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Unioeste: Projeto de extensão oferece serviços à comunidade penitenciária

Com o objetivo de promover a saúde, qualidade de vida e bem-estar da comunidade penitenciária, o projeto de extensão “Promoção da saúde de pessoas privadas de liberdade, seus familiares, policiais penais e agentes administrativos da 7ª Regional do DEPEN PR”, vinculado ao curso de Medicina da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus Francisco Beltrão, realiza diversas atividades dentro do programa da Universidade Sem Fronteira.

Ao longo do projeto já foram desenvolvidas diversas atividades como: reuniões administrativas para planejamento e execução das ações; Produção e divulgação de trabalhos científicos sobre a temática do projeto em eventos de natureza técnico-extensionistas; Atividades de pesquisa e estudo sobre o projeto; Elaboração de material didático para distribuição na comunidade em geral; Aplicação de auriculoterapia em pessoas privadas de liberdade, policiais e agentes administrativos da 7ª Regional do DEPEN PR, para o tratamento de ansiedade, depressão e estresse; Elaboração e execução de palestras para pessoas privadas de liberdade e seus familiares sobre temas relacionados à saúde como tuberculose, ISTs, saúde bucal, vacinas, alimentação saudável, entre outras.

Para a coordenadora do projeto, Prof. Franciele Aní Caovilla Follador, a iniciativa extensionista cumpre o propósito do ensino, pesquisa e extensão. “É gratificante poder desenvolver o projeto num local onde somos bem recebidos e principalmente pela ‘carência’ de informação, junto às pessoas privadas de liberdade, o conhecimento levado, torna-se tão interessante, abrindo assim um diálogo importante entre as partes envolvidas”, diz.

A docente da Unioeste ainda ressalta que a troca de informações e o desenvolvimento de atividades educativas e de saúde contribuem significativamente para a conscientização e a melhoria das qualidades de vida dentro da penitenciária. “Além dos resultados percebidos junto às pessoas privadas de liberdade, enfatiza-se os bons resultados que o projeto já alcançou junto aos policiais penais, que têm jornada de trabalho considerada ‘pesada’ em virtude do ambiente de trabalho, tendo o projeto contribuído no sentido da melhoria na saúde do trabalhador”, conclui.

Lucca Lora Smaniotto, estudante de Medicina da Unioeste, menciona que o projeto proporciona diversas experiências para a formação acadêmica e profissional. “Um fator importantíssimo que aprendemos durante a nossa formação no curso de Medicina é a criação de vínculo entre médico-paciente, que está sendo realizada diariamente nesse projeto. A criação de confiança e empatia entre nossa equipe e os participantes é uma atitude crucial e necessária para de fato ter sucesso no tratamento, visto que a prática de auriculoterapia é uma metodologia ainda nova e pouco conhecida”, diz.

 

Assessoria de Comunicação Social

Alexsander Marques  

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