Estudantes de Serviço Social da Unioeste fazem visita técnica em Foz do Iguaçu
Acadêmicos do curso de Serviço Social da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) campus de Toledo foram no último dia 28 a Foz do Iguaçu para visita técnica na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e na Usina Hidrelétrica de Itaipu. O grupo de 35 estudantes foi acompanhado de sete professores na viagem, que foi possibilitada pelo Projeto de Curricularização da Extensão, que é vinculado ao Programa de Apoio às Políticas Sociais (PAPS).
O objetivo da viagem foi aproximar o que é trabalhado em sala de aula com a atuação das assistentes sociais inseridas nos espaços sócio-ocupacionais, de modo a proporcionar a relação teórico-prática e tornar possível visualizar a articulação entre as dimensões teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa. Eles também puderam fazer a curricularização da extensão proposta nas disciplinas optativas do curso, que são compostas por seis núcleos temáticos de atuação do assistente social: Núcleo de Política de Saúde, Política de Educação, Política de Assistência Social, Política sobre Drogas, Movimentos Sociais, e Sociojurídico.
Na Unila eles puderam conversar com assistentes sociais que atuam no Departamento de Apoio ao Estudante. As profissionais apresentaram o trabalho que é desenvolvido na instituição e explicaram como construíram este trabalho profissional no espaço da Universidade Federal e os desafios que encontraram ao decorrer do processo. Os alunos conheceram também o campus da universidade, onde se encontram os alojamentos estudantis e especialmente o curso de Serviço Social.
Na sequência eles fizeram uma visita panorâmica na Usina Hidrelétrica de Itaipu, e posteriormente tiveram uma conversa com duas assistentes sociais, que apresentaram a estrutura organizacional da empresa e como elas desenvolvem os trabalhos naquele espaço.
A professora do curso de Serviço Social da Unioeste de Toledo, Ma. Ana Lucia Dourado, foi uma das responsáveis que acompanhou a turma na viagem. Para ela, a viagem possibilitou que os alunos visualizassem possibilidades de atuação no campo profissional depois que se formarem. Ela cita que as falas das profissionais dos espaços visitados serviram para consolidar que a teoria e a prática estão diretamente relacionadas.
“Quando nossos alunos ouvem as experiências de outras assistentes sociais e vão àqueles espaços, eles conseguem projetar isso como um futuro profissional. Nós tivemos um retorno dos estudantes muito positivo, o que demonstra que essa possibilidade de projeção futura é muito importante e enriquece o processo de formação”, destaca a professora.
Texto: Wanderson Santana Schumacher