Doutoranda de Foz do Iguaçu realiza cotutela na Itália

A discente Paola Stefanutti, do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Sociedade, Cultura e Fronteiras da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus Foz do Iguaçu, está em Roma (Itália) para realização de cotutela internacional. O instrumento de cooperação firmado representa um grande passo no relacionamento entre as instituições. Assim como na Unioeste, o programa de pós-graduação que a doutoranda está cursando na Università degli Studi di Roma Tor Vergata, conhecida como Università Tor Vergata, está inserido no Centro de Educação e Letras e discute criticamente questões de cultura, patrimônio cultural e território.

O instrumento de cotutela é um acordo firmado entre as universidades que permite a obtenção da dupla titulação. Este tipo de convênio necessita do aval institucional tanto quanto de responsável científico ou orientador na universidade de origem e na universidade de destino.

Paola conta como foi o processo até alcançar seu objetivo e motiva interessados em realizar intercâmbio: “Após um ano de trocas de e-mails, participação em editais e longas burocracias estou finalmente em terras italianas. É fato, as burocracias e angústias não são poucas durante o processo, mas vale a pena passar por todas elas por esse objetivo maior!”. A estudante recomenda que os interessados em fazer a mobilidade procurem um programa e orientador que complemente, aprofunde ou amplie suas áreas de estudo; ela relata que conheceu estudantes cuja mobilidade não foi proveitosa por essa questão e reforça a importância do diálogo para a realização do processo.

Para a discente, participar de eventos na área de cultura alimentar e o debate tem sido enriquecedor: “inclusive muitos deles ocorrem fora dos muros da universidade, como em mercados, feiras e restaurantes. Discutir sobre comida e suas relações simbólicas, sociais, culturais e territoriais entre ingredientes, temperos, aromas e sabores com agricultores familiares, orgânicos e clientes, é uma experiência a ser replicada” afirma Paola.

Para quem almeja ampliar sua visão de mundo, Stefanutti recomenda: “a vivência em outra academia, em outro país, com línguas, culturas, pessoas, comidas e costumes diversos moldarão uma nova Paola. E como é bom mudar! Rever paradigmas, verdades e crenças, isso é viver. Agradeço a todos que viabilizaram esse processo na Unioeste: à Coordenadora do PPGSCF professora Denise Moraes, às secretárias do programa Vania Valle e Fátima Oliva, ao Assessor Adjunto de Relações Internacionais Professor Rafael Mattiello, à Gabriela Christ do International Office, e ao orientador, amigo e Professor, Valdir Gregory”.

Para mais informações sobre o tramite e a realização de projetos e programas internacionais, entrar em contato com a Assessoria de Relações Internacionais e Interinstitucionais (ARI/International Office) da Unioeste.