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Campus de Cascavel desenvolve projeto de Assistência Estudantil

PAPSI

Manter um acadêmico dentro de uma instituição de ensino requer muito mais que apenas a estrutura pedagógica necessária para cada curso. Há alguns anos, se luta pela implantação de uma estrutura que possa, de fato, dar uma assistência estudantil que atenda tanto as questões pedagógicas e de saúde, quanto as questões socioeconômicas dos acadêmicos.

Em 2016, a aprovação da de uma nova estrutura das Secretarias Acadêmicas dos cinco Campi da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) foi o primeiro passo para isso. A Resolução 053/2016 alterou a Secretaria Acadêmica para Coordenação Acadêmica que contará com três divisões: Divisão de Pós-Graduação, Divisão de Graduação e Divisão de Assistência Estudantil. Também foi aprovada a criação da Assessoria Técnica de Assistência Estudantil – ATAE (Resolução 061/17-COU) que tem como finalidade, por meio do Conselho Estudantil, deliberar sobre as políticas de Assistência Estudantil. Enquanto a implantação dessas assessorias não acontece, o Campus de Cascavel optou por desenvolver um projeto que atenda a demanda existente.

O Pronto Atendimento Psicopedagógico e Social Integrado (PAPSI) pretende integrar todos os procedimentos existentes de atendimento e acolhimento aos acadêmicos em situação de vulnerabilidade emocional, pedagógica ou socioeconômica.

O processo inicia com o amparo do acadêmico em situação de vulnerabilidade que for procurar ou indicado a procurar ajuda. No PAPSI, um profissional irá identificar a principal necessidade do aluno naquele momento. Essa triagem serve para verificar se é uma necessidade pedagógica ou psicológica, se é apenas circunstancial ou momentânea e aí é feito o encaminhamento para uma das ações que compõe o PAPSI.

Assim, o Campus potencializa as ações de intervenção, que já acontecem, e ainda amplia a assistência com novas ações, permitindo um atendimento mais sistêmico e controlado para que seja possível um planejamento e desenvolvimento das políticas de assistência estudantil. “O objetivo principal desse trabalho é desencadear uma sistemática preventiva e curativa para o bem-estar dos acadêmicos dentro do Campus”, explica a Secretária Acadêmica, Sandra Regina Fernandes de Albuquerque Alves.

Os atendimentos acontecerão no ambulatório do Campus, que fica no Bloco B de Salas de Aula, no piso térreo, ao lado do Diretório Central de Estudantes (DCE). Os serviços oferecidos serão: a Capelania, com o aconselhamento espiritual; as terapias alternativas e atendimento de psicólogos que já são realizadas pelo Projeto Re-Vivendo a Saúde; o atendimento psicológico, realizado por meio de um convênio com a Unipar, atendimento ambulatorial e o assessoramento pedagógico.

Os atendimentos acontecerão no ambulatório do Campus, que fica no Bloco B de Salas de Aula, no piso térreo, ao lado do Diretório Central de Estudantes (DCE). Os serviços oferecidos serão: a Capelania, que é um atendimento espiritual; as terapias alternativas que já são realizadas pelo Projeto Re-Vivendo a Saúde; atendimento psicológico, realizado por meio de um convênio com a Unipar, além do atendimento pedagógico.

Já a prevenção vai ficar por conta de atividades realizadas dentro da instituição em parceria com os cursos. O curso de Medicina desenvolveu a Liga Acadêmica de Neurociências e Psiquiatria (LACANP) para atuar na orientação sobre doenças mentais. Atividades Acadêmicas e de Extensão também devem promover eventos e palestras para falar sobre temas ligados aos principais problemas enfrentados por acadêmicos.

A instituição enfrenta a evasão e até mesmo a não progressão de alunos tanto por questões pedagógicas, quanto as relacionadas a saúde e bem-estar dos acadêmicos. “Nós tivemos, do segundo semestre para cá, sete trancamentos em caráter excepcional (fora dos prazos estabelecidos) por motivo de saúde. Depressão, ansiedade, perdas... são sete! É muita coisa”, diz Sandra.

E, isso interfere diretamente no processo ensino-aprendizagem. “Pode não ser responsabilidade nossa cuidar da saúdem emocional ou bem-estar social de cada um e, de fato não é. Mas o papel de dar eficiência ao processo ensino-aprendizagem é. E, se essas variáveis estão interferindo nisso, a gente pode atender, sim”, defende a Secretária Acadêmica do Campus de Cascavel.

O fato é que a demanda existe. Por isso, essa organização é tão necessária. Alguns serviços já realizam atendimentos no ambulatório. O PAPSI vem apenas dar suporte a estes serviços. Ele deverá estar em pleno funcionamento no início do próximo ano letivo.

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