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Resolução de Problemas da OBMEP

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A professora do curso de Matemática da Unioeste, Fabiana Garcia, é coordenadora regional da OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) desde de 2006, a docente coordena também o Projeto de Extensão intitulado “Resolução de Problemas da OBMEP para alunos dos Colégios Estaduais de Cascavel”. O projeto iniciou em abril de 2018, mas de acordo com Fabiana, terá continuidade em 2019.

A primeira escola a participar foi o Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis, situado no bairro Jardim União, na cidade de Cascavel. O projeto tem como objetivo principal incentivar a participação dos alunos na Olimpíada de Matemática e melhorar a qualidade do ensino básico.

Doze alunos do Colégio Horácio participaram assiduamente do projeto, que era realizado todas as terças-feiras nas dependências do colégio durante dois meses. Segundo Fabiana, os resultados foram excelentes, “dos doze, três alcançaram um certificado de menção honrosa. Grande sucesso tendo em vista que o projeto aconteceu em um período pequeno”.

As alunas do 2° ano de Matemática da Unioeste, Mariana Garcia e Fernanda Jonh, tiveram participação direta no projeto, desde a montagem das aulas, estudo dos exercícios da prova, procura do melhor método de ensino, até execução das aulas.

De acordo com a coordenadora, o propósito do projeto é estimular e promover o estudo da Matemática, resgatando conteúdos já abordados, mas que oferecem muitas dificuldades aos alunos no decorrer de sua trajetória escolar, “pretendemos, com a oferta das aulas, contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, possibilitando que um maior número de alunos possa ter acesso a material didático de qualidade, contribuindo para a integração das escolas brasileiras com as universidades públicas, promovendo a inclusão social por meio da difusão do conhecimento.”

O projeto incluía alunos do nível 1, que foram classificados para a 2° fase da OBMEP, sendo assim, o interesse desses alunos era maior. A acadêmica do 2° ano de Matemática, Fernanda Jonh, acredita que todos os colégios deveriam ter esse tipo de projeto introduzido no ensino, “pois motiva o aluno a querer aprender sempre mais.”

Segundo Fabiana, o projeto terá sequência esse ano “pretendemos trabalhar o ano todo. Sempre começando com os alunos de 6 anos para acompanha-los durante todo o ensino básico.” Ela reforça também que pretende estimular o gosto pela matemática. “Acredito também que conseguimos despertar nesses alunos o gosto pela matemática e desmitificar o fato de que essa matéria é difícil e para poucos.”

Fernanda Jonh conta que a experiência de participar do projeto foi proveitosa para todas as partes. “Minha experiência foi muito boa. Eu participei da organização e apliquei o projeto em um dia, como já fui medalhista da OBMEP, pude compartilhar um pouco do que a OBMEP me proporcionou, abrindo muitas portas para o conhecimento. Além disso, acredito que esse projeto acrescentou muito para nós que aplicamos, pois aprendemos com as resoluções dos alunos no decorrer das aulas, nós também precisamos aprender a ser claros para que eles compreendessem. Dessa forma, o projeto foi proveitoso para todos, estagiários e alunos”, conclui.

Foi a primeira vez que Mariana Garcia, deu aula para crianças em sala de aula. Ela explica que estudou os exercícios das provas das edições passadas. “Eu peguei provas anteriores da OBMEP, estudei os exercícios, pensei em formas de resolução e por fim, aplicava em sala de aula, em grupo, na maioria das vezes, sempre procurava ver as dificuldades dos alunos.”  Ela ressalta ainda que a OBMEP busca gênios da matemática, “são conteúdos que não são geralmente estudados na aula, então só quem vai atrás se destaca.”

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