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Unioeste entre as melhores do mundo

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste, foi classificada entre as melhores universidades do mundo. Ontem (26), a revista britânica de educação Times Higher Education, divulgou o ranking anual de 2019 e, 36 universidades brasileiras foram classificadas entre as melhores.

Nesta edição, o estudo foi realizado em 1.250 universidades internacionais de 86 países. No Brasil, 36 foram selecionadas, dentre estas, sete são paranaenses. A Unioeste ficou entre as 1.100 melhores do mundo e foi a 36º colocada entre as universidades brasileiras. A maioria das instituições já tinham reconhecimento em rankings de anos anteriores, porém é a aparição inaugural da Unioeste nessa classificação mundial.

A revista Times Higher Education, que faz as buscas acerca das classificações segue diretrizes de organizações socialmente regulamentadoras, como por exemplo a ONU (Organização das Nações Unidas), por isso, as universidades são avaliadas quanto ao seu desempenho educacional, governamental e social. 

A pró-reitora de graduação da Unioeste, professora Drª Elenita Conegero Pastor Manchope explica que, a avaliação leva em consideração alguns fatores como: reputação acadêmica, reputação junto aos empreendedores, proporção entre o número de alunos e professores, citações por docentes, proporção de professores estrangeiros e de alunos do exterior.  “Se enquadra, portanto, nos indicadores que compõe os instrumentos que estabelecem e classificam as universidades nesse e em outros rankings. A indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão, aliada à qualificação do corpo docente e/à políticas que vigem uma ampla e eficiente ocupação e permanência dos estudantes no ensino superior devem por uma preocupação constante de toda comunidade acadêmica. Constar num ranking desse porte é importante, mas a manutenção da qualidade do ensino deve ser constante e prioridade”, reitera.

Elenita elucida também a expansão da Unioeste nos últimos anos: “A pós-graduação passou de 21 cursos para 50. Aumentou e qualificou o seu corpo docente, contando hoje com mais de 300 mestres e mais de 700 doutores, além dos especialistas e pós-doutores. Aprovou também uma política de internacionalização, traçando metas institucionais que projetam a Unioeste no contexto internacional. Participou de editais de mobilidade internacional e enviou acadêmicos para diversas universidades em variados países”.

O reitor Paulo Sérgio Wolff parabeniza todo o corpo discente, docente e servidores da universidade pela conquista: “é uma honra, das sete universidades estaduais, estarmos entre as 3 que aparecem nesse ranking”. 

Metodologia

Os rankings desempenhados pela revista são examinados a partir de minuciosas análises sobre as instituições, como ensino, pesquisa, transferência de conhecimentos e perspectivas internacionais. Para isso, aplicam uma metodologia de indicador de performance cuidadosamente calibrada para fornecer as comparações mais abrangentes e equilibradas, com a confiança de estudantes, acadêmicos, líderes de universidades, indústria e governos. Composto por cinco itens de verificação, que são: o ensino (e suas vertentes, como ambiente de aprendizagem, professores, reputação); pesquisa (volume, renda e reputação); citações (influência das pesquisas, disseminação de novas ideias); perspectiva internacional (pessoal, estudantes e pesquisas); e renda da indústria (transferência de conhecimento). 

Outros méritos

Foram sete universidades paranaenses destacadas entre as 36 brasileiras qualificadas, sendo estas a UFPR (22ª), UTFPR (26ª), UEL (30ª), PUCPR (31ª), UEM (34ª), UEPG (35ª) e Unioeste (36ª). Num estudo realizado pela mesma revista em 2018, quanto à classificação das melhores instituições de ensino da América Latina, a Unioeste foi posicionada entre as 100 melhores. E em 350º lugar na análise referente às instituições de economias emergentes, executado também em 2018.

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