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Projeto do USF capacita novos panificadores

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Cerca de 60 famílias de Foz do Iguaçu e região, estão sendo beneficiadas diretamente por um projeto de economia solidária, liderado pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). O Rede de Economia Solidária e Agroecologia (RESA) capacita as famílias (toda da zona rural da cidade) com oficinas para produção e comercialização de pães, bolachas e cucas, além de desenvolver outras ações, como cursos de formação, feiras de economia solidária e o incentivo para se trabalhar com o turismo rural.

Iracema Berlanda, 73 anos, é proprietária do sítio onde um desses treinamentos ocorreu, no começo de junho. “Todas as experiências foram marcantes, nós tivemos muitas atividades ao longo desse tempo, fizemos viagens para conhecer agroindústrias e nossa mentalidade mudou ao longo dos anos”, explica a agricultora, que tem sido auxiliada pelo RESA desde 2009.

A Rede de Economia é um dos mais de 100 projetos que tem sido financiados desde o começo de 2017 por meio do programa Universidade Sem Fronteiras (USF), uma das maiores ações extensionistas do Brasil. Estas mais de 100 iniciativas são operacionalizadas diretamente pelas sete universidades estaduais do Paraná – Unioeste, UENP, Unespar, UEL, UEM, UEPG e Unicentro, com recursos obtidos por meio de edital da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, a Seti/PR.

O estudante de Turismo da Unioeste Rafael Pradines, 20 anos, iniciou no RESA em 2016, como voluntário, e agora é um dos bolsistas do projeto. Segundo ele, o Cooperativismo sempre foi o ponto forte da proposta. “Dentro do projeto, nós sempre aprendemos sobre o Cooperativismo, um ajudando o outro, todos crescendo juntos e, principalmente, ganhando juntos, por isso, hoje, aqui, todos colocam a mão na massa para ter um bom resultado”, destaca.

De acordo com o coordenador do RESA, professor Hayrton Francis, docente nos Departamentos de Turismo, Engenharia Elétrica e Ciências Contábeis da Unioeste, tudo o que é produzido nas oficinas é repassado para programas de alimentação dos governos municipal e estadual, e, em sua maioria, se transforma em merenda escolar, gerando renda extra para as 60 famílias. “A ideia é que cada vez mais as pessoas entendam que há espaço para todo mundo dentro desse sistema de economia solidária e que aprendam a valorizar aquilo tudo que é feito artesanalmente, aquilo que é cultivado organicamente, que vejam que não há espaço somente para os grandes produtores”, explica o professor. “Isso é o que o importante dentro desse nosso projeto”, finaliza.

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