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Novo diretor do campus de Marechal Cândido Rondon almeja novos projetos e programas

Levando à frente o campus de Marechal Cândido Rondon da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Dr. Emerson Fey, que já atuava como docente na Universidade, assume a diretoria com a intenção de colocar em prática novos projetos e programas estruturantes. Além disso, Emerson entende e está disposto a enfrentar o desafio de revitalizar a graduação e internacionalizar a Pós-Graduação Stricto Sensu.

1. Chegamos ao início de uma nova gestão, quais as prioridades para o Campus nesse primeiro ano?

Primeiramente, cabe destacar que a administração e a gestão do Campus e da Unioeste são duas dimensões da Instituição. A condição e a natureza pública e democrática da Universidade são fundamentais para a comunidade interna e externa, fazem parte do nosso cotidiano e das nossas ações a curto, médio e longo prazo. Também temos que manter vivo em nossas práticas a constante qualificação e ampliação da educação, seja nas atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, assim como na gestão e nas relações interpessoais. Este é o sentido e o propósito que apresentamos com o plano de trabalho “Gestão Participativa, Inovadora e Transparente: Integrando a Universidade à Comunidade”.

Com o início dos trabalhos na Direção Geral, estamos conhecendo mais a realidade de cada setor do campus, as demandas imediatas e as potencialidades. Sabemos que, com sinergia e proatividade, podemos realizar uma gestão integrada e integradora, tão necessária para enfrentarmos os desafios e planejar o futuro.

Durante este período, tivemos acesso aos dados sobre o quadro de servidores, Agentes Universitários, e o cenário da ocupação das vagas (efetivas e CRES). Também realizamos um levantamento das necessidades básicas para o ensino e as condições das salas de aulas, de algumas reformas e pequenas obras e serem realizadas, a curto prazo.

Tivemos a informação do reitor, Prof. Alexandre Webber, que a SETI/UGF disponibilizará recursos para investimentos estruturantes em 2024 e aguardamos as definições para planejar quais ações serão possíveis realizar neste ano no campus de Rondon.

Nas últimas semanas tivemos oportunidade de dialogar com muitas pessoas da Universidade e da comunidade externa, no intuito de apresentar a gestão e se colocar à disposição para realizarmos intercâmbios e convênios.

Novos projetos e programas estruturantes que estão sendo elaborados para submissão aos órgãos de fomento foram apresentados à Direção Geral e estamos de portas abertas para auxiliar e contribuir com a confecção.

  

2. Pensando em longo prazo, qual o projeto para o Campus?

Todos conhecemos a história da Unioeste e dos seus campi. Sabemos e vivenciamos a construção da Universidade em cada um dos seus contextos (da criação, da ampliação, da consolidação e da verticalização). Também sabemos que tivemos e temos vários desafios, e enfrentamos vários problemas e adversidades.

Nas últimas décadas a verticalização do ensino e da pesquisa, com a implantação dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu¸ e a ampliação da Extensão deram novos rumos à Unioeste. Por outro lado, ainda sentimos os efeitos que a pandemia do Covid-19 impactou na educação e em todos os setores da produção e do desenvolvimento (P&D), da vida e da convivência.

Diante disto, entendemos que o principal desafio que temos é o de revitalizar a Graduação e internacionalizar a Pós-Graduação Stricto Sensu. Neste sentido, é fundamental que hajam programas estruturantes voltados ao ingresso e permanência dos estudantes e fomento à CT&I avançada. Mas também temos que viabilizar a consolidação do quadro de servidores efetivos (Docentes e Agentes Universitários), afinal, a qualidade da educação pública é intrínseca à qualificação dos servidores e em sintonia com o porte da Unioeste.

Tratando-se do campus de Marechal Cândido Rondon, as três grandes áreas de conhecimento que integram os três Centros (CCA, CCHEL e CCSA) têm demonstrado capacidades e iniciativas para fortalecer a inserção social da Unioeste e consolidar as atividades fins do Ensino Superior.

3. Qual a sua visão a respeito do papel que a Unioeste tem hoje na sociedade regional e também em âmbito nacional?

Com a sinergia de mais de uma geração, a Unioeste é reconhecida como uma das melhores Instituições de Ensino Superior no âmbito nacional e no cenário internacional.

Sua imersão nas regiões oeste e sudoeste do Paraná, por sua vez, é visível e latente em todos os setores.  A Unioeste também acumula expertise na execução de projetos e programas de pesquisa e inovação, na realização de convênios e transferência de C&T, na concretização de ações estruturantes na extensão e na capacidade de executar experimentações de demandas de caráter socioeconômico e cultural.

Além disto, a Universidade tem potencialidades para estar nas fronteiras da CT&I que o mundo e a sociedade do século XXI requerem, numa perspectiva integrada e holística, enquanto novo paradigma às ciências, às vidas e ao meio ambiente.

4. Para finalizar, quais são as suas expectativas de trabalho junto ao Reitor e Vice, Diretores Centro, Coordenadores de Curso e Pró-Reitores?

Nosso ponto de partida em relação à Universidade e sua gestão é o de reconhecer a instituição enquanto autarquia de direito público, com sua administração interna sendo norteada por princípios e condutas democráticas, e sua natureza constitucional alicerçada na autonomia.

Todos os atuais gestores e gestoras têm muitos anos de trabalho e convivências na Unioeste. Neste sentido, todas as instâncias e unidades da Universidade, seja na administração superior, quanto nos campi, respeitam e garantem o caráter multicampi da Unioeste em suas atividades meios e fins. Portanto, com a reeleição do Prof. Alexandre Webber, para o cargo de reitor, e do Prof. Gilmar Mello, para o cargo de vice-reitor, ambos estão respaldados no processo eleitoral e sua equipe de pró-reitores só vem somar na gestão democrática e multicampi da Unioeste. Entendemos, também, que no âmbito do campus, a Direção Geral está e continuará em constante diálogo com os diretores de centro eleitos, bem como com as coordenações dos cursos de graduação e dos programas de pós-graduação Stricto Sensu e os setores administrativos e pedagógicos locais.

Entendemos que a Universidade, por ser um ambiente que trata do Ensino Superior, deve ser uma referência à administração pública, à democracia e à diversidade de saberes e conhecimentos.

Currículo

 

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (1998), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2000) e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Santa Maria (2009).

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