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Ceapac abre discussões acerca dos preconceitos sofridos por fissurados

O Centro de Atenção e Pesquisa em Anomalias Crânio Faciais (Ceapac), do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), se reuniu com pacientes, pais e acompanhantes para uma conversa a respeito do projeto de lei que pretende reconhecer a pessoa com fissura lábio palatal como portadoras de deficiência.

Atualmente, a pessoa com fissura lábio palatal, não é reconhecida como portadora de deficiência, por isso, não tem os direitos que a condição oferece, assegurados por lei. Porém, conforme relatos de pacientes fissurados, a sociedade tem uma visão preconceituosa da anomalia, o que dificulta a inserção na sociedade.

O Ceapac do HUOP, promove projetos a fim de auxiliar os pacientes em tratamento da anomalia a discutirem sobre as limitações que encontram pela condição física. Os relatos vão desde preconceito no mercado de trabalho, ao preconceito sofrido no meio familiar.

A assistente social do Ceapac, Aline Fernanda Marques, explica que a roda de conversa, promovida pelo Centro, abre diversas pautas trazidas pelos pacientes e familiares, “os relatos de preconceito e discriminação que o fissurado sofre durante toda vida, vão desde a dificuldade que as famílias encontram para matricular nas escolas, até a vida adulta, onde o mercado de trabalho tem pouco conhecimento sobre o assunto”.

O projeto de lei N° 339-C institui a Semana Nacional de Educação, Conscientização e Orientação sobre a fissura e visa levar mais informações para sociedade sobre a condição. Segundo Aline, o Ceapac, como um centro de tratamento, que é referência na região e atende um grande público de fissurados, abraça essas causas e apoia os projetos desenvolvidos para diminuir o preconceito que cerca os pacientes.

O tratamento da fissura lábio palatal em nossa região teve grande avanço com o credenciamento do Ceapa para alta complexidade, o centro, que é referenciado na região, realiza cerca de 250 atendimentos ao mês e conta com uma equipe multiprofissional, formada por profissionais das áreas de: Medicina, Enfermagem, Psicologia, Fonoaudiologia, Genética, Odontologia, Nutrição e Serviço Social, além de contar com seis docentes e residentes atuando na cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial.
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