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Reitor e docente da Unioeste buscam internacionalização com universidades do Japão

O reitor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), professor Alexandre Webber, esteve dos dias 24 de novembro a 03 de dezembro numa missão internacional no Japão. A viagem foi a convite da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e da Fundação Araucária que busca parceria com universidades japonesas.

Segundo o reitor da Unioeste, professor Alexandre Webber, a viagem ao Japão teve por objetivo pensar, já para o próximo ano, num edital de mobilidade acadêmica para todos os alunos das universidades estaduais do Paraná. Além disso, a comitiva paranaense pode fortalecer a relação com algumas universidades japonesas. “A viagem foi extremamente bem-sucedida, estivemos em cinco universidades nacionais e estaduais de lá e, em todas, a possibilidade de abertura está construída. Tivemos ainda na agência japonesa de fomento, similar ao nosso CNPq, que também tem um programa de mobilidade, então acredito que no próximo ano deva sair esse edital que vai possibilitar uma parceria onde nossos alunos poderão passar um tempo lá e poderemos também receber acadêmicos nas nossas universidades. A busca é para vagas de alunos da graduação e pós-doutorado para que se possa fazer esse trabalho de pesquisa conjunta”, frisou.

De acordo com a professora e pesquisadora Mônica L. Fiorese, do curso de Engenharia Química, do Campus de Toledo da Unioeste, que também fez parte da comitiva ao Japão, a viagem oportunizou a visita em diversas instituições acadêmicas e governamentais do país, para a articulação de memorandos de atendimento, protocolos de intenção e acordos de cooperação acadêmica nas áreas de desenvolvimento agrário, produção de alimentos e biotecnologia.

Com a agenda cheia, a professora detalhou o roteiro da viagem ao oriente. “No dia 27/11 a comitiva conheceu as estruturas da Organização Nacional de Pesquisa em Agricultura e Alimentos - NARO (https://www.naro.go.jp/english/), realizou reunião na Universidade de Tsukuba (https://www.tsukuba.ac.jp/en/), conheceu a T – PIRC - Tsukuba – Centro de Pesquisa em Inovação Vegetal (https://www.t-pirc.tsukuba.ac.jp/en/) todas estas instituições localizadas na cidade de Tsukuba, na província de Ibaraki. Nos dias 28 e 29 foram visitadas a Universidade de Tokyo, mais precisamente a faculdade de Agricultura (https://www.u-tokyo.ac.jp/en/academics/facultyofagriculture.html), a Embaixada do Brasil em Tokyo e a JST - Agência Japonesa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Financiamento à Pesquisa, todas na cidade de Tokyo. Nos dias 30/11 e 01/12 foram visitadas a Universidade Provincial de Kyoto - Faculdade de Ciências da Vida e Ambientais (https://www.kpu.ac.jp/university/faculties/sciences/) e a Universidade de Kyoto - Centro de Educação e Pesquisa Científica de Campo (https://www.kyoto-u.ac.jp/en/research/fields/centers/fserc) na região de Kansai, no Centro-Sul do Japão”.

Segundo Mônica, as instituições acadêmicas visitadas são referência em pesquisas científicas e tecnológicas em diferentes áreas do conhecimento e encontram-se entre as melhores universidades do mundo. “O Japão é conhecido por sua cultura milenar, educação e principalmente pelo respeito às tradições, além disso, é uma das nações líderes nos campos da pesquisa científica, especialmente de tecnologia, maquinário e pesquisa biomédica, além de ser líder na pesquisa científica de base”, ressalta.

Com a oportunidade de conhecer um país referência em ciência e inovação e apresentar os avanços da Unioeste na área de sustentabilidade das cadeias produtivas agroalimentares por meio do Ambiente AgriTech Symbiosis Lab, a professora Mônica conta que foi profundamente gratificante vivenciar a experiência. “Essa experiência não só abre portas para possíveis parcerias no desenvolvimento de pesquisas aplicadas de ponta, mas também ressalta a importância vital da capacitação e do intercâmbio para ampliar os horizontes de alunos e professores, enriquecendo seus conhecimentos e experiências. Essa ênfase em competências relevantes para suas vidas futuras é crucial”.

A professora também elogia a iniciativa contínua da SETI e da Fundação Araucária na busca por internacionalizar a ciência, a tecnologia e o ensino superior do Estado.   

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