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Laboratório de Bioquímica utiliza equipamento de tecnologia avançada

No Hospital Universitário do Oeste do Paraná (huop), o laboratório de Bioquímica utiliza o método de “química seca”. Essa metodologia consiste em não utilizar reagentes líquidos, na execução dos ensaios.

No método tradicional, são formadas grandes quantidades de resíduos líquidos. Esses líquidos são contaminantes para o meio ambiente e devem ser descartados de forma criteriosa, para minimizar os impactos causados a natureza.

No uso da “química seca”, além dos impactos minimizados, as vantagens são: a utilização de menores quantidades de amostras do paciente e menos interferência nas análises, o que acaba minimizando a problemática de possíveis erros, assim obtendo resultados mais reprodutivos e mais condizentes com a realidade de cada paciente.

O Coordenador técnico do laboratório de Bioquímica do Huop, Rodrigo Allan Barcella, fala sobre a importância do uso dessa tecnologia para a instituição, “A grande vantagem para instituição é justamente isso, as amostras requerem uma quantidade menor de volume e possui uma eficiência na obtenção de resultados. Assim diminuímos a necessidade de repetir exames. O paciente vai ter resultados muito mais confiáveis na Bioquímica”.

Além disso, ele comenta como o método utiliza menores quantidades de amostra coletadas dos pacientes, “O equipamento utiliza uma quantidade mínima de amostra para fazer os ensaios, e com essa pequena amostra eu consigo fazer um número de ensaios bastante grande, então consigo executar diversos ensaios com uma amostra pequena”.

O Coordenador explica como são feitas as análises e porque descarta o uso de líquidos, “Todas as reações, não utilizam líquidos porque ocorrem em pequenos slides, que são uma tecnologia antiga dos filmes fotográficos. O processo é chamado de refletância, consistem em uma luz que reflete e é proporcional a coloração obtida nessa reação que ocorre no slide. O resíduo é mínimo para cada teste e com eficiência de resultado”.

O equipamento é utilizado para realização de exames que são amplamente solicitados pelo corpo clinico para amparo e apoio ao diagnóstico do paciente. Entre eles os principais são: glicose, colesterol, triglicerídeos e exames de perfil hepático.

Em Cascavel, o laboratório do Hospital Universitário é o único que utiliza essa metodologia. Paulino Yassuda Filho, chefe do laboratório do Huop, ressalta as vantagens na utilização da metodologia, “A importância técnica do uso do equipamento não pode ser separada da importância administrativa e gerencial. Porque um bom equipamento, com uma boa capacidade, uma boa característica técnica, vai implicar em melhoras gerenciais, vai implicar em uma maior rentabilidade, menos custo, menores despesas e melhor qualidade de resultados”.

Segundo Paulino, nesses cinco anos do uso da tecnologia, o Hospital teve grandes avanços, “Essa é uma metodologia de ponta, inovadora, de ampla resolução.  Além disso é um diferencial do Hospital Universitário, por ser o único da região a ter a técnica da química seca. Temos vantagens ambientais, vantagens ergonômicas para nossos colaboradores do laboratório, vantagens gerenciais e para os pacientes”.

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