Projeto "Casa Lar"

Projeto “Solidariedade, Presenças e Vivências na Casa Lar – Experiência 2015”


O projeto “Solidariedade, Presenças e Vivências na Casa Lar” teve o seu início em 2012, com o título “Ludicidade, leitura e escrita na Casa Lar”. Naquele momento, foi coordenado pela profa. Terezinha Lindino e tendo como vice-coordenadora a profa. Rita Bottega. Em 2013, as funções de coordenação e vice-coordenação foram alternadas e ainda houve o auxílio da profa. Verônica Constanty, que auxiliou no projeto com oficinas sobre yoga na educação por um tempo e, posteriormente, desvinculou-se do Projeto. Em 2013, o Projeto foi selecionado na Unioeste – SEU/2013 para apresentação no SEU – Região Sul – X SEURS/Florianópolis/SC e lá recebeu o prêmio de melhor apresentação oral, tendo sido representado pela profa. Terezinha Lindino e pelo aluno de Letras, Leomir Bruch. Em 2014, a profa. Terezinha Lindino solicitou o seu desligamento do Projeto, que passou a ser coordenado pela profa. Rita Bottega, tendo como vice-coordenadora a profa. Franciele Maria Martiny, sendo auxiliada pela profa. Andreia Kunzler. Em 2015, ainda sob a mesma coordenação e tendo como vice a profa. Elisangela Redel, foi possível desenvolver atividades na Casa Lar da cidade de Marechal Cândido Rondon, contando com um projeto diferenciado dos anteriores, cuja ênfase esteve focada na solidariedade. O projeto foi  realizado em parceria com alguns integrantes do Grupo de Estudos e Pesquisa em Formação de Professores (GEPEFOP), o Núcleo de Formação Docente e Prática de Ensino (NUFOPE) e o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Língua Portuguesa (PIBID Letras-Língua Portuguesa) e por integrantes da equipe pedagógica do Núcleo de Estudos e Defesa dos Direitos da Infância e da Juventude (NEDDIJ), todos do câmpus de Marechal Cândido Rondon. Contou também com a participação de alunos e membros da comunidade externa que se mostraram interessados em participar e manifestam este interesse junto às coordenadoras.

Rita Maria Decarli Bottega e Elisangela Redel(Coordenadores do Projeto)

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Objetivos e Funcionamento do Projeto


Na Casa Lar, em 2015, eram acolhidas crianças de ambos os sexos e de várias idades do município de Marechal Cândido Rondon e cercanias, sob a responsabilidade de cuidadoras. Para os encontros, a coordenadora estabeleceu contato prévio com a responsável pela Casa. Ao projeto “Solidariedade, Presenças e Vivências na Casa Lar” foi dado este título em 2015 porque, mais do que desenvolver atividades relativas à escrita, leitura e/ou consciência matemática, um dos aspectos fortes é a solidariedade que manteve os integrantes do projeto unidos em torno de um objetivo comum: levar às crianças de diferentes idades que residiam na Casa Lar um pouco de suas presenças solidárias, manifestadas por paciência, afeto, interesse em interagir com as crianças, seja por meio de brincadeiras, seja por meio de atividades de cunho pedagógico. Em uma época em que o tempo se apresenta, às vezes, como insuficiente para dar conta das atividades do dia a dia, os integrantes do Projeto dedicaram um horário de seu cotidiano a esta ação solidária, por meio de suas presenças e compartilhando vivências com as crianças que residiram na Casa Lar em 2015. Os encontros dos integrantes do Projeto com as crianças foram realizados quinzenalmente, aos sábados, das 10h às 12h, conforme disponibilidade das crianças que residiam na Casa Lar, em acordo prévio com as cuidadoras, seguindo cronograma específico de datas que foi repassado também aos responsáveis pela Casa, vinculados à Prefeitura Municipal. Para a realização do projeto, houve a organização de equipes para cada encontro, com a presença de uma das coordenadoras.  A equipe realizou contato prévio, elaborou e aplicou as atividades, registradas em um relatório descritivo semanal, que foi elaborado por uma das coordenadoras, presente àquele encontro.  O relatório foi disponibilizado ao grupo todo por meio eletrônico para que todos os integrantes tenham conhecimento do que foi desenvolvido em cada sábado. As atividades foram organizadas em um cronograma previamente estabelecido, onde constava a coordenadora do dia e os seus colaboradores (monitores). O enfoque principal foi o de propiciar um contato solidário com as crianças e adolescentes que residiam na Casa Lar e, como ganho adicional, acabou propiciando diferentes experiências profissionais e pessoais aos integrantes do Projeto.

Para 2015, houve reelaboração geral do Projeto, alteração em seus objetivos, mudança no título e na caracterização do atendimento às crianças, que passou a ser quinzenal. O enfoque naquele momento foi o das relações interpessoais, no contato entre os integrantes do projeto, as crianças, as cuidadoras, a coordenação, num entrecruzamento de vivências e de solidariedade, onde foi possível abordar com as crianças elementos além da leitura e da escrita, mas questões que envolvem valores, atitudes frente às situações desafiadoras da vida e preparação emocional dos docentes e graduandos para lidarem com situações de vulnerabilidade social enfrentadas pelas crianças. Metodologicamente, cada encontro na Casa Lar seguiu um roteiro geral: a) contato inicial com as crianças e conversas sobre as novidades, a vida de cada um; b) leitura e história, música ou outro estímulo para o início do trabalho/sensibilização; c) atividades lúdicas ou pedagógicas diversas, conforme a idade das crianças, o que incluiu jogos educativos, brincadeiras variadas e atividades; c) confecção de alguma atividade artística ou de um brinquedo, usando materiais diferenciados do cotidiano escolar ou mesmo da Casa; 
A relevância deste projeto esteve na sua promoção de via dupla, na qual foi dada uma atenção especial às crianças e houve a possibilidade de proporcionar experiência docente e de vida aos colaboradores-monitores e coordenadores que atuaram no projeto, sendo não somente uma experiência de contato interpessoal com crianças e adolescentes, mas uma interessante e diferenciada experiência de situação de ensino-aprendizagem entre os monitores, coordenadoras, cuidadoras e com as crianças. Neste sentido, a experiência foi muito enriquecedora, tanto na formação pedagógica (teórico-prática) quanto naquela que envolve aspectos psicossociais dos monitores e coordenadoras, pois muitos explicitam que passam a olhar a realidade com “outros olhos”, porque tiveram a oportunidade de ter contato com o que ocorre na sociedade, para além do enclausuramento e do aconchego da própria casa e das relações sociais que possuem. Além do aperfeiçoamento pedagógico, o projeto proporcionou aos integrantes um olhar diferenciado para a realidade, para as condições de vulnerabilidade social que interferiram  sobremaneira na vida de muitas crianças, que estão também na escola, onde os alunos das licenciaturas trabalham ou irão trabalhar. Para as crianças, os resultados são visíveis pelas solicitações de nossas presenças, bem como pela alegria apresentada por elas em cada encontro.
Alguns depoimentos (coletados ainda em 2014) ilustram o que têm sido as vivências do Projeto, sob o ponto de vista particular da pessoa envolvida: 

Francieli Pinheiro, integrante do Projeto há 3 anos, expõe sua opinião sobre ele: “Eu sou acadêmica do Curso de Direito e estudo o direito da criança e do adolescente na teoria todos os dias, pois trabalho em um núcleo jurídico da infância. O projeto me proporciona a aplicação desta aprendizagem e a prática é muito diferente da teoria. É muito bom eu conhecer os dois aspectos. Isso me faz ser uma pessoa mais sensível e justa." A estudante continua: "Eu me lembro de quando eu era criança que tinha uma moça, a Mari, que fazia brincadeiras com a crianças na véspera de natal. A ansiedade e a alegria por ela chegar era tanta que levávamos flores colhidas no quintal, maçã e cartões para ela... As crianças da Casa Lar provavelmente desejam nos presentear com coisas do gênero, mas a alegria deles na nossa recepção supera qualquer flor colhida no quintal. Eu não tenho dúvidas que o sentimento delas nos sábados de manhã é o mesmo daquele da minha infância, na véspera do natal. Os aplausos e comemorações que recebemos quando chegamos à Casa são iguais àquelas que fazíamos esperando a tia Mari chegar. Eu amo cada criança que passou pela Casa Lar. Amo participar deste projeto."
Integrante do Projeto em 2014, Fagner Michel Mallmann - Fonoaudiólogo vinculado à 
Secretaria Municipal de Educação – Prefeitura de Marechal Cândido Rondon expôs que  “O projeto da Casa Lar nos aproxima da realidade das crianças que ali estão, é muito satisfatório poder desenvolver práticas lúdicas e até mesmo ser o porto seguro daqueles baixinhos por algumas horas. O projeto me engrandece como pessoa, como profissional e me faz refletir de como é importante olharmos para as crianças com um olhar humanizado, dando a elas vez e voz.”
Atuando como vice-coordenadora no ano de 2015, Elisangela Redel destacou que "O trabalho que realizamos junto à Casa Lar tem se destacado muito positivamente devido a três instâncias principais que contempla: o diálogo entre a universidade e a comunidade, o envolvimento e amadurecimento - intelectual, profissional e humanitário! - dos integrantes do projeto e, sobretudo, as atividades pedagógicas desenvolvidas junto às crianças, que visavam auxiliá-las no processo de ensino-aprendizagem escolar e na preparação para vida".
De acordo com a profa. Rita: “Às vezes, é muito difícil não se comover com as vivências trazidas pelos pequenos, principalmente quando se vê a problemática situação de uma criança que, por alguma razão, teve de ser afastada do seu ambiente familiar. Perceber esta realidade é também perceber elementos da configuração da nossa sociedade no cuidado e na formação de suas crianças que serão jovens e adultos em um futuro próximo. Estas crianças são estudantes e também estão nas escolas, onde irão atuar os alunos dos cursos de licenciaturas. Este conhecimento vai além do envolvimento afetivo, pois incide sobre a melhor preparação profissional dos alunos, na relação universidade-sociedade".


Pelo exposto, pode-se afirmar que o projeto teve resultados muito positivos, para as crianças que tiveram no contato com os integrantes uma atenção personalizada, comemorações e brinquedos nas ocasiões festivas e atividades diferenciadas, contribuindo para o seu desenvolvimento. Para a equipe envolvida, foi uma oportunidade de aprendizagem maior sobre a vida (e sua aspereza, às vezes) e sobre as situações sociais que interferem no desenvolvimento de algumas crianças.

Projeto “Solidariedade, Presenças e Vivências na Casa Lar – Experiência 2015”

Rita Maria Decarli Bottega e Elisangela Redel (coordenadoras)

Início e constituição do Projeto 

O projeto “Solidariedade, Presenças e Vivências na Casa Lar” teve o seu início em 2012, com o título “Ludicidade, leitura e escrita na Casa Lar”. Naquele momento, foi coordenado pela profa. Terezinha Lindino e tendo como vice-coordenadora a profa. Rita Bottega. Em 2013, as funções de coordenação e vice-coordenação foram alternadas e ainda houve o auxílio da profa. Verônica Constanty, que auxiliou no projeto com oficinas sobre yoga na educação por um tempo e, posteriormente, desvinculou-se do Projeto. Em 2013, o Projeto foi selecionado na Unioeste – SEU/2013 para apresentação no SEU – Região Sul – X SEURS/Florianópolis/SC e lá recebeu o prêmio de melhor apresentação oral, tendo sido representado pela profa. Terezinha Lindino e pelo aluno de Letras, Leomir Bruch. Em 2014, a profa. Terezinha Lindino solicitou o seu desligamento do Projeto, que passou a ser coordenado pela profa. Rita Bottega, tendo como vice-coordenadora a profa. Franciele Maria Martiny, sendo auxiliada pela profa. Andreia Kunzler. Em 2015, ainda sob a mesma coordenação e tendo como vice a profa. Elisangela Redel, foi possível desenvolver atividades na Casa Lar da cidade de Marechal Cândido Rondon, contando com um projeto diferenciado dos anteriores, cuja ênfase esteve focada na solidariedade. O projeto foi realizado em parceria com alguns integrantes do Grupo de Estudos e Pesquisa em Formação de Professores (GEPEFOP), o Núcleo de Formação Docente e Prática de Ensino (NUFOPE) e o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Língua Portuguesa (PIBID Letras-Língua Portuguesa) e por integrantes da equipe pedagógica do Núcleo de Estudos e Defesa dos Direitos da Infância e da Juventude (NEDDIJ), todos do câmpus de Marechal Cândido Rondon. Contou também com a participação de alunos e membros da comunidade externa que se mostraram interessados em participar e manifestam este interesse junto às coordenadoras.

Objetivos e Funcionamento do Projeto

Na Casa Lar, em 2015, eram acolhidas crianças de ambos os sexos e de várias idades do município de Marechal Cândido Rondon e cercanias, sob a responsabilidade de cuidadoras. Para os encontros, a coordenadora estabeleceu contato prévio com a responsável pela Casa. Ao projeto “Solidariedade, Presenças e Vivências na Casa Lar” foi dado este título em 2015 porque, mais do que desenvolver atividades relativas à escrita, leitura e/ou consciência matemática, um dos aspectos fortes é a solidariedade que manteve os integrantes do projeto unidos em torno de um objetivo comum: levar às crianças de diferentes idades que residiam na Casa Lar um pouco de suas presenças solidárias, manifestadas por paciência, afeto, interesse em interagir com as crianças, seja por meio de brincadeiras, seja por meio de atividades de cunho pedagógico. Em uma época em que o tempo se apresenta, às vezes, como insuficiente para dar conta das atividades do dia a dia, os integrantes do Projeto dedicaram um horário de seu cotidiano a esta ação solidária, por meio de suas presenças e compartilhando vivências com as crianças que residiram na Casa Lar em 2015. Os encontros dos integrantes do Projeto com as crianças foram realizados quinzenalmente, aos sábados, das 10h às 12h, conforme disponibilidade das crianças que residiam na Casa Lar, em acordo prévio com as cuidadoras, seguindo cronograma específico de datas que foi repassado também aos responsáveis pela Casa, vinculados à Prefeitura Municipal. Para a realização do projeto, houve a organização de equipes para cada encontro, com a presença de uma das coordenadoras. A equipe realizou contato prévio, elaborou e aplicou as atividades, registradas em um relatório descritivo semanal, que foi elaborado por uma das coordenadoras, presente àquele encontro.  O relatório foi disponibilizado ao grupo todo por meio eletrônico para que todos os integrantes tenham conhecimento do que foi desenvolvido em cada sábado. As atividades foram organizadas em um cronograma previamente estabelecido, onde constava a coordenadora do dia e os seus colaboradores (monitores). O enfoque principal foi o de propiciar um contato solidário com as crianças e adolescentes que residiam na Casa Lar e, como ganho adicional, acabou propiciando diferentes experiências profissionais e pessoais aos integrantes do Projeto.

Para 2015, houve reelaboração geral do Projeto, alteração em seus objetivos, mudança no título e na caracterização do atendimento às crianças, que passou a ser quinzenal. O enfoque naquele momento foi o das relações interpessoais, no contato entre os integrantes do projeto, as crianças, as cuidadoras, a coordenação, num entrecruzamento de vivências e de solidariedade, onde foi possível abordar com as crianças elementos além da leitura e da escrita, mas questões que envolvem valores, atitudes frente às situações desafiadoras da vida e preparação emocional dos docentes e graduandos para lidarem com situações de vulnerabilidade social enfrentadas pelas crianças. Metodologicamente, cada encontro na Casa Lar seguiu um roteiro geral: a) contato inicial com as crianças e conversas sobre as novidades, a vida de cada um; b) leitura e história, música ou outro estímulo para o início do trabalho/sensibilização; c) atividades lúdicas ou pedagógicas diversas, conforme a idade das crianças, o que incluiu jogos educativos, brincadeiras variadas e atividades; c) confecção de alguma atividade artística ou de um brinquedo, usando materiais diferenciados do cotidiano escolar ou mesmo da Casa;

A relevância deste projeto esteve na sua promoção de via dupla, na qual foi dada uma atenção especial às crianças e houve a possibilidade de proporcionar experiência docente e de vida aos colaboradores-monitores e coordenadores que atuaram no projeto, sendo não somente uma experiência de contato interpessoal com crianças e adolescentes, mas uma interessante e diferenciada experiência de situação de ensino-aprendizagem entre os monitores, coordenadoras, cuidadoras e com as crianças. Neste sentido, a experiência foi muito enriquecedora, tanto na formação pedagógica (teórico-prática) quanto naquela que envolve aspectos psicossociais dos monitores e coordenadoras, pois muitos explicitam que passam a olhar a realidade com “outros olhos”, porque tiveram a oportunidade de ter contato com o que ocorre na sociedade, para além do enclausuramento e do aconchego da própria casa e das relações sociais que possuem. Além do aperfeiçoamento pedagógico, o projeto proporcionou aos integrantes um olhar diferenciado para a realidade, para as condições de vulnerabilidade social que interferiram sobremaneira na vida de muitas crianças, que estão também na escola, onde os alunos das licenciaturas trabalham ou irão trabalhar. Para as crianças, os resultados são visíveis pelas solicitações de nossas presenças, bem como pela alegria apresentada por elas em cada encontro.

Alguns depoimentos (coletados ainda em 2014) ilustram o que têm sido as vivências do Projeto, sob o ponto de vista particular da pessoa envolvida:

Francieli Pinheiro, integrante do Projeto há 3 anos, expõe sua opinião sobre ele: “Eu sou acadêmica do Curso de Direito e estudo o direito da criança e do adolescente na teoria todos os dias, pois trabalho em um núcleo jurídico da infância. O projeto me proporciona a aplicação desta aprendizagem e a prática é muito diferente da teoria. É muito bom eu conhecer os dois aspectos. Isso me faz ser uma pessoa mais sensível e justa." A estudante continua: "Eu me lembro de quando eu era criança que tinha uma moça, a Mari, que fazia brincadeiras com a crianças na véspera de natal. A ansiedade e a alegria por ela chegar era tanta que levávamos flores colhidas no quintal, maçã e cartões para ela... As crianças da Casa Lar provavelmente desejam nos presentear com coisas do gênero, mas a alegria deles na nossa recepção supera qualquer flor colhida no quintal. Eu não tenho dúvidas que o sentimento delas nos sábados de manhã é o mesmo daquele da minha infância, na véspera do natal. Os aplausos e comemorações que recebemos quando chegamos à Casa são iguais àquelas que fazíamos esperando a tia Mari chegar. Eu amo cada criança que passou pela Casa Lar. Amo participar deste projeto."

Integrante do Projeto em 2014, Fagner Michel Mallmann - Fonoaudiólogo vinculado à

Secretaria Municipal de Educação – Prefeitura de Marechal Cândido Rondon expôs que O projeto da Casa Lar nos aproxima da realidade das crianças que ali estão, é muito satisfatório poder desenvolver práticas lúdicas e até mesmo ser o porto seguro daqueles baixinhos por algumas horas. O projeto me engrandece como pessoa, como profissional e me faz refletir de como é importante olharmos para as crianças com um olhar humanizado, dando a elas vez e voz.”

Atuando como vice-coordenadora no ano de 2015, Elisangela Redel destacou que "O trabalho que realizamos junto à Casa Lar tem se destacado muito positivamente devido a três instâncias principais que contempla: o diálogo entre a universidade e a comunidade, o envolvimento e amadurecimento - intelectual, profissional e humanitário! - dos integrantes do projeto e, sobretudo, as atividades pedagógicas desenvolvidas junto às crianças, que visavam auxiliá-las no processo de ensino-aprendizagem escolar e na preparação para vida".

De acordo com a profa. Rita: “Às vezes, é muito difícil não se comover com as vivências trazidas pelos pequenos, principalmente quando se vê a problemática situação de uma criança que, por alguma razão, teve de ser afastada do seu ambiente familiar. Perceber esta realidade é também perceber elementos da configuração da nossa sociedade no cuidado e na formação de suas crianças que serão jovens e adultos em um futuro próximo. Estas crianças são estudantes e também estão nas escolas, onde irão atuar os alunos dos cursos de licenciaturas. Este conhecimento vai além do envolvimento afetivo, pois incide sobre a melhor preparação profissional dos alunos, na relação universidade-sociedade. ”

Pelo exposto, pode-se afirmar que o projeto teve resultados muito positivos, para as crianças que tiveram no contato com os integrantes uma atenção personalizada, comemorações e brinquedos nas ocasiões festivas e atividades diferenciadas, contribuindo para o seu desenvolvimento. Para a equipe envolvida, foi uma oportunidade de aprendizagem maior sobre a vida (e sua aspereza, às vezes) e sobre as situações sociais que interferem no desenvolvimento de algumas crianças.

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