1852. Marx, nessa obra, apresenta uma análise histórica minuciosa e extremamente rica que se mostra ainda hoje relevante e necessária. |
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BASSANI, Douglas Antonio; BRAGGIO, Ana Karine (Orgs.). Anais da XXV Semana Acadêmica de Filosofia "Diálogos entre a Filosofia, a educação e a política". Toledo, PR: Instituto Quero Saber, 2022, 178p ISSN: 2175-5345 | A XXV Semana Acadêmica de Filosofia da Unioeste, como nas edições anteriores, trouxe o tema ligado à educação e à formação de professores. Nessa edição o tema foi: "Diálogos entre a Filosofia, a educação e a política”. A seleção da temática foi direcionada por acadêmicos do curso de graduação em filosofia, de todas as séries, por perceberem que o momento atual, permeado pela polarização ideológica e política e pela reforma educacional que afeta principalmente o ensino médio e as disciplinas da área de ciências humanas, carece de reflexão filosófica. |
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WELTER, Nelsi Kistemacher & CUNHA, Junior (Orgs.). Dossiê As Pensadoras. Toledo, PR: Instituto Quero Saber, 2021, 240p ISBN: 978-65-87843-26-1 / DOI: https://doi.org/10.58942/eqs.29 | Um dos grandes debates suscitados contemporaneamente está relacionado à questão do cânone filosófico, onde a ausência das mulheres na filosofia pode ser facilmente constatada. Mesmo excluídas e silenciadas, As Pensadoras fizeram parte da história da filosofia, ou seja, a filosofia não foi e nem é feita apenas por homens. Desse modo, dar visibilidade ao aspecto metodológico e à abordagem da história da filosofia a partir d’As Pensadoras não pretende apenas reajustar a história da filosofia, mas, sobretudo, busca recuperar as vozes invisibilizadas das mulheres, ressaltando sua importância para o fazer filosófico. Tal esforço se faz necessário tanto na universidade como no ensino médio. Sendo assim, o Dossiê visa constituir uma ferramenta pedagógica e de leitura, com o intuito de apresentar algumas pensadoras e as suas contribuições para o público de alunos e alunas do ensino médio, buscando preencher, de algum modo, a grande lacuna existente nos materiais didáticos voltados a esse público no que diz respeito à apresentação de filósofas e pensadoras de áreas afins. |
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WELTER, Nelsi Kistemacher; SILVEIRA, José Atílio Pires da (Orgs.). Anais da XXIV Semana Acadêmica de Filosofia “Filosofia e pandemia: problematizar o hoje e reinventar o amanhã”. Toledo, PR: Instituto Quero Saber, 2021, 160p ISSN: 2175-5345 | Neste volume estão reunidos os resumos dos trabalhos apresentados na XXIV Semana Acadêmica de Filosofia da Unioeste, realizada entre os dias 7 e 9 de julho de 2021. A publicação deste volume dos Anais da Semana Acadêmica é mais do que o registro dos trabalhos apresentados, é um manifesto da vontade humana e sua capacidade de realização, é um manifesto contra o descaso com que é tratada a educação nestes tempos de douta ignorância agravada pela pandemia da COVID-19, é um manifesto de que a filosofia é uma atividade tão importante quanto o pão de cada dia, é um manifesto de que é possível se fazer história mesmo quando o tempo é negado. |
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WELTER, Nelsi Kistemacher e aliii. (Orgs.). Temas em teoria da justiça IV: 50 anos de Um Teoria da Justiça de John Rawls. Guarapuava, PR: Apolodoro Virtual Edições, 2021, 248p ISBN 978-65-88619-20-9 | Agradecemos a todos os professores, pesquisadores e estudantes que colaboraram com o envio de textos a essa coletânea a respeito do pensamento do filósofo norte americano John Rawls em comemoração aos 50 anos de publicação de sua obra Uma Teoria da Justiça. Essa coletânea é a quarta de uma série de publicações a respeito de temas relacionados com a área de ética, filosofia política e filosofia do direito que reúne periodicamente estudos mediante a chamada de textos a pesquisadores de todo o país ou até mesmo de outros países, caso sejam recebidas propostas do exterior. A presente edição da série foi idealizada pelos professores que fazem parte do diretório de grupos de pesquisa do CNPq denominado “Teorias da Justiça” vinculado à Universidade Estadual de Londrina e dos professores que fazem parte do diretório de grupo de pesquisas do CNPq denominado “Ética e Política“ vinculado à Universidade Estadual do Oeste do Paraná. |
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COSTA, Marta Nunes da (Org). Direito à rebelião: reflexões críticas a partir da história da filosofia política, vol. 1. São Paulo: Liber Ars, 2021, 234p
ISBN: 6559530469 |
Este livro nasceu do projeto de pesquisa intitulado “Direito à rebelião? Reflexões críticas a partir do legado da história da filosofia política" financiado pelo CNPQ no âmbito da chamada MCTIC/CNPq Nº 28/2018. O objetivo desta pesquisa foi reconstruir os conceitos centrais ao longo da história moderna e contemporânea da filosofia e teoria política, de modo a captar, por um lado, a permanência da constelação de conceitos através da qual a autoridade política é pensada, justificada e legitimada e, por outro lado, as mutações nesses conceitos que impactam significativamente não só no nosso modo de pensar, mas no nosso modo de agir no mundo. Neste sentido, este livro é o primeiro volume deste esforço coletivo de dar conta destes conceitos políticos e suas mutações. |
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Marta Nunes da Costa (Org). Despotismos democráticos. São Paulo: Liber Ars, 2021, 190p ISBN: 978-65-5953-045-8 | É possível falar de despotismos democráticos, i.e., de atribuir o adjetivo “democráticos”, no plural, ao(s) despotismo(s)? Pode haver vários tipos de despotismo, em simultâneo, num horizonte democrático? Este livro nasce da intuição de que a resposta a esta questão é positiva, porém, como qualquer trabalho que exige a atividade de pensar, a hipótese inicial precisou ser testada, confirmada ou abandonada. A partir de um diálogo direto com vários autores – Tocqueville, Schmitt, Arendt, Foucault, entre outros – a autora oferece, num primeiro momento, uma reconstrução do imaginário coletivo (democrático e liberal) que ainda nos define, para, num segundo momento, construir um diagnóstico do presente. Apesar das dificuldades e aporias trazidas pela democracia liberal, é preciso ganhar consciência de que esta tem em si sementes anti-democráticas, anti-liberais e até totalitárias. O processo de formação de um juízo – moral e político – não é automático nem evidente. Julgar bem exige ter contacto com a realidade, não abdicar dela, tal como exige não abdicar da verdade enquanto referência que existe para além de nossas percepções ou interpretações. Não se trata apenas de defender o mundo e salvaguardá-lo por aquilo que ele é – fruto de nossas escolhas e de nossa ação – mas, sobretudo, de defender o mundo e salvaguardá-lo para nossos filhos, para as próximas gerações, para que elas saibam pela experiência, a importância da liberdade, de ser e estar com os outros, de cuidar de si e cuidar dos outros, de se conhecer e de conhecer os outros, de forma direta e verdadeira. |
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SILVA, Claudinei Aparecido de Freitas da. Vozes/voces filosóficas sobre o/el ecomunitarismo: homenagem ao Prof. Claudinei Aparecido de Freitas da Silva e a Sirio López Velasco no seu 70 aniversário. Porto Alegre: Fi, 2021, 413p
ISBN - 978-65-5917-248-1 DOI - 10.22350/9786559172481 |
El Prof. Dr. Claudinei Aparecido de Freitas da Silva concibió este libro como un homenaje a mi 70 aniversario. Hoy las circunstancias de una inesperada enfermedad hacen que el homenaje deba ser prestado en primerísimo lugar al profesor Claudinei y su familia. Agradecemos a tod@s quienes han colaborado en esta obra. Sirio Lopez Veslaco, filósofo uruguaio radicado no Brasil. |
QUADRIÊNIO (2017-2020)
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RIBOT, Théodule. As doenças da personalidade. Tradução de Wilson Antonio Frezzatti Jr. São Paulo: Editora Unifesp, 2020, 208p (Sendas & Veredas) ISBN: 9786556320182 / e-ISBN: 9786556320120 | Não sabemos com certeza quais os textos de Ribot que foram lidos por Nietzsche. Embora consideremos ser impossível refazer toda a trama de influências sobre o pensamento nietzschiano, podemos encontrar na obra do filósofo alemão várias semelhanças teóricas com os textos de Ribot: a continuidade entre o físico e o espiritual; a consciência como produto do desenvolvimento orgânico; o projeto de uma nova psicologia; a decadência cultural causada por doenças fisiológicas; entre outras. Não se trata, entretanto, de mostrar uma influência, mas de compreender que, de alguma forma, Nietzsche estava inserido em um projeto de transformação dos modos de conhecimento e de entender o mundo, o homem e a cultura, especialmente no contexto francês da psicofisiologia. As Doenças da Personalidade, publicado em 1885, é o último livro da trilogia sobre doenças psicológicas, que já havia investigado as desordens da memória e da vontade. Ribot aborda os vários tipos de doenças da personalidade para esclarecer como a evolução construiu algo tão complexo como a personalidade e a individualidade humanas. Em todos os casos, inclusive o normal, os estados psicológicos remetem a estados físicos. O texto pretende mostrar que o eu não é uma entidade unitária e imutável, causa das ações humanas, mas uma multiplicidade dinâmica de ações nervosas e, portanto, a resultante de processos orgânicos. |
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NUNES DA COSTA, Marta. Representação: variações de um conceito. São Paulo: LiberArs, 2020, 152p ISBN: 978-65-86123-46-3 | Nas últimas décadas, a teoria democrática ganhou estatuto independente face a outras teorias políticas de governo e, no centro dela, observamos o deslocamento da preocupação com a definição e caracterização da representação política para a definição e caracterização da representação política democrática. Com efeito, a primeira não garante a segunda. O problema de definir e caracterizar o que torna a representação política democrática já seria suficientemente complexo por si só; porém, a este problema, pensado a partir da perspectiva interna do Estado-Nação, somos forçados a adicionar uma camada suplementar, a saber a camada das relações entre Estados, dada a reconfiguração trazida pela globalização cada vez mais acelerada dos últimos quarenta anos. Assim, o problema não é só identificar as condições necessárias que tornam a representação política nacional democrática, e portanto, caracterizar o tipo de relação representativa entre representantes e representados a nível interno mas também é preciso dar conta de outras formas de configuração da relação representativa, a nível transnacional e supranacional, que afetam diretamente o modo de funcionamento interno mas que, pela sua natureza e especificidade, não se sujeitam à dinâmica da reciprocidade implicada e exigida na primeira. É esta assimetria – entre nações e agentes e/ou interesses supranacionais/ globais – que obriga a uma reavaliação e redefinição das teorias democráticas existentes. O conceito de representação torna-se essencial nesta tarefa. O objetivo deste livro é oferecer alguns olhares sobre a complexidade do conceito e práticas de representação política. |
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NUNES DA COSTA, Marta. Razões, paixões, utopias: democracia em questão. São Paulo: LiberArs, 2018, 160p ISBN: 9788594591005 | Razões, paixões, utopias: democracia em questão. O tema deste livro surgiu de uma inquietação presente e uma perplexidade intuída e racionalizada sobre quão distantes estamos ainda de realizar as promessas democráticas. Por ‘promessas democráticas’ entendo aquelas promessas que se tornaram condição necessária para pensar a nossa condição presente, a partir do legado revolucionário francês da ‘igualdade, liberdade e fraternidade’. Essas, que estão na base da construção política contemporânea, seja por um viés mais republicano ou liberal, se transmutam na proliferação de contradições teóricas e existenciais que não podem continuar sendo ignoradas. A igualdade prometida se depara com a exacerbamento das desigualdades sociais, políticas e econômicas; o ideal de liberdade se confronta por sua vez com refinamento de técnicas de exploração e dominação, não só na esfera do ‘trabalho’ como também se estendendo a todas as outras – digamos ‘refinamento’ pois a manutenção de uma lógica opressiva depende da transmutação do próprio conceito de liberdade em que 'ser livre' passa a significar ‘poder dominar o próximo’. Por fim, o ideal de fraternidade, que em si mesmo revela o paradoxo da exclusão de metade do gênero humano (as mulheres), transmutou-se em conceitos progressivamente tornados banais (normalizados) tais como o conceito de solidariedade social, mas desprovidos de conteúdo efetivo. |
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BASSANI, Douglas Antonio. Sobre a concepção operacional de significado dos conceitos teóricos. Porto Alegre: Editora Fi, 2020, 96p ISBN - 978-65-87340-12-8 | A pesquisa que resultou neste livro destaca o contexto histórico da filosofia da ciência do final do século XIX e início do século XX, em particular, sobre o desenvolvendo da concepção operacional de significado apresentada por Percy Williams Bridgman (1882-1961). Procuramos apresentar as principais ideias desta concepção na ciência desde o seu início, quando da publicação da obra intitulada The Logic of Modern Physics em 1927, até sua última obra, The Way Things Are em 1959, apresentando as influências no pensamento de Bridgman das filosofias de Ernst Mach, Henri Poincaré e Albert Einstein. Destacamos também nesta pesquisa a análise sobre o significado operacional de conceitos e princípios da Lógica, bem como o construtivismo em filosofia da matemática revelado pela obra A Physicist’s second reaction to Mengenlehre publicada em 1934. O debate sobre os fundamentos da ciência que originou as principais concepções filosóficas da ciência do final do século XIX até quase a metade do século XX será destacado aqui, mostrando que a preocupação com a elaboração de uma concepção filosófica fazia sentido em uma época de forte desenvolvimento das teorias das ciências da natureza, acarretando em uma análise sobre os conceitos teóricos, seus significados, bem como sobre a possibilidade de verificação dos mesmos. |
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DESCARTES, R. Discurso do método & Ensaios. Tradução de César Augusto Battisti et alli. São Paulo: Editora Unesp, 2018, 525p, ISBN: 9788539307555 | Em outubro de 1637 é anonimamente publicada, com o título de Discurso do método para bem conduzir a própria razão e procurar as verdades na ciência, mais A dióptrica, Os meteoros e A geometria que são ensaios desse método, a primeira obra de Descartes, unanimemente considerada como um marco fundamental para o processo de constituição da ciência moderna. Discurso & ensaios anuncia explicitamente o advento de uma filosofia prática que promove a união entre a ciência e a técnica, dando o primeiro passo para o nascimento da tecnologia, entendida como racionalização científica (metódica) da técnica, para tornar efetivo o ato técnico de controle (domínio) da natureza, cuja possibilidade se assenta na concepção de que a natureza é simples matéria em movimento, desprovida de qualquer finalidade intrínseca. |
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SILVA, Claudinei Aparecido de Freitas da. A natureza primordial: Merleau-Ponty e o ‘logos do mundo estético’. (2ª edição revista e ampliada). Cascavel, PR: EDUNIOESTE, 2019, 234p, (Série Fenomenologia e Existência, 3), ISBN: 978-85-7644-352-0 | Que interesse, em especial, o tema da Natureza pode surtir no debate filosófico atual? Sobre qual campo heurístico se torna plausível a filosofia interrogar outra significação da Natureza para além das próprias ciências da natureza? Como a fenomenologia e a ontologia logram cumprir um questionamento mais radical dessa tarefa? Tratar-se-ia, aqui, de mais uma filosofia da natureza, em seu formato tradicionalmente metafísico? É possível interpelar outra ideia de Natureza, sem se tornar vítima da ilusão retrospectiva do naturalismo? Essas, entre outras questões, circunscrevem a atmosfera geral que move o curso do presente estudo tendo, como referência, a obra de Merleau-Ponty; obra essa animada, do início ao fim, por uma interrogação fundamental em torno do sentido primordial da Natureza. Merleau-Ponty jamais deixara de realçar o quanto a ciência e a filosofia exigem ser interrogadas a partir de suas próprias origens. |
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SILVA, C. A. F.; RIVA, F. (Org.). Compêndio Gabriel Marcel: homenagem aos 90 anos de publicação do ‘Diário Metafísico’. Cascavel, PR: EDUNIOESTE, 2017, 545p, ISBN: 978-85-7644-341-4 | Esta obra marca a entrada de Gabriel Marcel na cena filosófica, projetando-o imediatamente como um filósofo maior. Um diário é constituído de notas tomadas para si mesmo no fim do dia. Há “diários íntimos” onde se narra acontecimentos de sua vida interior e fatos do cotidiano. O diário permite, afinal, a descoberta, a expressão e a construção de si. Na França, o gênero toma curso no século XIX com Benjamin Constant. Mas o diário de Gabriel Marcel não é um diário íntimo de forma que o leitor não apreende muito sobre a personalidade de seu autor. O diário mantido cotidianamente por Marcel é um diário “metafísico”. Trata-se, certamente, de uma questão de experiência cotidiana, existencial, mas é uma exploração filosófica que aí se dirige. Marcel não é seguramente o primeiro nem o único ao tomar notas ao fim de seu trabalho. Ele não é o primeiro no sentido de não mais perseguir certa empresa filosófica que consiste em não apagar o tempo da escritura prosseguindo cada dia de trabalho sem retornar para riscar o que teria escrito anteriormente e avançar no pensamento a partir de uma reflexão sobre a experiência (ou reflexão segunda). |
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EL, Gabriel. Fragmentos filosóficos (1909-1914). Tradução: Claudinei Aparecido de Freitas da Silva. Cascavel: EDUNIOESTE, 2018, 93p, ISBN: 978-85-7644-351-3 | A proposta, em pauta, de publicação dos Fragmentos filosóficos (1909-1914) se insere num projeto maior de tradução e publicação das obras do filósofo, compositor e dramaturgo francês Gabriel Marcel (1889-1973). Trata-se de um projeto que surge a partir de um percurso ainda pioneiro, aqui no Brasil, de revitalizar a obra de um dos mais expressivos pensadores contemporâneos. Marcel é, ainda, um autor desconhecido, especialmente, entre o público acadêmico brasileiro. Assim, Com essa edição, o público leitor de língua portuguesa tem, em primeira mão, um dos textos mais pujantes e, talvez, emblemáticos para se situar a gênese da história da filosofia no século XX. Trata-se, em especial, de alguns manuscritos seletos que, em gérmen, anunciariam alguns dos temas capitais que viriam constelar, de maneira inequívoca, tanto o desenvolvimento da fenomenologia em solo francês quanto da assim reportada “filosofias da existência”. |
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HEUSER, Ester Maria Dreher (Org.). Contra o juízo: Deleuze e os herdeiros de Spinoza. Curitiba: Appris, 2019, 207p (Coleção Filosofia e Educação) ISBN: 978-85-473-3632-5 | O tempo atual demanda um esforço brutal na direção da busca de fendas reconstrutoras de paisagens, brechas inspiradoras de novas geografias, becos produtores de oxigênio, buracos criadores de armas, vazios preenchidos de um vitalismo espaçoso... E por que falo de esforço? Porque estamos muito cansados. Fadigados das novas formas de tirania contemporânea: informações inócuas, comunicações nocivas, relacionamentos hostis, solidões solitárias, enfim, o reino da doxa em ascensão deliberada. A fundamental imagem de uma “solidão povoada” apregoada por Deleuze é feitiçaria para alguns de nossos contemporâneos. |
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HANTUNES, Jadir. Marx e o fetiche da mercadoria: contribuição à crítica da metafísica. Jundiaí, SP: Paco Editorial, 2018, 408p, ISBN: 9788546212927 | Marx e o Fetiche da Mercadoria: contribuição à crítica da Metafísica mostra como o fetiche da mercadoria é uma continuidade do fetiche da religião e da metafísica criticado por Marx em sua juventude. O livro mostra como o mundo moderno da mercadoria continua a história das duplicações e das fantasmagorias da religião cristã e da metafísica, tais como aquém e além, relativo e absoluto, essencial e não essencial, humano e divino, mundano e sagrado, ao produzir o dinheiro como o Deus do mundo da mercadoria e uma cultura alienada, fetichizada e reificada correspondente à devoção mística e religiosa deste novo Deus. |
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AMES, José Luiz. Conflito e liberdade: a vida política para Maquiavel. Curitiba: CRV, 2017, 228p ISBN:978-85-444-2205-2 /DOI: 10.24824/978854442205.2 | No esteio da interpretação republicana da obra de Maquiavel, que ganhou força considerável a partir da segunda metade do século XX, inúmeros trabalhos foram publicados, sem que nenhum deles tenha colocado em seu centro a questão do conflito político. É precisamente o que faz José Luiz Ames no importante livro que o leitor tem em mãos. E ele o faz de maneira sistemática, meticulosa, rigorosa, saindo em busca das várias formas que o problema adquire ao longo das obras de Maquiavel. Mostrando como Maquiavel ata o nó que prende vida política e conflito, Ames pode fazer seu percurso pelos textos do florentino. Mas irá privilegiar as formas da liberdade, vale dizer, sua constituição, sua fundação, sua conservação, e também sua destruição, sua negação, seu esquecimento e abandono na história dos corpos políticos. Algumas das questões políticas mais prementes, sobretudo aquelas que dizem respeito à natureza do exercício do poder e da participação popular nas democracias modernas, podem ser iluminadas a partir dos trabalhos de Maquiavel. Ames nos conduz, por meio de seu minucioso estudo sobre Maquiavel, ao coração da vida política moderna, onde nascem e morrem todas as nossas ilusões e esperanças. |
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NUNES DA COSTA, Marta. Ensaios no feminino. São Paulo: LiberArs, 2018, 91p ISBN: 978-85-9459-071-8 | Neste livro estão cinco ensaios que respondem a uma inquietação específica, a saber, a necessidade de compreender e atribuir sentido ao lugar das mulheres, não só na Filosofia enquanto disciplina e prática, mas também na sociedade que se diz ‘democrática’. Cada ensaio oferece uma perspectiva deste lugar: o lugar das mulheres na academia, o que se prende com questões de representatividade e da própria experiência de ser mulher neste meio; o lugar das mulheres na relação dialética entre a lógica patriarcal, desigualdade e capitalismo; o lugar das mulheres como evidência das contradições entre uma sociedade ‘democrática’ e um sistema de práticas marcado pela violência naturalizada e suas injustiças subsequentes; o lugar das mulheres no espaço conceptual e prático de liberdade, assim como seu posicionamento no desafio de pensar um mundo mais justo; por fim, o lugar das mulheres na narrativa de promessa de uma revolução movida por ideais igualitários e democráticos. |
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KAHLMEYER-MERTENS, Roberto Saraiva. 10 lições sobre Gadamer. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017, 184p ISBN: 9788532653406 | Em 10 lições sobre Gadamer, o Prof. Kahlmeyer-Mertens, mais do que acesso facilitado às ideias de um pensador, busca conduzir o leitor ao horizonte interpretativo a partir do qual os temas da hermenêutica filosófica ganham voz. Ao publicar esse título, a Coleção 10 lições da Editora Vozes entrega ao público a primeira obra de introdução inteiramente dedicada a Gadamer escrita originalmente em português. |
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SCHMIED-KOWARZIK, Wolfdietrich. A relação dialética do homem com a natureza: estudos histórico-filosóficos sobre o problema da natureza em Karl Marx. Tradução: Rosalvo Schütz. Cascavel, PR: EDUNIOESTE, 2019 ISBN: 9788576443407 | Nessa obra, Wolfdietrich Schmied-Kowarzik trava um debate científico-filosófico sobre a natureza, em que fica evidente que Marx expressa uma preocupação com a natureza, com a terra, com o solo, e isto é evidenciado em sua crítica à produção burguesa de valores que pressupõe o trabalho e a natureza, uma vez que, para ele, trabalho é uma relação metabólica entre o homem e a natureza. Para que haja valores de uso, são necessários dois fatores: o substrato material, que a natureza oferece, e o trabalho, com o qual o homem transforma a natureza para satisfazer as suas necessidades. É pelo trabalho que o homem se apropria dos recursos da natureza, imprimindo-lhes forma útil à sua vida e, atuando assim sobre a natureza externa e inorgânica, ele a modifica e transmuda a si mesmo. |
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FREZZATTI JR., Wilson Antonio. Nietzsche e a psicofisiologia francesa do século XIX. São Paulo: Humanitas, 2018, 228p [Nietzsche em Perspectiva, 5] ISBN 978-85-7732-360-9 | Dirigindo-se à França do século XIX, Wilson Frezzatti procura resgatar o itinerário que ligou filosofia, fisiologia e psicologia, ou seja, situar o ambiente e as teses que ampararam o surgimento de um estudo fisiopsicológico ou psicofisiológico em relação com o discurso filosófico daquele momento. Nessa perspectiva, o que Frezzatti mostra é que Nietzsche não se coloca na condição de um cientista ou seguidor das ideias de Ribot, mas na de alguém que empregou alguns conceitos psicológicos conforme suas necessidades filosóficas. Ademais, ao lado de semelhanças entre seu pensamento e o de Ribot, encontraremos diferenças que são cruciais para que o autor de Além de bem e mal mantenha sua independência filosófica e seu projeto de superação da metafísica e de elevação da cultura (a filosofia do porvir) [...]. A construção da psicologia nietzschiana se faz contra a psicologia vigente, o que lhe dá um caráter antimetafísico, antimoral e antiidealista. |
QUADRIÊNIO (2013-2016)
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Alberto Marcos Onate. Ficção e tempo na filosofia de Edmund Husserl. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2016, 198 p (Série Filosofia; 228) ISBN: 978-85-397-0861-1 | Retratando o papel pontual dos processos ficcionais e temporais em cada etapa da meditação de Edmund Husserl, o autor busca cotejar a variabilidade terminológica husserliana empregada para designar os processos figurativos em seus sentidos respectivamente latos e estritos: ficção (Fiktion)/fantasia (Phantasie), consciência imaginativa (Bildbewusstsein), imaginação (Imagination, Einbildungskraft). Acesso: https://editora.pucrs.br//Ebooks/Pdf/978-85-397-0861-1.pdf |
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GUÉROULT, Martial. Descartes segundo a ordem das razões. Tradução: César Augusto Battisti e outros. São Paulo: Discurso Editorial, 2016, 824p. ISBN: 978-85-9470-003-2 | O livro de Martial Gueroult sobre Descartes foi sempre uma referência indispensável, principalmente pelo rigor da abordagem e pelo encadeamento preciso da demonstração das teses que se esboçam nas Meditações Metafísicas. Como afirmara o intérprete francês: “Se a ordem analítica é a única a buscar a demonstração válida da filosofia e se apenas as Meditações (que se desenvolvem rigorosamente segundo essa ordem) permitem compreender singularmente o conjunto da doutrina, não há outro método para compreender as Meditações em si mesmas a não ser o de colocar em evidência esta ordem analítica pela qual as Meditações procederam exclusivamente na demonstração de suas verdades”. |
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SILVA, Claudinei Aparecido de Freitas da Silva; CARDOSO NETO, Libanio e KAHLMEYER-MERTENS, Roberto Saraiva (Orgs.). Festschrift aos 20 anos do Simpósio de Filosofia Moderna e Contemporânea da Unioeste. Cascavel, PR: EDUNIOESTE, 2016, 262p ISBN: 978-85-7644-323-0 | No ambiente peculiar da filosofia, o que se costuma nomear com a palavra alemã Festschrift invariavelmente se tornou homenagem a uma personalidade acadêmica em uma de suas efemérides. A obra propõe edição festiva para um evento que soma vinte edições consecutivas, e que, não apenas tornou-se autônomo, mas espiritualizou-se, a ponto de, entre os da UNIOESTE, passar como um de nós, em sua personalidade, anseios e brios. É isso que justifica um Festschrift para o Simpósio de Filosofia Moderna e Contemporânea da UNIOESTE, realizado desde o ano de 1995. Acesso: https://editora.pucrs.br/Ebooks/Pdf/978-85-397-0861-1.pdf |
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SILVA, Claudinei Aparecido de Freitas da. (Org.). Kurt Goldstein: psiquiatria e fenomenologia. Cascavel, PR, EDUNIOESTE, 2015, 165p. [Série Estudos Filosóficos, n° 15] ISBN: 978-85-7644-302-5 | Kurt Goldstein (1878-1965) foi um pensador subversivo – tão subversivo que Merleau-Ponty descreveu seu trabalho como uma “teoria existencial”. Fato é que Goldstein escolheu a medicina, e, especialmente, a psicopatologia, pela preocupação humanitária com aqueles pacientes que eram negligenciados pela ciência de sua época. Assim, a abordagem de Goldstein é uma crítica mais interna que externa da ciência. O reconhecimento do aspecto existencial do comportamento não é uma revogação de seu estudo ou análise científica. É uma transformação subversiva da ciência. É, portanto, esse panorama geral que a presente coletânea sobre a obra de Goldstein abre, em especial, no Brasil, como um projeto pioneiro, num momento em que se completa exatos 50 anos de sua morte. |
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SILVA, Claudinei Aparecido de Freitas da Silva e MÜLLER, Marcos José (Orgs.). Merleau-Ponty em Florianópolis. Porto Alegre: FI, 2015, 399p ISBN: 978-85-66923-56-8 | O que se pode criar, hoje, a partir do legado de Merleau-Ponty? No Brasil, as ideias do filósofo foram fundamentais para o educador social Paulo Freire ao conceber o seu método de alfabetização de adultos. Da mesma forma, tais ideias estão presentes em diferentes trabalhos de artistas ligados ao movimento neoconcreto. Hélio Oiticica e Lygia Clark, nas artes plásticas, Ferreira Gullar na literatura e poesia são alguns exemplos expressivos dessa influência. Também na área clínica, psicólogos, psicanalistas e psiquiatras buscam, nas teses de Merleau-Ponty a respeito da experiência de percepção do “outro”, modelos para se pensar ocorrências como o desejo, a paixão e a pulsão. As reflexões políticas de Merleau-Ponty, acerca dos paradoxos do socialismo real e do capitalismo baseado no consumo, também inspiram a crítica aos regimes totalitários em todo o mundo, inclusive no Brasil, à época dos governos militares. Este livro se propõe mapear alguns dos efeitos continuados e contemporâneos das ideias de Merleau-Ponty, especialmente seu elogio à ambiguidade como autorização à tolerância e à solidariedade, pilares constitutivos das políticas e das práticas de inclusão social. |
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SILVA, Claudinei Aparecido de Freitas da. (Org.). Encarnação e transcendência: Gabriel Marcel, 40 anos depois. Cascavel, PR, EDUNIOESTE, 2013, 153p. [Série Estudos Filosóficos, n° 14] ISBN: 978-85-7644-285-1 | Esta obra presta um tributo a Gabriel Marcel (1889-1973), um dos grandes precursores da filosofia francesa contemporânea, por ocasião dos 40 anos de sua morte. Os textos reunidos nesta coletânea mapeiam um especial relevo quanto aos trabalhos ainda incipientes em torno do autor em foco. Questões como o estatuto da Filosofia, a problemática do corpo e da intersubjetividade, o fenômeno da ambiguidade e do tempo, a fé, a esperança e Deus estão no centro do debate como linhas de forças decisivas de um estilo de pensar radicalmente concreto embebido na multifacetada atmosfera cultural do século passado. |
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HEUSER, Ester Maria Dreher e FREZZATTI JR, Wilson Antonio (Orgs.). Textos para ensinar e aprender essa tal filosofia... Cascavel, PR: EDUNIOESTE, 2016, 245p ISBN: 978-85-7644-318-6 | Este livro foi produzido em honra dessa tal filosofia. E que melhor maneira de a honrar do que mostrá-la viva, inquieta, criativa? Nada de reverências, nada de deferências, aqui. Mas a filosofia sendo experimentada, provocando experiências outras no pensamento, outras experiências de pensamento. Possibilidades múltiplas, caminhos muitos, bifurcados sempre, mas com encontros, conexões, possibilidades que se desenham e se fazem concretas para quem quer habitar a morada da filosofia. |
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HEUSER, Ester Maria Dreher (Org). Caderno de Notas 8: Ética e Filosofia Política em meio à diferença e ao Escrileituras. Cascavel, PR: EDUNIOESTE, 2016, 189p ISBN: 9788576443063 | O oitavo Caderno de Notas da Coleção Escrileituras apresenta uma coletânea de textos orientados pelas filosofias da diferença, especialmente em seus aspectos éticos e políticos. Os capítulos fazem voltas e revoltas de espirais, emitem intranquilidade, exorcizam o pesadume da erudição acadêmica científica, além de convidarem os leitores para o jogo de experiências de leituras e escrituras, com a expectativa de que disparem novas partidas, novos lances de dados sobre o tabuleiro do pensamento ético e político orientado pela diferença, dentro e fora da academia. |
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CONCEIÇÃO, Gilmar Henrique. Montaigne e a política. Cascavel, PR: EDUNIOESTE, 2014, 381p ISBN: 9788576442899 | Considerando a dificuldade de acompanhar Montaigne, a palavra “tentativa” parece bem apropriada para descrever o intento deste estudo. As lentes com que o autor desta obra o segue são três noções complexas que percorrem os Ensaios e se interpenetram: política, obediência e subjetividade. O livro oferece ao leitor a oportunidade de tomar conhecimento não apenas da obra de Montaigne, mas também da tradição crítica tecida ao longo dos séculos. Trata-se de uma obra destinada àqueles que amam conhecer em profundidade um pensamento político singular com uma abordagem simples e clara. |
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ANTUNES, Jadir; CARVALHO, Marcelo e MOURA, M. C. B. (Orgs). Marx e Marxismo. São Paulo: ANPOF, 2015, 356 p (Coleção XVI Encontro ANPOF) ISBN: 978-85-88072-25-1 | A publicação do volume Marx e Marxismo que integra os 24 volumes da Coleção XVI Encontro Nacional ANPOF tem por finalidade oferecer o acesso a parte dos trabalhos apresentados em nosso XVI Encontro Nacional, realizado em Campos do Jordão entre 27 e 31 de outubro de 2014. Historicamente, os encontros da ANPOF costumam reunir parte expressiva da comunidade de pesquisadores em filosofia do país; somente em sua última edição, foi registrada a participação de mais de 2300 pesquisadores, dentre eles cerca de 70% dos docentes credenciados em Programas de Pós-Graduação. Em decorrência deste perfil plural e vigoroso, tem-se possibilitado um acompanhamento contínuo do perfil da pesquisa e da produção em filosofia no Brasil. |
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DIAS José Francisco de Assis; CUNHA, Junior. A filosofia de Nietzsche: noções introdutórias. Toledo, PR: Vivens, 2018, 64p ISBN: 978-85-92670-80-1 | Nesta modesta pesquisa sobre as noções introdutórias ao pensamento de Friedrich Nietzsche, os autores apresentam a contribuição para uma leitura posterior mais aprofundada das obras de Nietzsche. O objetivo, mesmo que sumariamente, é transmitir parte de sua filosofia, dado toda sua complexidade. No primeiro capítulo é trabalhado algumas noções introdutórias e necessárias à compreensão do pensamento de Friedrich Nietzsche. No segundo capítulo se versa sobre aqueles que acreditamos ser os principais conceitos da filosofia de Friedrich Nietzsche. Trataremos, assim, da Vontade de potência, da Genealogia da moral, do Eterno retorno e do Niilismo. Conclui-se, então, o terceiro capítulo, no qual se apresenta uma breve biografia do filósofo alemão, destacando as suas obras que melhor expressam seu pensamento. |
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UTTEICH, Luciano Carlos e FERRER, Diogo Ferrer. (Orgs.). A filosofia transcendental e a sua crítica. Idealismo, fenomenologia, hermenêutica. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra/Coimbra University Press, 2015, 398p ISBN: 978-989-26-1048-1 | Se a contemporaneidade filosófica nasceu com a crítica de Kant à Metafísica, o presente volume apresenta um percurso privilegiado pela formação da filosofia contemporânea. Especialistas do Brasil, Portugal e Espanha expõem perspectivas originais sobre temas centrais desse percurso, oferecendo um olhar diferenciado sobre várias estações constitutivas do pensamento contemporâneo. A ideia seminal do transcendentalismo kantiano dá unidade a uma panorâmica através de diversos temas e autores, abordados de pontos de vista inovadores. São objecto de estudo nos diferentes capítulos da obra a definição da Lógica Transcendental de Kant, o seu desenvolvimento e dialectização na filosofia clássica alemã, com Schiller, Hegel, Fichte e Schelling, a recuperação crítica do transcendentalismo em Simmel, bem como a sua influência e superação progressiva no desenvolvimento do pensamento fenomenológico, hermenêutico e existencial, abordado em estudos sobre Fink, Heidegger, Gabriel Marcel, Merleau-Ponty e Ricœur. Acesso: https://digitalis.uc.pt/pt-pt/content/livro?id=38234 |
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PENNA-FORTE, Marcelo do Amaral e CONDE, Mauro Lucio Leitão (Orgs). Thomas Kuhn: A “Estrutura das Revoluções Científicas” (50 anos). Belo Horizonte: Fino Traço, 2013, 216p ISBN 9788580541441 EAN 9788580541441 | As múltiplas possibilidades de abordagem e inserção de A Estrutura das Revoluções Científicas, presentes neste livro, que ora o leitor tem em mãos, mostram não apenas a riqueza da obra kuhniana, mas também como seu autor influenciou de modo diverso os diferentes pesquisadores que aqui escrevem. Em rigor, neste livro, talvez apenas Paul Hoynigen-Huene pudesse ser chamado propriamente de “kuhniano”, mas todos nós, filósofos e historiadores da ciência, a partir de 1962, fomos impactados por Kuhn. Aqui está a nossa homenagem a ele e aos cinquenta anos de sua obra magistral. Convidamos a todos para discutir conosco a ciência em uma ótica kuhniana. |
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CIOTTA, Tarcilio. O conceito de sociedade civil em Hegel e o princípio da liberdade subjetiva. Porto Alegre: FI, 2014, 188p ISBN: 978-85-66923-18-6 | O livro tem como objeto de estudo o conceito de Sociedade Civil a partir da Filosofia do Direito de Hegel. Nessa perspectiva, o objetivo central desta investigação consiste em expor e demonstrar como Hegel, a partir de sua lógica especulativa, concebe este conceito enquanto emergência de uma nova figura da ideia ética, ideia esta que perfaz e abarca os acontecimentos do mundo moderno e apreende, neste aparecer fenomênico, o desenho e o progredir imanente da ideia da liberdade que se apresenta enquanto direito da particularidade e desenvolvimento histórico do princípio da liberdade subjetiva. |
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FREZZATTI JR, Wilson Antonio e CARVALHO, Marcelo (Orgs). Nietzsche. São Paulo: ANPOF, 2015, 456p (Coleção XVI Encontro ANPOF) ISBN: 978-85-88072-22-0 | A publicação do volume Nietzsche que integra os 24 volumes da Coleção XVI Encontro Nacional ANPOF tem por finalidade oferecer o acesso a parte dos trabalhos apresentados em nosso XVI Encontro Nacional, realizado em Campos do Jordão entre 27 e 31 de outubro de 2014. Historicamente, os encontros da ANPOF costumam reunir parte expressiva da comunidade de pesquisadores em filosofia do país; somente em sua última edição, foi registrada a participação de mais de 2300 pesquisadores, dentre eles cerca de 70% dos docentes credenciados em Programas de Pós-Graduação. Em decorrência deste perfil plural e vigoroso, tem-se possibilitado um acompanhamento contínuo do perfil da pesquisa e da produção em filosofia no Brasil. |
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FREZZATTI JR., Wilson Antonio. Nietzsche contra Darwin. (2ª edição ampliada e revista). São Paulo: Loyola, 2014, ISBN: 9788515041794 | A relação entre os pensamentos de Nietzsche e de Darwin é complexa e multifacetada. Se, por um lado, encontramos referências a Darwin e ao darwinismo ao longo dos textos de Nietzsche, por outro lado, essas referências não são isentas de críticas. O livro Nietzsche contra Darwin, de Wilson Frezzatti Jr., publicado em 2014 e correspondente a uma segunda edição revista e ampliada, constitui-se como uma incursão pelas complexas relações entre o pensamento filosófico nietzschiano e os conceitos presentes nos escritos |
TRIÊNIO (2010-2012)
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BATTISTI, César Augusto. Às voltas com a questão do sujeito: posições e perspectivas. Cascavel, PR; Ijuí, RS: Edunioeste/Edunijuí, 2010, 464p ISBN: 978-85-7429-853-5 | Tratar da questão do sujeito é tratar de um tema central à Filosofia e à História da Filosofia. Poder-se-ia mesmo elegê-la como fio condutor de boa parte do pensamento filosófico ou como forma de caracterização de seus vários períodos. Com efeito, muito se poderia dizer sobre a presença ou sobre a ausência, aqui e acolá, da noção de sujeito, bem como a respeito do modo como ela toma corpo e posição, recebe críticas, enfim, a partir das diversas maneiras de ser entendida e de ser examinada. Sem pretender, com a presente coletânea, oferecer algo que se assemelhe a tal empreitada ou a uma história da noção de sujeito, encontram-se, aqui, reflexões que apontam para a viabilidade dessa perspectiva. Tomados neles mesmos, os diferentes artigos apresentam tópicos ou problemas relacionados a essa questão maior, sempre circunscritos a determinados pensadores, dando-nos, com isso, uma amostra da riqueza do tema e da sua irradiação e articulação conceituais. |
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SILVA, Claudinei Aparecido de Freitas da. A natureza primordial: Merleau-Ponty e o logos do mundo estético. Cascavel, PR: EDUNIOESTE, 2010, 208p (Série Estudos Filosóficos, nº 12) ISBN: 9788560308132 | Que interesse, em especial, o tema da Natureza pode surtir no debate filosófico atual? Sobre qual campo semântico se torna plausível a filosofia interrogar outra significação da Natureza para além das próprias ciências da natureza? Como a fenomenologia e a ontologia logram cumprir um questionamento mais radical dessa tarefa? Tratar-se-ia, aqui, de mais uma filosofia da natureza, em seu formato tradicionalmente metafísico? É possível interpelar outra ideia de Natureza, sem se tornar vítima da ilusão retrospectiva do naturalismo? Essas entre outras questões circunscrevem a atmosfera geral que move o curso do presente estudo, tendo, como referência, a obra de Merleau-Ponty; uma obra animada, do início ao fim, por uma interrogação fundamental em torno do sentido primordial da Natureza. Ora, o que leva o filósofo a se persuadir pela ideia de uma experiência primordial da Natureza? Merleau-Ponty jamais deixara de realçar o quanto a ciência e a filosofia exigem ser interrogadas a partir de suas próprias origens. Nessa direção, a tarefa filosófica dos tempos atuais deve buscar aquilo que constitui a “auto-produção de um sentido” (N, 19), isto é, o “sentido primordial, não lexical” (N, 19) enquanto desenvolvimento imanente do conhecimento objetivo, do corpo, da intersubjetividade. Por isso, para além do ideal de uma Natureza pura, a razão é posta sob uma exigência ontológica sem precedentes: a de uma explicitação radical do “conhecimento da natureza em seus primórdios” (PM, 160), ou seja, não a “natureza fora de nós”, mas aquela que “vivemos do interior”, isto é, “de dentro” (N, 20; 267; 275). |
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HEUSER, Ester Maria Dreher. Pensar em Deleuze: violência e empirismo no ensino de Filosofia. Ijuí, RS: Edunijuí, 2010, 192p ISBN: 8574298735 | O que é pensar?”, eis a questão orientadora deste livro, que, pelas linhas de força da filosofia de Gilles Deleuze, responde-a: pensar é uma violência sobre as faculdades. Resposta inspirada, sobretudo, na obra Diferença e Repetição, cujo tema kantiano do conflito entre as faculdades é o lugar de explicação desse leitmotiv que atravessa a filosofia de Deleuze e que pode violentar o pensamento sobre o ensino de filosofia em seus diferentes níveis. Tratar da violência sobre as faculdades implica estabelecer uma doutrina das faculdades, o que, conforme Deleuze, só pode ser feito por meio de um empirismo transcendental. O livro defende que Deleuze produziu sua própria doutrina nas obras anteriores à Diferença e repetição, em seus escritos monográficos, obras nas quais desenvolveu as bases do seu programa filosófico quando procurou engendrar a gênese do pensar, isto é, fazer a descrição genética das condições de efetividade da experiência, edificando uma teoria diferencial das faculdades. Desenvolvimento levado a termo na conjunção: com Nietzsche, Kant, Proust, Sacher-Masoch e na intersecção entre Filosofia e Arte e Ciência, formas do pensamento ou da criação que só existem mediante experiências-limites, quando o pensamento e as demais faculdades são abaladas por forças heterogêneas a elas, tornando-as sensíveis ao impensado. Conceber o ensino de filosofia a partir do sentido produzido por Deleuze para esse problema – “O que é pensar?” – requer, portanto, privilegiar as relações agonísticas presentes nas três formas de pensamento e embaralhá-las de modo que delas se possa extrair novos movimentos de pensamento, de escrita e de possibilidades de existência. |
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AMES, José Luiz. Filosofia política: reflexões. Curitiba: Protexto, 2012, 178p ISBN: 9788578282806 | O destinatário deste libro é o estudante e o professor da disciplina de Filosofia nas escolas de ensino médio. Os temas foram preparados de modo a possibilitar a leitura e o debate durante uma aula. O professor poderá tanto utilizar-se dos temas para expor um assunto particular, quanto promover trabalhos em grupo sobre vários temas diferentes. linguagem simples e acessível favorece o entendimento e motiva a discussão. Os temas remetem sempre aos textos dos próprios filósofos a partir dos quais foram elaborados. Possibilitam, desta maneira, o aprofundamento da discussão e o enriquecimento do estudo. Muito embora o estudante e o professor de Filosofia sejam particularmente favorecidos com a leitura e estudo deste livro, ele é igualmente útil a todos os interessados em compreender melhor a realidade política atual. Ao melhorar nosso nível de formação, nos munimos de informações indispensáveis para uma intervenção mais efetiva na cena política. A leitura e o debate a partir destas reflexões fomentará o questionamento e a discussão sobre as estruturas políticas atuais e será capaz de estimular a criação de novas formas de participação e motivar ao comprometimento com a vida pública. No final, a política deixará de ser uma atividade de alguns profissionais, os políticos, para se tornar uma tarefa de todo cidadão. O resultado de tudo isso será uma comunidade humana mais justa e digna de ser vivida. |
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MARTÍNEZ, Horacio Luján. Linguagem e práxis: uma introdução à leitura do “segundo” Wittgenstein. Cascavel, PR: EDUNIOESTE, 2010 (Série Estudos Filosóficos, nº 11) ISBN: 9788560308125 | O livro Linguagem e práxis: uma introdução à leitura do “segundo” Wittgenstein espera servir, precisamente, como introdução ao pensamento do autor das Investigações filosóficas e Da certeza. Nesse sentido não foram evitados os atritos existentes tanto na exposição quanto na recepção das idéias do filósofo vienense. Eles aspiram a funcionar como instigadores para a reflexão do leitor. Ainda assim, o livro segue a inspiração wittgensteiniana segundo a qual a clareza não é um meio, mas um fim em si mesmo. |
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KUHN, Thomas. A tensão essencial. Tradução: Marcelo do Amaral Penna-Forte. São Paulo: Editora da UNESP, 2011, 404p ISBN: 8539300796 | Nesta obra fundamental, cuja tradução é cuidadosamente preparada pelo professor Marcelo do Amaral Penna-Forte da UNIOESTE, Kuhn, um dos maiores historiadores e filósofos da ciência do século XX, realça alguns traços fundamentais da atividade científica: a inovação e a revolução teóricas, o significado e o alcance da medição, o fenômeno da rejeição e da recepção do conhecimento novo e a natureza da "ciência normal". |
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SCHÜTZ, Rosalvo e ZIMMERMANN, Rainer E. Crítica e utopia: perspectivas brasileiras e alemãs. Porto Alegre: Sulina, 2012, 286p ISBN: 978-85-205-0666-0 | Este livro é resultado de uma atividade inusitada: o esforço filosófico particular e específico de cada autor(a) articulado com uma intencionalidade comum de evidenciar interfaces entre crítica e utopia. Além disso, o livro representa a aproximação de pesquisas, pensamentos e esforços entre duas realidades situadas em países tão diversos como o Brasil e a Alemanha. Temos aqui, pois, um livro que é, simultaneamente, uma apresentação constelativa (diferentes olhares, apoiados em diferentes autores) sobre uma temática específica da mais alta atualidade, mas que constitui também uma experiência de exercício filosófico. São reflexões que pretendem ir até as fronteiras dos pensamentos e das utopias, sem deixar de manter o “pé no chão”. São textos de matizes teóricas diversas que testemunham não só a inclusão do Brasil em comunidades filosóficas das mais avançadas, mas também o vigor e a abertura da reflexão filosófica na Alemanha. Esta obra é também um registro substantivo do modo brasileiro de fazer filosofia e do modo alemão de fazer filosofia na atualidade. |
TRIÊNIO (2007-2009)
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DESCARTES, René. O mundo ou Tratado da luz e O homem. Tradução, Apresentação e notas de César Augusto Battisti e Marisa Carneiro de Oliveira Franco Donatelli. Campinas, SP: Edunicamp, 2009, 456p ISBN: 9788526808478 | Este volume da Coleção Multilíngues apresenta aos leitores de língua portuguesa O mundo ou Tratado da luz e O homem, obras escritas por Descartes, de 1629 a 1633, e publicadas postumamente. Esses dois textos se revestem de grande importância para os que se interessam por questões concernentes à filosofia natural cartesiana, mas também para os que pretendem conhecer o pensamento de Descartes em seu conjunto. Nesta edição bilíngue, ao apresentá-los em um mesmo volume, procurou-se respeitar a unidade entre eles e resgatar a intenção original do autor quando os pensou como uma única obra. N’O mundo, Descartes apresenta as principais doutrinas de sua “física” mecanicista (estrutura da matéria, leis do movimento, explicação do sistema planetário, natureza e propriedades da luz). Com isso, oferece-nos uma visão bastante completa de seu “mundo”, sem deixar de se preocupar com sua fundamentação. N’O homem, Descartes expõe a sua concepção de fisiologia, na qual a mecânica é adotada como modelo explicativo. Ao apresentar o corpo humano pelo recurso comparativo à máquina artificial, esse texto pode ser interpretado como um estudo propedêutico à construção da medicina. |
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SILVA, Claudinei Aparecido de Freitas da. A carnalidade da reflexão: ipseidade e alteridade em Merleau-Ponty. São Leopoldo, RS: Nova Harmonia, 2009, 328p ISBN: 9788560308071 | O presente livro, fruto da pesquisa de doutoramento do autor, sustenta a tese de que a ideia de carnalidade atravessa, de ponta a ponta, a obra de Merleau-Ponty revisitando tanto a tradição filosófica quanto mantendo um vivo colóquio com outras fontes e escolas contemporâneas. Merleau-Ponty advoga uma tese capital: a de que a noção de carne se enuncia como um estado de questão que o pensamento no século XX permanentemente “restaura” e “aprofunda”. De um lado, o que se restaura, são as condições transcendentais repostas numa nova chave interpretativa, na contramão do paradigma clássico sujeito-objeto. A superação desse modelo teórico, flagrantemente solipsista, se efetiva em prol de uma noção de subjetividade mais ampla e integrada e, nessa extensão, radicalmente carnal sem concessão a qualquer pressuposição naturalista ou teísta. Por outro lado, o que se aprofunda é a relação de princípio com o mundo e com outrem deflagrada numa experiência mais global acerca do corpo e do tempo. A ideia de “carne” se torna, portanto, o signo dessa experiência mais vasta, constituindo o meio formador do sujeito e do objeto, a dimensão mesma de uma experiência indivisível entre eu e outrem, o entendimento e a sensibilidade. |
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ANTUNES, Jadir BENOIT, Hector. O movimento dialético do conceito de crise em O capital de Karl Marx. São Paulo: Týkhe, 2009, 176p (Coleção Marx e a Tradição Dialética) ISBN: 9788562265006 | O que é pensar?”, eis a questão orientadora deste livro, que, pelas linhas de força da filosofia de Gilles Deleuze, responde-a: pensar é uma violência sobre as faculdades. Resposta inspirada, sobretudo, na obra Diferença e Repetição, cujo tema kantiano do conflito entre as faculdades é o lugar de explicação desse leitmotiv que atravessa a filosofia de Deleuze e que pode violentar o pensamento sobre o ensino de filosofia em seus diferentes níveis. Tratar da violência sobre as faculdades implica estabelecer uma doutrina das faculdades, o que, conforme Deleuze, só pode ser feito por meio de um empirismo transcendental. O livro defende que Deleuze produziu sua própria doutrina nas obras anteriores à Diferença e repetição, em seus escritos monográficos, obras nas quais desenvolveu as bases do seu programa filosófico quando procurou engendrar a gênese do pensar, isto é, fazer a descrição genética das condições de efetividade da experiência, edificando uma teoria diferencial das faculdades. Desenvolvimento levado a termo na conjunção: com Nietzsche, Kant, Proust, Sacher-Masoch e na intersecção entre Filosofia e Arte e Ciência, formas do pensamento ou da criação que só existem mediante experiências-limites, quando o pensamento e as demais faculdades são abaladas por forças heterogêneas a elas, tornando-as sensíveis ao impensado. Conceber o ensino de filosofia a partir do sentido produzido por Deleuze para esse problema – “O que é pensar?” – requer, portanto, privilegiar as relações agonísticas presentes nas três formas de pensamento e embaralhá-las de modo que delas se possa extrair novos movimentos de pensamento, de escrita e de possibilidades de existência. |
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FREZZATTI JUNIOR., Wilson A. PASCHOAL, A. E. (Org.). 120 anos de Para a Genealogia da Moral. Ijuí, RS: Editora UNIJUÍ, 2008, 368p ISBN: 9788574296715 | Em 2007, a publicação de uma das principais obras de Nietzsche, Para a genealogia da moral (Zur Genealogie der Moral), completaria significativos cento e vinte anos. Ora, sob esse prisma, a coletânea busca reconstituir como Nietzsche teria apontado a origem dos valores morais. Sua história da emergência de formas de valoração constitui um poderoso instrumento de sua crítica à moral que ele vivencia. Uma crítica necessária não porque esta moral estaria assentada, no passado, sobre fundamentos comprometidos, mas porque ela pode comprometer o futuro do homem. Por sua vez, sua arte de interpretar constitui outra forma de engajamento naquele embate contra a moral vigente. Interpretar, no caso, não equivale a fazer uma exegese, mas conferir sentidos e impor significados novos. Contemplando esta ideia de um engajamento, de uma forma de fazer guerra, Nietzsche se refere ao seu livro de 1887, em sua autobiografia, nos seguintes termos: “a cada vez um começo que obriga a desorientar, frio, científico, irônico mesmo, intencionalmente primeiro plano, intencionalmente temporizador. Aos poucos, mais agitação; relâmpagos isolados; verdades bem desagradáveis anunciando-se ao longe com surdo zumbido - até ser enfim alcançado um tempo feroce em que tudo se lança adiante com tremenda tensão” (EH/EH Genealogia da moral). |
TRIÊNIO (2004-2006)
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FREZZATTI JR., Wilson A. A fisiologia de Nietzsche: a superação da dualidade cultura/biologia. Ijuí, RS: Editora UNIJUÍ, 2006, 312p ISBN: 8574294659 | Nietzsche nunca tratou explicitamente a questão da relação entre cultura e biologia em seus textos, embora ela esteja neles implícita: seus textos, aparentemente, ora ressaltam a cultura, ora os processos biológicos. Isso pode nos indicar algo: o filósofo alemão talvez nunca tenha pensado em termos de predominância da fisiologia sobre a cultura ou da cultura sobre a fisiologia. As fases culturais foram apresentadas por meio de estados fisiológicos: elas são estados fisiológicos, isto é, diferentes graus de hierarquização de forças. Em outras palavras, os impulsos são utilizados por Nietzsche para pensar tanto estados fisiológicos quanto estados culturais. Os impulsos ou forças, ou seja, os quanta de potência são entendidos como fisiológicos, mas não em um dualismo cultura/biologia: o fisiológico, em Nietzsche, é a própria luta dos impulsos por mais potência - impulsos que constituem não apenas organismos, mas a própria efetividade, o vir-a-ser: seres vivos, o mundo inorgânico, produção humanas, etc. O fisiológico, no pensamento do filósofo alemão, não constitui uma esfera biológica em oposição a uma esfera cultural: o fisiológico nietzschiano rompe a dualidade biologia/cultura. Nietzsche dissolve a questão da predominância da biologia ou da cultura. |
PRINCIPAL PRODUÇÃO DISCENTE
LIVROS AUTORAIS
QUADRIÊNIO (2021-2025)
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COLI, Anna Luiza; GIUBILATO, Giovanni Jan e WEBER, José Fernandes. Eugen Fink: mundo, fenomenologia, existência. Prefácio de Claudinei Aparecido de Freitas da Silva. Londrina, PR: Engenho das Letras, 2023 (Coleção fenomenologia) ISBN: 978-65-86457-59-9 | Pensador de primeiro nível da tradição fenomenológica alemã, Fink é ainda muitas vezes redutivamente considerado como um mero intérprete, eventualmente crítico, das posições de Husserl e Heidegger. Frequentador assíduo tanto dos cursos de Husserl quanto de Heidegger e profundo conhecedor da filosofia tanto de um quanto do outro, Fink vem aos poucos sendo cada vez mais reconhecido como o proponente de uma terceira via que supera o confronto fundamental – e às vezes irreconciliável – que se estabeleceu entre Husserl e Heidegger. Esse cenário vislumbra uma terceira via inteiramente original. O presente livro, através de uma introdução tanto à primeira fase da filosofia de Eugen Fink quanto às considerações tardias sobre a antropologia filosófica, convida-nos a descobri-la. |
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GRUMICKER, Fernando Alves. Notas entorno de Wittgenstein: a filosofia como crítica da linguagem. Joinville, SC: Clube de Autores, 2024, 120p ISBN: 9786500946918 | Residem nas obras de Ludwig Wittgenstein duas posturas aparentemente antagônicas. Do filósofo que impunha limites nas proposições filosóficas e do filósofo que afirmara haver também sentido em proposições da linguagem ordinária, e que esta última, estaria completa (§IF, 66). Embora Wittgenstein seja um filósofo que se opõe às suas próprias ideias, também as continua – mostra que −, enquanto pensador, possui o gênio de um filósofo que se reinventa. |
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VATTIMO, Gianni; WEBER, José Fernandes, BORGES, André, FUNARI, Pedro Paulo, MURARO, Darcísio Natal (Orgs.). Nietzsche em diálogo: homenagem ao filósofo italiano Gianni Vattimo. Londrina, PR: Engenho das Letras, 2023, 400p ISBN: 978-65-86457-50-6 | A obra coletiva “Nietzsche em diálogo: homenagem ao filósofo italiano Gianni Vattimo” aborda o perspectivismo nietzschiano e seu efeito pedagógico: modos de conhecer e o enigma do mundo, o jogo e crítica da subjetividade em Nietzsche, Fink e Gadamer, a felicidade, força e sentimento de poder a partir de O Anticristo, a arte de viver em Nietzsche e Foucault, entre outras temáticas, bem como, ao final, compartilha da entrevista exclusiva para este livro com o filósofo italiano Gianni Vattimo.. |
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PAIXÃO, Bruno. A política na ontologia de Lukács. Maceió: Coletivo Veredas, 2023, 170p ISBN: 978-65-88704-32-5 | A política na Ontologia de Lukács é a mais competente, completa e profunda investigação acerca da função social do complexo da política no último Lukács. Vem em boa hora. Bruno Paixão realizou o que não havia sido feito até então: uma análise imanente mais ampla da Ontologia, da qual emergiu com evidência inquestionável (até o momento, ao menos, pois as investigações sobre a Ontologia continuam) que o complexo da política é uma particularidade das sociedades de classe, do complexo das ideologias estritas. É esta preciosidade que o leitor tem em mãos! |
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CUNHA, Junior. TASSO, Gabriel Calça. Dançar na beira do parágrafo: a poíesis do movimento. 2. ed. Toledo, Pr.: Instituto Quero Saber, 2023. 86 p. ISBN: 978-65-87843-72-8 / DOI: https://doi.org/10.58942/eqs.57 | É possível dançar sem translinear? Sem comunicar? Sem se tornar letra que se torna sílaba que se torna palavra que se torna frase que se torna parágrafo que se torna texto que se torna discurso? É impossível ditar o que é possível enquanto se executa movimentos improváveis durante um improviso. Dizer com o corpo o que não pode ser vertido em palavras é o motivo pelo qual danço. Me recuso a ficar em silêncio quando meu corpo anseia por frases intermináveis, desconexas e insolentes. O que a sua dança comunica? |
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CUNHA, Junior. TASSO, Gabriel Calça. Dançar na beira do parágrafo: a poíesis do movimento. 2. ed. Toledo, Pr.: Instituto Quero Saber, 2023. 86 p. ISBN: 978-65-87843-72-8 / DOI: https://doi.org/10.58942/eqs.57 | É possível dançar sem translinear? Sem comunicar? Sem se tornar letra que se torna sílaba que se torna palavra que se torna frase que se torna parágrafo que se torna texto que se torna discurso? É impossível ditar o que é possível enquanto se executa movimentos improváveis durante um improviso. Dizer com o corpo o que não pode ser vertido em palavras é o motivo pelo qual danço. Me recuso a ficar em silêncio quando meu corpo anseia por frases intermináveis, desconexas e insolentes. O que a sua dança comunica? |
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RÍOS, Diego Pereira. La pasión de Jesús: reflexiones teológicas para la comunidad. México: Buena Prensa, 2023 ISBN: 978-607-8806-84-3 | Este livro é um convite à reflexão sobre a situação atual dos povos latino-americanos, a partir da Paixão de Jesus. Pretende ser um material de fácil leitura como subsídio para a formação teológica de comunidades, leigos, religiosos e sacerdotes. |
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RÍOS, Diego Pereira. Llegarás con la aurora: homenaje a San Juan de la Cruz. Montevideo: Tradinco, 2023 ISBN: 978-9915-41-973-2 | Este livro de poesia é uma homenagem ao santo carmelita, fundador, juntamente com Santa Teresa de Jesus, do Carmelo Descalço em Espanha. É o cumprimento de uma promessa feita pelo autor junto do túmulo do santo em Segóvia. É um convite ao leitor para deixar que Deus se adentre nos assuntos humanos. |
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RÍOS, Diego Pereira. La fe cuestionada: aportes desde la existencia. Córdoba: Pieco, 2022 ISBN: 978-987-48561-2-8 | Este livro é um esforço para aprofundar os aspectos filosóficos, educativos e teológicos, a fim de trabalhar para a libertação da existência humana em vários aspectos. Toma como ponto de partida a filosofia existencial de Gabriel Marcel. Contém textos publicados em diversas revistas. |
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MELLER FILHO, Amaury; CUNHA, Junior. Maiêutica como método educacional: baseado em Teeteto de Platão. Toledo, Pr.: Instituto Quero Saber, 2022, 66p ISBN: 978-65-87843-46-9 / DOI: https://doi.org/10.58942/eqs.44 | Quando pensamos a maiêutica socrática como método educacional, precisamos tomar o termo “educação” em sentido amplo, que ultrapasse o limitado território do “ensino-aprendizagem”. De fato, Sócrates não aceita a possibilidade de se “ensinar” ao discípulo: o educando é o protagonista do processo que, na verdade, não é de “aprendizagem”, mas sim de “recordação” e ilustração do conhecimento que já se tem. Com outras palavras, o processo educativo parte do educando e não do educador. |
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SCHAURICH, Amanda C. Schallenberger; MOREIRA, Júlio da Silveira; Cunha, Junior (Orgs.). Filosofia com poesia. Toledo, Pr.: Instituto Quero Saber, 2022, 244p ISBN: 978-65-87843-44-5 / DOI: https://doi.org/10.58942/eqs.43 | A poética filosófica, através da abordagem do sentir, estimula reflexões sobre a vida, a morte, a beleza e a própria existência. Nessa direção, reunindo ensaios filosóficos, prosas poéticas e poesias de diversos autores, a coletânea Filosofia com Poesia instiga a leitora e o leitor a questionar, refletir e, até mesmo, “filosofar” sobre essas temáticas, e a dizerem a si mesmos, como disse Brás Cubas pela pena de Machado de Assis: “eu deixo-me estar entre o poeta e o sábio”. De forma distinta e sublime, a obra Filosofia com Poesia entrelaça esses dois mundos. |
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RÍOS, Diego Pereira. Teologias para um cristianismo libertador. Belo Horizonte: Senso, 2021 ISBN: 978-65-88053-12-6 | Este livro propõe a secção teológica do anterior como contributo para a teologia da libertação, agora em português. Examina aspectos religiosos dos cultos afro-brasileiros e aspectos do cristianismo protestante, a partir de uma perspectiva católica, buscando caminhos de reconciliação. |
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VAZ, Mário Sergio de Oliveira. Sobre a dignidade da ação em Hannah Arendt. Guarapuava, PR: Apolodoro Virtual Edições, 2021, 186p ISBN: 978-65-88619-16-2 (Digital) ISBN: 978-65-88619-17-9 (Físico). | Tematizando aos conceitos de liberdade e felicidade pública, bem como a defesa do direito à opinião pública e à participação direta e ativa dos cidadãos na vida pública, o autor da obra explicita de que forma a preocupação de Arendt frente à redução do espaço público no interior das democracias representativas está na base da sua defesa da necessidade de ampliação dos espaços participativos e de ação conjunta, espaços esses que possibilitam a realização da liberdade política nas democracias contemporâneas. |
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SCHAURICH, Amanda Caroline Schallenberger; REIS, Medeia Lais (Orgs.). Perspectivas: reflexões sobre direitos humanos e democracia na atualidade – vol. III. Toledo, PR: Instituto Quero Saber, 2021, 178p ISBN: 978-65-87843-27-8 | O terceiro volume da obra Perspectivas: reflexões sobre direitos humanos e democracia na atualidade, organizado por Amanda Caroline Schallenberger Schaurich e Medeia Lais Reis, reflete o grau de maturação da reflexão no campo jusfilosófico pelo enfoque feminino na região Oeste do Paraná. Trata-se de um volume que merece a acolhida devida, o que, é claro, faz o que é necessário no atual momento político: estar atento a temas tão importantes e instigantes. |
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GONÇALVES, Gabriel Allan Drehmer. Poder político e produção da imagem em Maquiavel: viés interpretativo para uma ética- política. Toledo, PR: Instituto Quero Saber, 2021, 128p ISBN: ISBN 978-65-87843-18-6 | Maquiavel é comumente associado à uma visão pessimista da política, na qual a moral está fora de jogo. No presente livro, fruto de pesquisa acadêmica, busca-se delinear a compreensão ética do autor florentino a partir de suas divergências para com os filósofos precedentes, sobretudo os escolásticos, quanto a figura do príncipe e sua forma de atuação. O intuito é duplo: primeiro, dar um panorama interpretativo para um recorte muito específico da história da filosofia, e, segundo, lançar uma possível chave de leitura que permita amarrar os conceitos presentes no pensamento maquiaveliano junto da ideia de uma ética propriamente política, na falta de um termo mais adequado. |
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BOCCA, Marivânia Cristina. Psicanálise existencial e o método progressivo-regressivo: experiência psicopatológica em Jean-Paul Sartre. Curitiba: Appris, 2021, 335p ISBN: 978-65-5820-927-0 | A obra traz uma grande contribuição para a compreensão da experiência psicopatológica, ou seja, da vivência da pessoa na profundidade de seu sofrimento psíquico, sua inteligibilidade e possibilidades de intervenção, tendo como fundamento a teoria e metodologia existencialista dialética de Jean-Paul Sartre. O percurso das elaborações teórico-metodológicas parte da diferenciação, na obra do filósofo francês, entre as noções da “consciência” e seu vazio de ser, sustentada no voltar-se para o objeto, em sua intencionalidade e o “ego”, enquanto produto da dialética subjetividade-objetividade, que se faz objeto no mundo, transcendente à consciência. |
QUADRIÊNIO (2017-2020)
RESUMO DAS PRODUÇÕES DISCENTES: QUADRIÊNIO 2017 - 2020
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CONCEIÇÃO, Gilmar Henrique da. Phainómenon em Montaigne. Cascavel, PR: Edunioeste, 2020, 361p ISBN: 9786587438061 | Gilmar da Conceição, com seu Phainómenon em Montaigne, inscreve-se na importante e consolidada tradição de leitura dos Ensaios, como uma obra tributária do ceticismo antigo e, no caso deste livro, principalmente do ceticismo pirrônico. Não obstante, o título Phainómenon em Montaigne indica sua proposta de pensar o ensaísta como um filósofo do fenômeno, distinguindo-o de aparência ou aparências, e entendendo o termo como referindo-se a uma espécie de ambiente no qual as múltiplas aparências se mostram: “Phainómenon não é igual à aparência, as aparências são infinitas formas em que acontece aquilo que aparece”. Além disso, operar com o conceito de phainómenon permitiria pensar certas estabilidades ausentes no campo contraditório das múltiplas aparências. Essa estratégia terminológica tem também como propósito estabelecer uma aproximação mais substancial entre Montaigne e os céticos antigos, notadamente os pirrônicos. |
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DORS, Litiara Kohl. Merleau-Ponty e Winnicott: intersubjetividade e psicanálise infantil. Porto Alegre: FI, 2019, 164p, ISBN: 978-85-5696-663-6 | A nova ontologia, ou a chamada “ontologia da carne”, formulada por Merleau-Ponty, acena, em grande medida, para o importante contributo do pensamento psicanalítico no horizonte da fenomenologia. Merleau-Ponty, desde cedo, mostrou-se um grande simpatizante das ideias de psicanalistas ortodoxos como Freud, Lacan e Melanie Klein, sobretudo porque esse movimento procurou devolver ao corpo o seu sentido mais amplo, originário, afastando-se dos ideais puramente mecanicistas vigentes na tradição filosófica e nas ciências médicas, de orientação cartesiana. Quanto a Winnicott, por sua vez, trata-se de um eminente psicanalista, que, embora tendo mantido estreitos laços com seus precursores ortodoxos, acabou por desenvolver um pensamento muito próprio, original e propositivo. Malgrado o fato de que mantiveram interlocutores em comum, não há qualquer evidência mais concreta de que Merleau-Ponty e Winnicott tenham se conhecido e menos ainda pela leitura das obras um do outro; porém, não deixa de chamar atenção a proximidade e a complementaridade entre as ideias desenvolvidas por ambos. É esse horizonte concêntrico que a presente publicação busca vislumbrar. |
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SANCHES, Elissa Gabriela Fernandes Sanches. Amor e ação no mundo: a formação teológica do espaço público em Hannah Arendt e Agostinho. Campinas, SP: Saber Criativo, 2019, 162p ISBN: 978-85-54925-26-0 | Hannah Arendt desenvolveu sua tese de doutorado sobre o conceito de amor em Agostinho fora de sua dimensão teológica, tornando a filosofia a chave interpretativa para a sua análise. Como resultado, a filósofa alemã se debruçou sobre as contradições agostinianas no que concerne à tríade do amor: o amor a Deus, o amor a si e, especialmente, o amor ao próximo, problema-central de sua investigação. É nessa articulação que ela compreende o amor como motor da ação humana, gerador de movimento em direção a algo. Somado a isso, o bispo de Hipona visualiza o amor como um princípio ético que vincula os seres humanos formando, assim, comunidades. Entretanto, o que Arendt questiona é a capacidade do amor de atuar, por si só, nesta dimensão social. Sua investigação doutoral culminará na refutação da teoria agostiniana, em que o amor não promove nenhuma conexão social, mas existe algo por trás, primevo, que gera esta ligação desde o nascimento do indivíduo. Ora, é sob esse espectro que a presente obra Amor e ação no mundo: a formação teológica do espaço público em Hannah Arendt e Agostinho representa, para todos nós que amamos o pensamento de Agostinho, um divisor de águas, pois nela a autora, brilhantemente, consegue apresentar uma síntese do pensamento agostiniano iluminado pelas profundas reflexões de Arendt. Ao mesmo tempo, esse trabalho oferece aos leitores uma ilustradora reflexão sobre a inserção da categoria 'amor' no pensamento filosófico-político. |
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WEYH, Katyana Martins. Do cuidado como essência da existência do ser-aí em Heidegger. Porto Alegre: FI, 2019, 133p ISBN: 978-85-5696-714-5 | O presente livro pretende investigar o tema do cuidado (Sorge) no âmbito da analítica existencial em Ser e tempo de Heidegger. Disso decorre o seguinte problema: como o cuidado – como estrutura existencial do ser-aí (Dasein) – constitui a essência da existência? Isso posto, o presente livro busca determinar como o existencial cuidado constitui a essência da existência do ser-aí e de que modo aparece como o todo estrutural do ser do ser-aí. Para que esse objetivo seja atingido, o trabalho se ocupará de temáticas intrínsecas à analítica existencial, como é o caso da reabilitação da questão ontológico-fundamental (a questão sobre o sentido do ser), a desconstrução da história da ontologia e a fenomenologia hermenêutica da facticidade. Ora, é em meio ao projeto da analítica existencial que Heidegger apresenta a noção de ser-aí como o único ente ôntico-ontológico capaz de compreender ser e o seu sentido. Na busca pela caracterização deste ente, e a fim de entender de modo mais aprofundado o seu modo de ser, descrevemos a sua constituição existencial tendo em vista o seu caráter essencialmente compreensivo, mundano e decadente. A temática do cuidado surge, portanto, em meio a esses temas, descrita mais pontualmente após a crise da angústia, compreendida como tonalidade afetiva fundamental. |
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ONATE, Neusa Rudek. A hermenêutica fenomenológica na obra inicial de Heidegger. Porto Alegre: FI, 2018, 184p, ISBN: 978-85-5696-400-7 | A obra analisa a possibilidade de uma investigação fenomenológica na filosofia de Martin Heidegger. O que implica num questionamento acerca da anterioridade da matéria e do conteúdo sensível do qual o próprio mundo é constituído. Como parâmetro, adota-se uma linha conceitual e argumentativa de passagens presentes no conjunto selecionado dos textos iniciais da obra do filósofo, contemplando, sobretudo, as lições de Marburgo, pelos quais defende-se que a fenomenologia é o como de uma investigação filosófica e que só é possível por uma via de acesso livre e direta, esta via é, para Heidegger, a hermenêutica da faticidade. Ao desenvolver a hermenêutica enquanto método fenomenológico, Heidegger estabelece a Abbau confrontando-se com os problemas conceituais inerentes à história da própria filosofia. Sob esta conjectura, assinala-se o confronto do filósofo com os problemas metodológicos da fenomenologia de Husserl mediante as análises críticas empreendidas por Heidegger às Investigações Lógicas e às Ideias I. A exposição visa apresentar elementos fundamentais para se compreender a trajetória do projeto filosófico de Heidegger no que tange à apropriação crítica dos conceitos fenomenológicos. |
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MORAIS, Maria Lucivane de Oliveira. Do Espaço: uma interpretação fenomenológico-existencial a partir de ‘Ser e Tempo’, de Heidegger. Porto Alegre: FI, 2019, 127p ISBN: 978-85-5696-520-2 | Neste livro, trata-se de analisar como a filosofia de Martin Heidegger traz real contributo ao pensamento que considera o espaço a partir de bases fenomenológico-existenciais. Sua obra trava um embate direto com a compreensão tradicional trazida pelas ontologias regionais e ciências empíricas (especialmente, a Geografia que o define por meio de dimensões físicas, isto é, pelo modo como é utilizado/ocupado pelo homem que nele habita, atribuindo-lhe usos e valores). Embora ao longo de sua obra o filósofo reconheça a coerência de tais definições, sua contribuição centra-se em mostrar que o espaço deve ser compreendido, primariamente, como uma experiência constitutiva da existência humana em face de sua situação de ser-aí (Dasein). |
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PAIXÃO, Bruno Gonçalves da. A política em Marx. São Paulo: Instituto Lukács, 2017, 188p ISBN: 978-85-65999-38-0 | Haverá política no comunismo? Essa questão é, uma das mais candentes nos debates sobre a superação do capital. Sua importância pode ser assim sumariada: estariam certos Marx e Engels - e Chasin, Mészáros etc - que a política é fundada pela exploração do homem pelo homem e, por isso, deixaria de existir junto com as classes sociais? Ou, ao contrário, estariam certos autores mais recentes - Carlos Nelson Coutinho, Ralph Miliband etc. - que sustentam que a política dirimi questões que envolvem a totalidade da sociedade, seria tão universal quanto, por exemplo, o trabalho e, assim, estaria também presente no comunismo? No fundo, no fundo, trata-se de uma contraposição entre a concepção aristotélica de política, atualizada no sentido do liberalismo, e a concepção de Marx e Engels - com tudo o que essa contraposição implica. O livro de Bruno Paixão, A Política em Marx, entra nessa polêmica com uma clara e inequívoca posição: o fundamento da política está na propriedade privada. Ao fazer, possibilita uma saudável retomada de alto nível da polêmica e avança contribuições importantes para compreender a démarche de Marx e Engels nesse particular. |
QUADRIÊNIO (2013-2016)
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MENEGHATTI, Douglas. Construção e superação das imagens de Sócrates em Nietzsche. Cascavel, PR: EDUNIOESTE, 2016, 144p ISBN: 9788576443131 | A leitura desta obra permitirá acompanhar as diversas nuanças do pensamento de Nietzsche, pois apresenta as personagens de Sócrates no corpus das obras nietzschianas, para mostrar os traços principais da complexa relação teórica entre os pensadores e os elementos a partir dos quais é possível pensar em uma superação do homem socrático como protótipo do "homem teórico". |
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SANTOS, Tiago Soares dos. Ontologia e fenomenologia da consciência em Sartre. Saarbrücken/Alemanha: Novas Edições Acadêmicas, 2015, 116p ISBN-10: 3639831152 ISBN-13: 978-3639831153 | O texto apresenta uma introdução ao pensamento de Sartre no que tange a sua compreensão de realidade humana. A realidade humana se constitui a partir do conceito de liberdade. Melhor dizendo: a realidade humana é liberdade. Nesse sentido, exige-se que a realidade humana seja compreendida como um fenômeno dado e que ao mesmo tempo se constitui na história. O trabalho faz, inicialmente, um resgate do conceito de fenômeno, combate todas as formas de dualidade na constituição deste e, apresenta o monismo do fenômeno, bem como o ser do fenômeno. Essa análise, resulta do entendimento de que o humano apresenta a questão do ser do fenômeno. Para tanto, fez-se necessário compreender a realidade humana. O segundo passo é, após essa tarefa fenomenológica, enveredar pelos campos da ontologia da consciência, isto é, pela busca do ser da consciência. O trabalho é uma pesquisa tímida frente à filosofia sartriana, desenvolvido por meio de uma pesquisa orientado pelo Professor Claudinei Aparecido de Freitas da Silva, da Unioeste – Toledo – PR. O trabalho instiga o desejo pela continuidade e aprofundamento dos estudos sobre o pensamento sartriano. |
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SANTOS, Tiago Soares dos. Ontologia e fenomenologia da consciência em Sartre. Saarbrücken/Alemanha: Novas Edições Acadêmicas, 2015, 116p ISBN-10: 3639831152 ISBN-13: 978-3639831153 | O texto apresenta uma introdução ao pensamento de Sartre no que tange a sua compreensão de realidade humana. A realidade humana se constitui a partir do conceito de liberdade. Melhor dizendo: a realidade humana é liberdade. Nesse sentido, exige-se que a realidade humana seja compreendida como um fenômeno dado e que ao mesmo tempo se constitui na história. O trabalho faz, inicialmente, um resgate do conceito de fenômeno, combate todas as formas de dualidade na constituição deste e, apresenta o monismo do fenômeno, bem como o ser do fenômeno. Essa análise, resulta do entendimento de que o humano apresenta a questão do ser do fenômeno. Para tanto, fez-se necessário compreender a realidade humana. O segundo passo é, após essa tarefa fenomenológica, enveredar pelos campos da ontologia da consciência, isto é, pela busca do ser da consciência. O trabalho é uma pesquisa tímida frente à filosofia sartriana, desenvolvido por meio de uma pesquisa orientado pelo Professor Claudinei Aparecido de Freitas da Silva, da Unioeste – Toledo – PR. O trabalho instiga o desejo pela continuidade e aprofundamento dos estudos sobre o pensamento sartriano. |
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FORTUNATO, Maicon José. A concepção de História nos Discursos de Maquiavel. Curitiba: Prismas, 2015, 213p ISBN-10: 8568274870 ISBN-13: 978-8568274873 | O pensamento político do autor renascentista, Nicolau Maquiavel, tem se tornado objeto de reflexões por diversos estudiosos e leitores curiosos. Nas últimas décadas esse interesse se intensificou, devido a recepção positiva de suas principais obras: O Príncipe e os Discursos Sobre a Primeira Década de Tito Lívio (Discorsi). Na presente obra, o leitor terá acesso a algumas dessas reflexões, em especial, àquelas dedicadas aos capítulos dos Discorsi maquiavelianos. Através delas, busca-se identificar os princípios que fundamentam a teoria política de Maquiavel, tomando como referencial a problemática acerca da constituição e permanência das formas de governo, para isso, faz-se necessário investigar o tema da história e de seus desdobramentos. O livro percorre o momento maquiaveliano, expondo o debate acirrado no Quattrocento italiano entre a proposta cristã (agostiniana), de compreensão da história humana, e o ideal político do humanismo cívico. Inserindo-se ao debate se encontra o pensamento de Maquiavel que através de um diálogo franco com seus predecessores propõe uma posição original ao problema da contingência dos governos no tempo, permitindo a partir daí, uma reflexão sobre a esfera política e sobre a importância da ação humana na construção dos processos históricos. |
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CARNEIRO, Altair. Deleuze & Guattari: uma ética dos devires. Saarbrücken: Novas Edições Acadêmicas, 2015, 120p ISBN-10: 3639846222 ISBN-13: 978-363984622 | A composição de nossa escrita se apresenta como um texto, um ensaio para Resistir inventando, compondo outros ritmos imanentes na multiplicidade arborescente, ritmos de uma potência do por vir, reinventar vidas e desterritorializar as tradições molares, isto é, os ícones da sociedade que ditam forma como o casamento, a igreja, o trabalho, o sexo a binarização da vida, e reterritorializar em movimento contínuo de vir a ser. Nomadizar por territórios desconhecidos e ainda não caminhados, tornar-se outro de modos sempre novos e criativos inventando um povo que falta. Minorar. Possibilitar e ser atravessado por afetos e perceptos em devir, em fluxo e fuga sempre em vias de amputar o poder, verbos em atuação para, assim, experimentar uma vida inventiva no âmbito político e ético. Operar a vida por verbos indica ação, força que está no "entre" a escrita, a leitura e a vida, escrileiturar, forças da ética e política que atravessam a vida de um estado a outro, que fazem do pensamento uma sempre nova ética dos devires. Onde ensaiamos a inventar um duplo E & A. Uma & Outro. |
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BATISTELLA, Marco Antonio. A fundamentação do Político e do Direito em Carl Schmitt: a dialética da Ordem e do Poder. Saarbrücken: NEA - Novas Edições Acadêmicas, 2013, 180p ISBN-10: 3639899792 ISBN-13: 978-3639899795 | A noção de Poder do filósofo político e jurista alemão Carl Schmitt (1888-1985) constitui a "chave-mestra" nesta obra. Afinal, se, de um lado, Schmitt empreende uma incessante crítica ao “normativismo” da ordem liberal de modo a, todavia, não renunciar a necessidade de constituição de uma ordem normativa, como é possível, por outro lado, conciliar a normativadade com uma ordem política substancial e não-liberal? Nesse sentido, o intuito principal dessa obra consiste em demonstrar como Carl Schmitt articula a fundamentação do conceito de Político, ao inserir tanto a noção de Ordem Política e quanto a de Direito em uma dimensão configurada no "conflito" político. A obra é um convite a uma releitura dos "clássicos" da Política, tais quais Thomas Hobbes, John Locke e J.-J. Rousseau, sob uma possível interpretação da gênese do liberalismo. Por outro lado, ao confrontar a obra e pensamento de Carl Schmitt com teórico do Direito contemporâneo da envergadura de Hans Kelsen, propõe-se contribuir com um singelo aprofundamento na obra deste que certamente marcou o pensamento político e jurídico do século XX. |
PRINCIPAL PRODUÇÃO DISCENTE TRIÊNIO (2010-2012)
LIVROS AUTORAIS
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PROVETTI JR, J. A alma na Hélade: a origem da subjetividade Ocidental. Umuarama, PR: José Provetti Junior Editor, 2011, 59p ISBN: 978-85-9129727-0-7 | Tradicionalmente no campo filosófico, as concepções de indivíduo, interioridade, subjetividade e demais correlatos ao conceito de indivíduo são creditados a Descartes, que viveu no século XVII, com sua reflexão metafísica que conclui com o famoso “penso, logo existo” (1996: 265-275). No entanto, ao historiador da filosofia cabe a tarefa de investigar as raízes históricas da famosa asserção cartesiana e remontando à tradição filosófica anterior ao pensador francês, percebe-se que é possível investigar a rede de filiações conceituais que eclodirão em Descartes, advindas dos inícios do pensamento filosófico, na Grécia, em especial, no que se refere ao conceito de alma e pelo que se entendia sobre isso no pensamento pré-socrático. Nessa medida, “A Alma na Hélade: a origem da subjetividade ocidental” é um trabalho no qual procurou-se estudar as bases do pensamento pré-socrático, as latências das noções de subjetividade e indivíduo ocidental sob a perspectiva do desenvolvimento dos conceitos de alma, imortalidade e sobrevivência da alma ao fenômeno da morte. |
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