Central de Notícias

Comissão do HUOP faz campanha pró doação de órgãos

de orgaos

A Comissão Intra Hospitalar De Doação De Órgãos E Tecidos Para Transplante (Cihdott) do  Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) iniciou nesta segunda-feira uma campanha  de sensibilização para incentivar a doação de órgãos dirigida aos funcionários do complexo hospitalar. Até sexta-feira, voluntários estão distribuindo brindes e fazendo um trabalho de conscientização junto aos setores.

O trabalho visa sensibilizar o quadro funcional sobre a importância da doação para salvar vidas. O HUOP possui uma equipe que trabalha desde o diagnóstico de Morte Encefálica (ME), até o momento da captação. A iniciativa é uma prévia para o Dia de Conscientização para Doação de Órgão.

 Todos hospitais com mais de 80 leitos são obrigados, por lei, a ter uma CIHDOTT. A doação acontece após consentimento legal da família, sendo devidamente acompanhada por profissionais qualificados para esse fim. Estatísticas mostram que de 2009 a 2018, no HUOP, foram captados 10 Corações, 49 Fígados, quatro Pulmões, 157 Rins e 359 Córneas.

A coordenadora do Cihdott , Elaine Padilha, diz que funcionários conscientes terão um discurso de incentivo para a doação de órgãos. 

 O Brasil é referência mundial na área de transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Atualmente, cerca de 96% dos procedimentos são financiados pelo SUS. Em números absolutos, o Brasil é o maior transplantador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Os pacientes recebem assistência integral e gratuita, exames preparatórios, acompanhamento e medicamentos pós- transplante, da rede de saúde pública.

Conforme dados do Ministério d a Saúde, até setembro do ano passado havia 41.266 pessoas a espera de um transplante no país, esse número era de 44 mil pessoas em 2017. O rim é o órgão mais requisitado da lista de espera de transplantes, são 27.741 pessoas a espera desse órgão. Dados da CET/PR (Central Estadual de Transplantes) mostram que mais de 2.000 pessoas aguardam na fila de espera por um órgão no Paraná.

As doações de órgãos permitiram que 12 mil transplantes fossem realizados entre janeiro e julho deste ano. As operações de órgãos mais complexos, incluindo pulmão, fígado e coração, cresceram 31%, 6% e 7%, respectivamente, na comparação com o mesmo período de 2015. Vale destacar ainda que, atualmente, 89% dos transplantes de órgãos sólidos são realizados pelo SUS, o que torna o país referência mundial neste campo.

Conforme dados do Ministério, 44% das famílias brasileiras rejeitam a ideia de doar os órgãos de um parente que recebeu o diagnóstico de morte encefálica. No Brasil, a autorização para a doação é concedida pelos familiares, o que reforça a importância de comunicá-los sobre a decisão de ser um doador. Mesmo com o alto índice de rejeição, o Brasil possui a menor taxa de recusa entre os quatro maiores países transplantadores da América do Sul, entre eles Argentina (49%), Uruguai (47%) e Chile (52%).

Como ser doador de órgãos?

De acordo com a legislação brasileira (lei nº 10.211, de 23 de março de 2001), a retirada dos órgãos e tecidos para doação só pode ser feita após autorização dos membros da família.

Para a doação, o doador deve ter sofrido de morte encefálica, pois somente assim os seus principais órgãos vitais permanecerão aptos para serem transplantados para outra pessoa.

Pessoas vivas também podem ser doadoras de órgãos, mas apenas aqueles que são considerados “duplos”, ou seja, que não prejudicarão as aptidões vitais do doador após o transplante.

Um dos rins ou pulmões, parte do fígado, do pâncreas e da medula óssea são exemplos de órgãos que podem ser doados por pessoas ainda em vida. Todas informações sobre doação de órgãos podem ser obtidas pelo site http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/doacao-de-orgaos

Publish the Menu module to "offcanvas" position. Here you can publish other modules as well.
Learn More.