Unioeste dá início a 4ª edição do EAICTI

Teve início hoje (23) a 4ª edição do Encontro Anual de Iniciação Científica, Tecnológica e Inovação – EAICTI da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Sediado no campus de Cascavel, o congresso tem predominância multicampi e busca contribuir para o ingresso do aluno em programas de pós-graduação, além de complementar sua atividade científica e social.

 O EAICTI é um evento multidisciplinar que, agregando todas as áreas do conhecimento, busca abranger e integrar pesquisadores, além de avaliar e divulgar os estudos dos bolsistas/acadêmicos da Unioeste apoiados pela Fundação Araucária e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

O evento, que ocorre entre hoje e amanhã (24), é organizado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). O número de participantes supervisionados pelo CNPq no Programa de Iniciação Científica (PIC) tem crescido anualmente e esse crescimento demonstra a importância do evento para a instituição.

“A expectativa é que o 4º EAICTI seja ainda melhor que os outros. Tivemos mais de 490 trabalhos que serão apresentados nesses dois dias, de docentes e de alunos que fazem projetos de pesquisa nos cinco campi da universidade. A iniciação cientifica é uma das bases para o desenvolvimento da pesquisa de mestrado e doutorado. É onde o aluno começa a desenvolver suas aptidões para as áreas que ele vai querer seguir no futuro, então é extremamente importante como base para o aluno e para o desenvolvimento dos cursos”, esclarece Alex Sandro Jorge, diretor de pesquisa e coordenador do evento.

Roberto Artoni, representante do Comitê Assessor Externo do CNPq, explica a importância da iniciação científica perante a sociedade: “foi implantada ao longo do tempo uma cultura de pesquisa e inovação, o que é muito importante nas bases da universidade. O PIBIC instaurou essa cultura de ciência, da necessidade de buscar a pesquisa como fonte para extensão, para inovação e para o ensino”. 

Aline Saggin, acadêmica do 3º ano de Serviço Social no campus de Francisco Beltrão, tem projetos de iniciação científica desde o primeiro ano da faculdade: “a iniciação científica possibilita que você realmente efetive aquilo que você aprende em sala de aula, você consegue ver com mais amplitude o mundo em que você vive, consegue compreender as relações sociais e muito mais”, explica.

A palestra de abertura contou com o coordenador do Iguassu-Valley (grupo de fomento à Inovação e Empreendedorismo) e com o diretor técnico e de marketing do grupo AlfaCon, Jadson Siqueira, que aborda a temática “Impacto da Inovação e da Pesquisa Científica em um Ecossistema Empreendedor”.

Durante a tarde de hoje e o dia de amanhã, a programação será de atividades de apresentação dos trabalhos submetidos ao evento. “Produzir algo que vai retornar para a universidade como ensino e para a sociedade como um melhor profissional no mercado traz esse resultado: melhores condições e inovações no campo da tecnologia e melhores condições sociais, possibilitadas pela pesquisa e pela inovação”, reitera o professor Alex Sandro.