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Foz do Iguaçu: Projeto desenvolve simulação clínica realística no ambiente universitário

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Foz do Iguaçu, conta com o projeto “Simulação clínica realística no ambiente universitário”, desenvolvido por professores e estudantes do curso de Enfermagem da instituição, tendo como objetivo formar enfermeiros competentes e preparados para os desafios do mundo real. Ao criar um ambiente de aprendizagem seguro e controlado, esta metodologia promove o desenvolvimento integral dos alunos, preparando-os para proporcionar cuidados de alta qualidade aos pacientes e contribuindo significativamente para a melhoria dos serviços de saúde.

Segundo a coordenadora do projeto, Profa. Jossiana Wilke Faller, é criado um ambiente de simulação, projetado para replicar com precisão o ambiente hospitalar. “Ele é equipado com atores simulados, equipamentos médicos reais, monitores de sinais vitais e outros recursos tecnológicos que permitem a simulação de uma ampla gama de situações clínicas”, diz.

Os cenários de simulação são cuidadosamente planejados para incluir uma variedade de situações clínicas que os enfermeiros podem encontrar em sua prática profissional. Esses cenários incluem atendimentos diversos, os quais incluem o conteúdo teórico da disciplina de Clínica Médico-Cirúrgica, parte curricular do terceiro ano do curso. Esse método é aplicado aos alunos desde o ano de 2019, e já alcançou mais de 180 estudantes ao longo dos anos.

As simulações são realizadas com a contribuição de alunos voluntários e monitores da disciplina, que desempenham um papel crucial. Eles são responsáveis por desenvolver os cenários, monitorar o desempenho dos estudantes, fornecer feedback e facilitar a reflexão pós-simulação. Amanda Klaus, do curso de Enfermagem da Unioeste, comenta que participar do projeto foi uma experiencia marcante. “Uma vez que, durante a pandemia, muitas oportunidades de estágio e práticas clínicas foram reduzidas ou interrompidas, comprometendo o desenvolvimento das habilidades técnicas e a experiência direta com pacientes. Parte da minha formação foi fragilizada nesse período, e o projeto de simulações, juntamente com a monitoria, preencheram essa lacuna ao oferecer um ambiente controlado e realista onde conseguimos praticar e consolidar os conhecimentos teóricos em situações que imitam a realidade clínica”, diz.

Para a docente a importância da simulação engloba vários fatores como: segurança do paciente, pois ao praticar em um ambiente simulado, os alunos podem cometer erros e aprender com eles sem causar danos reais a pacientes; aprimoramento da confiança, onde a prática repetida em cenários simulados ajuda a aumentar a confiança dos alunos em suas habilidades clínicas, reduzindo a ansiedade e o estresse associados ao ambiente clínico real e por último o feedback imediato e detalhado fornecido durante o simulação permitindo que os alunos entendam rapidamente os pontos fortes e fracos de seu desempenho, facilitando um aprendizado mais eficiente e direcionado.

Assessoria de Comunicação Social

Alexsander Marques

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