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Semana de Queimaduras orienta sobre prevenção e cuidados

Na última semana (de 6 a 10 de junho) ocorreu a Semana Nacional de Luta Contra Queimaduras, evento realizado pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e o Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), em parceria com o Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Universitário de Londrina (CTQ), Associação Pró-Queimados do Oeste do Paraná (APQQP), Corpo de Bombeiros e Liga Acadêmica de Cirurgia Plástica. Eles orientaram e apresentaram os tipos de queimaduras e seus respectivos cuidados.

As atividades incluíram entrega de panfletos, apresentação de faixa no semáforo e orientação aos alunos de três escolas referente a prevenção de queimadura.

Vanessa dos Reis Dias, uma das organizadoras do evento, conta que a experiência das escolas foi incrível e que informações como essas sendo ensinadas desde o ensino fundamental fazem muita diferença. “Acidente relacionado a queimadura é muito fácil de acontecer, mas muitas vezes é fácil de evitar, se tivermos cuidado e informações. Os alunos se interessaram pelo assunto, eles interagiam super bem e contavam histórias que tinham acontecido com eles referente a queimaduras.”, explica.

Em dois dias de palestra, o Corpo de Bombeiros participou com os acadêmicos de Medicina nas escolas. “Os alunos adoraram conhecer a viatura de serviço utilizada para prestar socorros em casos de queimaduras.”, afirma.

Um dos palestrantes, Bruno Faggion, acadêmico de Medicina, conta que é de extrema importância alertar as crianças sobre situações do cotidiano que podem terminar em acidentes. “Nosso intuito é a prevenção. A criança é curiosa e acha que é invencível, ainda não criou aquele espectro de consciência de noção do perigo, então a gente quer alertar nesse sentido.”

A abordagem incluiu também os cuidados básicos em caso de acidente. Lucas Silva, também acadêmico de Medicina e um dos palestrantes, ressalta que existem muitos mitos sobre esse assunto. “A gente fala também sobre que fazer e principalmente o que não fazer. O cuidado básico é lavar com água corrente, isolar com um pano limpo e procurar a Unidade de Saúde mais próxima.”, finaliza.

Foi entregue aos alunos um livreto confeccionado pelo CTQ do Hospital Universitário de Londrina e um folder para levarem para casa. Vanessa conta também que os diretores e professoras das escolas aceitaram muito bem a ideia. “Nos convidaram para fazer novamente sempre que quisermos, pois quando vão pessoas diferentes com novas formas de orientar, se divertindo eles prestam bastante atenção e levam para os familiares o que aprenderam.”, finaliza.

O médico e docente da Unioeste, Miguel Bailak junto aos acadêmicos de Medicina que fazem parte da Liga Acadêmica de Cirurgia Plástica, estão estudando a proposta de elaborar um projeto de extensão para executarem essa atividade nas escolas mais vezes durante o ano.



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Fotos: Divulgação.

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Foto: Andréa Pasquetti

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