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Programa de Pós-Graduação em Educação discute Saúde Mental na Unioeste 

Na noite da última quinta-feira (04) e na manhã de sexta-feira (05) o Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) realizou uma roda de conversa sobre a importância da saúde mental dos acadêmicos e professores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus Cascavel.

Organizado pela professora do PPGE, Dra Elisabeth Rossetto, e pela coordenadora do programa, Drz. Izaura Mônica Zanardini, o evento contou com a apresentação dos doutorandos: Fabricio Rufato, Geovane Rocha, Keila Okuda, Nandra Soares, Queli G. Cancian e Sandra Tonidandel. A roda de conversa teve o intuito de aprimorar e falar sobre a saúde mental na universidade, além de apresentar dados de doenças mentais que têm afetado estudantes e professores.

Segundo a professora Mônica, foi uma demanda dos próprios estudantes do programa, que levaram a necessidade de iniciar a discussão sobre o assunto.“Temos evidenciado que essas questões acerca da saúde mental, ou da falta dela, tem se intensificado nos últimos anos, tanto nos docentes como discentes”, diz. 

Além da conversa, a professora Elisabeth acrescenta que foram apresentados resultados das pesquisas realizadas pelos acadêmicos. “Que tem como objeto de estudo a saúde mental tanto do aluno quanto do professor, de graduação e pós-graduação, que se encontram em sofrimento psíquico, como depressão, alguma fobia, angústias, ideias suicídas, algum comprometimento mental, isso é em função de há algum tempo estarmos vivenciando no contexto universitário”. Os acadêmicos ainda sugeriram um espaço para acolhimento dessa discução na universidade, e afim de incentivar o surgimento de uma política institucional para enfrentar a questão. 

Para o doutorando Geovane Rocha, é importante colocar a realidade da saúde mental atualmente. “É válido sabermos do que acontece na Unioeste, para conseguirmos pensar nos motivos e as causas, e pensamos em uma maneira macrossocial, para alcançarmos questões de prevenção”, diz. Além disso, a acadêmica Sandra Tonidandel, também ressaltou a levar o assunto em pauta para os alunos que chegam  na pós-graduação.”É importante no sentido de situar o aluno que está chegando, ou aquele que já está em nível de doutorado e não teve essa contextualização de como é o ambiente acadêmico, os prazos, as atividades, sobreturo a questão de autoria”.

De acordo com a doutoranda, a “síndrome do impostor” (atitude de auto sabotagem) é comum no início da carreira dos pesquisadores, no momento em que eles se deparam com uma rotina desconhecida até o momento, o que é um motivo para a discussão se fazer presente. que os egressos têm no início de suas pós. Complementou dizendo que o programa do PPGE ajudará na prevenção de futuras doenças psicológicas e a possível desistência por auto julgamento e baixa estima em relação aos estudos.

“Quando o acadêmico tem conhecimento do processo que ele vai passar na pesquisa, de levantamento de dados, de análises, na entrada do processo, tendo a contextualização das demandas do programa, diminui significadamente a ansiedade, que é a contextualização que o evento está transmitindo”, explica Sandra. 

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