Estudantes da Unioeste conquistam medalha de prata em Maratona Feminina Latino-Americana de Programação
As acadêmicas Eduarda Gonçalves, Julia Pavan Doebber e Paula Regina Korber, do curso de Bacharelado em Ciência da Computação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) – campus Foz do Iguaçu, participaram da segunda fase da Maratona Feminina de Programação (MFP), realizada nos dias 5 e 6 de julho, no Instituto de Geociências (IG) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em Campinas, São Paulo.
Entre as 120 mulheres classificadas para a etapa presencial em toda a América Latina, as três estudantes da Unioeste de Foz do Iguaçu representaram com destaque o estado do Paraná. A acadêmica Paula Regina Korber conquistou duas medalhas: a medalha de prata na Região Sul e a medalha de bronze na classificação geral da América Latina, alcançando o 2º lugar no Sul do Brasil e o 9º lugar entre todas as participantes latino-americanas.
A MFP está em sua terceira edição e tem como objetivo ampliar a participação de mulheres na programação competitiva. A competição envolve a resolução de problemas matemáticos, lógicos e computacionais no menor tempo possível. Ela é dividida em duas fases: uma remota, para classificação, e outra presencial, com participantes de diversos países latino-americanos.
Para Paula Regina, participar da maratona foi uma experiência transformadora.
“A Maratona Feminina de Programação é um movimento de extrema importância para incentivar a inclusão e a diversificação no mundo da programação competitiva. Estar presente nesse evento foi uma oportunidade incrível, pudemos nos conectar com pessoas que vêm de diferentes realidades, compartilhar nossas experiências e até mesmo culturas, visto que o evento abrange não apenas os estados do Brasil, como também diversos países da América Latina. As conquistas nos pódios da região sul e geral comprovam que a Unioeste tem capacidade de competir com universidades renomadas de toda a América Latina, incentivando a continuação e fortalecimento do projeto de Maratona na universidade”, afirmou a estudante.
Além da competição, a MFP tem um viés formativo. A iniciativa também promove aulas de programação voltadas à comunidade feminina, incentivando a participação de mais mulheres na área da Computação e criando espaços de integração, acolhimento e aprendizado coletivo.
Texto: Mohammad Ali Fayad