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Setembro Verde: HUOP realiza ações pró doação de órgãos

O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) fará em setembro, mês de sensibilização para incentivar a doação de órgãos, ações no sentido de aumentar a captação e sensibilizar a população sobre a importância da doação para salvar vidas. O Hospital possui comissão intra hospitalar de doação de órgãos e tecidos para transplante (Cihdott), que trabalha desde o diagnóstico de Morte Encefálica (ME), até o momento da captação.

Todos hospitais com mais de 80 leitos são obrigados, por lei, a ter uma CIHDOTT. A doação acontece após consentimento legal da família, sendo devidamente acompanhada por profissionais qualificados para esse fim. Estatísticas mostram que de 2009 a 2018, no HUOP, foram captados 10 Corações, 49 Fígados, quatro Pulmões, 157 Rins e 359 Córneas.

O Brasil é referência mundial na área de transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Atualmente, cerca de 96% dos procedimentos são financiados pelo SUS. Em números absolutos, o Brasil é o maior transplantador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Os pacientes recebem assistência integral e gratuita, exames preparatórios, acompanhamento e medicamentos pós- transplante, da rede de saúde pública.

Conforme dados do Ministério d a Saúde, até setembro do ano passado havia 41.266 pessoas a espera de um transplante no país, esse número era de 44 mil pessoas em 2017. O rim é o órgão mais requisitado da lista de espera de transplantes, são 27.741 pessoas a espera desse órgão. Dados da CET/PR (Central Estadual de Transplantes) mostram que mais de 2.000 pessoas aguardam na fila de espera por um órgão no Paraná. (texto Mara Vitorino).

Como ocorre a doação de órgãos

Não existe nenhum documento, comprovante ou mecanismo legal para garantir nossa vontade de ser ou não um doador. Só a família pode autorizar a doação e decidir se acata ou não a vontade do falecido. O processo tem seu início na identificação de um possível doador de órgãos e/ou tecidos em unidade de terapia intensiva (UTI) ou pronto- -socorro (PS) com morte encefálica (ME). Geralmente, os possíveis doadores são pacientes internados por causas neurológicas (acidente vascular encefálico, traumatismo craniano, tumores cerebrais, meningites, encefalopatia). Assim que a ME é identificada, há a obrigatoriedade de notificação compulsória desse evento à Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO), sendo esse um compromisso ético assumido pelos profissionais que trabalham no sistema. Encerrado o protocolo de ME, o médico responsável pelo paciente no hospital comunica o óbito à família, e um profissional capacitado da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) começa seu trabalho. Após essa análise, esse profissional prossegue com a entrevista familiar (EF), informando a possibilidade da doação de órgãos e tecido. A partir do diagnóstico de morte e a conscientização da família em relação à morte do seu ente, é efetivada a entrevista sobre a opção de doação e iniciada uma série de exames que confirmam que os órgãos podem ser doados. O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) foi criado em 1997 como órgão de caráter central integrante do Ministério da Saúde.

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Texto: Mara Vitorino

Foto retirada do site: https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/vida/noticia/2016/11/entenda-a-importancia-da-doacao-de-orgaos-gesto-que-pode-salvar-vidas-8252198.html

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