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Pós-Graduação e conservação em manejo de recursos naturais marca presença no Paraná Faz Ciência 2023

O curso de Ciências Biológicas, vinculada ao Programa de Pós-Graduação e conservação em manejo de recursos naturais da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) Campus Cascavel, participou do Paraná Faz Ciência 2023 trazendo os projetos desenvolvidos dentro do Grupo Agritech, onde o curso possuí diversos professores que atendem as demandas de indústrias e cooperativas dos pequenos agricultores.

​Dentro desse contexto, o grupo trabalha com o desenvolvimento de produtos bioinsumos, e de vários outros que tenham base biológica de micro-organismos principalmente bactérias, e de produtos que seriam da cadeia agroalimentar. “Além disso, nós testamos extratos de plantas nativas brasileiras, que possuam algo bioativo de interesse para a área médica, veterinária ou mesmo agronômica. Nesse sentido, testamos os bioativos das plantas para ver qual atividade eles podem ter. Por exemplo, uma atividade antioxidante para ser adicionada a algum produto da indústria alimentar, e a substituição de produtos químicos por produtos naturais e biológicos”, explicou a professora Fabiana Gisely da Silva Pinto.

O grupo também realiza avaliações dessas atividades dos bioativos, com potencial para a substituição para usar em conjunto com os antibióticos que já existem no mercado. Desse modo, a quantidade reduzida desses antibióticos também pode se fazer o uso desses bioativos. “Na nossa região, que possuí muitos aviários, nós trabalhamos com a salmonela. Então estamos desenvolvendo nano partículas associadas a extratos vegetais, para fazer o controle da nossa salmonela, que é um grande problema para a avicultura. Testes estão sendo realizados para que seja aplicada diretamente nos aviários, ou diretamente na alimentação do animal na ração, para o animal ingerir e substituir os produtos de hormônio tóxicos hoje utilizados. Isso nós já estamos fazendo, temos uma parceria com a Uniersidade Estadual de Londrina (UEL), já que eles estão utilizando desse benefício, que estão adicionando essas partículas na ração dos frangos”, disse a Fabiana.

A professora também destaca os benefícios do Paraná Faz Ciência 2023 para a ciência para os trabalhos desenvolvidos por sua equipe. “Aqui nesse evento nós tivemos a oportunidade de entrar em contato com outros pesquisadores, e nessa mesma linha vamos fazer pesquisas com micro-organismos que são patógenos de peixes principalmente da criação de tilápia. Então as nossas nano partículas já executam sobre algumas bactérias específicas da microbiota desses peixes e agora de acordo com o professor Ulisses Pereira médico veterinário aqui da UEL, vamos desenvolver trabalhos em conjunto para tentar controlar esses micro-organismos dessas tilápias, para melhorar o tratamento a nutrição”.

A nano partícula metálica de prata, foi finalista do projeto prime no ano de 2023, com a equipe conseguindo duas empresas paranaenses com interesse na transferência dessa tecnologia. O processo está sendo realizado junto com a INOVA. “Estamos em contato com uma outra empresa multinacional que tem interesse, e se não der certa essa nossa transferência nós já temos o aval do nosso reitor para atender essa empresa, então nós estamos com essas duas propostas para 2024 essa é a nossa meta. Fazer a transferência dessa tecnologia ou criar mecanismos para começar atender essas empresas maiores, que já manifestaram interesse”, conclui Fabiana.

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