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Clima influencia aumento no preço da batata e do tomate

Segundo dados levantados pelo projeto de extensão “Determinação Mensal do custo de Cesta Básica de alimentação em Cascavel—PR” da Universidade Estadual do Oeste do Paraná  (Unioeste) no mês de junho, o valor da Cesta Básica individual de alimentos, no município de Cascavel, comparado ao mês anterior, sofreu um aumento de 2,97% passando de R$ 366,59 para R$ 377,49. O preço da batata e do tomate voltaram a subir.

A pesquisa analisou treze alimentos. Desses, sete apresentaram elevação de preço, o tomate (17,23%), a batata (15,37%) e a banana (2,40%) foram os mais significativos. Esta variação decorre das más condições climáticas e da redução da área plantada.

Por outro lado, alguns produtos apresentaram queda de preços. Os itens que registraram maior variação negativa foram: feijão preto (9,93%), leite (4,33%), pão francês (2,93%) e o café em pó (2,74%). O preço do feijão preto foi o que registrou maior queda no período. Segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a colheita da segunda safra levou a um aumento da oferta do produto e, consequentemente, uma queda no preço do feijão, seguindo a tendência nacional. O preço do leite apresentou a segunda maior queda em Cascavel, indo na contramão da tendência nacional.

O aumento de 2,97% no valor da Cesta Básica Individual também provocou um aumento na mesma proporção no valor da Cesta Básica Familiar que passou de R$1.099,77 em maio para R$1.132,46 em junho. Dessa forma, o Salário Mínimo necessário para a compra de alimentos e outros itens básicos para uma família de dois adultos e duas crianças em Cascavel subiu de R$3.079,72 em maio para R$3.171,28 em junho.

Considerando a queda no valor da Cesta Básica em termos nacionais, o Salário Mínimo necessário nacional caiu de R$4.259,90 para R$4.214,62 no mesmo período. O Salário Mínimo necessário nacional é 4,22 vezes maior do que o Salário Mínimo em vigor. Portanto, seria necessário um salário 3,17 vezes maior do que o Salário Mínimo em vigor em Cascavel para cobrir todas as despesas familiares com alimentação, saúde, educação, transporte, vestuário, lazer e previdência.

O movimento de alta também foi observado em mais sete capitais brasileiras. Segundo o Dieese, o custo da Cesta Básica de alimentos aumentou em 10 capitais, com destaque a Florianópolis (1,44%), Rio de Janeiro (1,66%), Belo Horizonte (1,05%) e Campo Grande (1,03%). Por outro lado, houve grande redução em 07 capitais como em Brasília (6,65%), Aracaju (6,14%), Recife (5,18%) e Belém (2,48%).

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