Dia de Combate ao Assédio Moral: HUOP debate assédio no trabalho
No dia 2 de maio, comemora-se o “Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral” no Ambiente de Trabalho. O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) realizou uma mesa redonda com dois advogados e uma psicóloga, junto com os colaboradores da instituição. O evento teve como foco a conscientização e as estratégias de prevenção e combate à violência, tanto psíquica quanto física, no local de trabalho.
Rafael Muniz de Oliveira, diretor geral do HUOP, enfatizou a necessidade de combater o assédio em ambientes coletivos de trabalho, destacando que “Essa conduta nociva deve ser punida, mas também evitada e fiscalizada”.
Mônica Stelmach, psicóloga do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), abordou as diferentes formas de assédio, ressaltando a vulnerabilidade tanto de vítimas quanto de agressores em se envolverem em situações que podem evoluir para assédio.
“A fadiga mental e também o cansaço físico estão ligados a aceleração do dia a dia da sociedade contemporânea, onde a normalização do assédio se tornou cultural, principalmente no aspecto de cargo laboral/subordinado. Muitas vezes o agressor realiza o ato de forma inconsciente (mesmo dentro de uma crise) e a vítima recebe de maneira agressiva e se machuca”, explicou Stelmach.
Taisa Oliveira, advogada especialista em direito do trabalho, abordou as consequências do assédio na dignidade humana. “Entende-se que a prática do assédio moral viola o princípio da dignidade humana, diante da premissa de que há o desrespeito e a violência no ambiente de trabalho causando sérios riscos à saúde física e psicológica, afetando diretamente a dignidade humana conforme está expresso na Constituição Federal e na doutrina”, finalizou Taisa.
José Roberto Moreira, promotor da 2ª Promotoria de Justiça de Toledo, discutiu sobre os aspectos legais e penais do assédio, incluindo a nova Lei 14.811/2024, que define o bullying como crime.
Ajuda
Se você está enfrentando uma situação que se enquadre como assédio, procure apoio junto ao Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT).
-Assessoria de Comunicação do HUOP.
Fotos: Guilherme Silveira/HUOP.
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