Fisioterapia da Unioeste promove atividades para estimular reabilitação no frio
Na tarde de quarta-feira (09) a turma de fisioterapia aquática do Centro de Reabilitação Física da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, campus Cascavel, participou de atividades diferentes dentro e fora da água. No ritmo de festa Julina, os exercícios foram adaptados para a quadrilha dentro da água, na sequência, músicas comidas e brincadeiras típicas. A aluna Dirce Deanka conta sobre a experiência: “Eu voltei no tempo, lembrei de quando eu era criança e dançava quadrilha, era muito bom. Coisas que ficam na memória da gente.”
As brincadeiras, além de render diversão e boas risadas, garantiram prêmios. Cada aluna ganhou produtos doados pela Receita Federal, são roupas e acessórios de frio.
Segundo a coordenadora do curso de Fisioterapia, Juliana Cristina Frare, no período de férias e frio a participação nas atividades não é tão intensa. “As pessoas querem fugir dos exercícios, então o que a gente tenta fazer é tornar todas as nossas atividades um pouquinho mais lúdicas para que os pacientes tenham interesse em vir e participar”, comentou Juliana.
A quadrilha dentro da água sai do padrão, mas sem deixar de lado o foco: a reabilitação física. “Trabalhamos alongamento, fortalecimento e também a socialização, muito importante nessa fase da vida”, explicou a professora Lucineia Chasko Ribeiro.
O grupo de mulheres entre 45 e 85 anos é atendido no centro de reabilitação física vinculado ao curso de fisioterapia da Unioeste, campus Cascavel. “São mulheres que estão na melhor idade, a maior parte delas está aposentada, tem doenças crônicas e o objetivo é que elas tenham uma longevidade com saúde”, conta a professora Lucineia.
Os serviços oferecidos pela Clínica de Fisioterapia da Unioeste são gratuitos e atendem a população que compõem a 10ª Regional de Saúde, com suporte multiprofissional. “Elas vêm encaminhadas geralmente pelas Unidades Básicas de Saúde ou pelos médicos, é 100% SUS, o médico faz o encaminhamento e elas entram em uma fila e nós vamos chamando de tempos em tempos, passam um período de reabilitação e depois abrimos vagas para outras participantes.”, explica a professora Lucineia.