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Orientação sobre saúde sexual é tema de projeto

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“Práticas educativas de orientação à saúde sexual e reprodutiva a adolescentes” é um projeto de extensão, coordenado pela professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus de Foz do Iguaçu, Elis Maria Teixeira Palma Priotto. O programa teve como objetivo realizar práticas educativas de orientação aos adolescentes sobre saúde sexual, reprodutiva e na prevenção das vulnerabilidades, com promoção de qualidade de vida.

O trabalho vem sendo desenvolvido, segunda a coordenadora, com cinco acadêmicos do curso de Enfermagem, quatro voluntários e um com bolsa da Programa de Excelência Acadêmica (Proex), por meio do Programa de Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). “O projeto realiza as atividades em colégios estaduais de ensino fundamental e médio em Foz do Iguaçu, com encontros semanais, utilizando-se de dinâmicas de grupo, tendo os temas apropriados e ao contexto em que os adolescentes na faixa etária de 10 a 18 anos, pois este é o público alvo, estão inseridos.

A prática do projeto ocorreu em uma Instituição de Ensino Superior, aplicado pelas acadêmicas de Enfermagem, para atender os adolescentes interessados em conversar, perguntar ou escrever as dúvidas e depositá-las numa urna. Depois essas questões eram trabalhadas em encontros previamente agendados junto aos professores e a coordenação pedagógica, no qual os adolescentes por faixa etária eram convidados a participar. Nestes encontros foi utilizado estratégias de ensino, por meio da promoção e educação à saúde com rodas de bate-papo, dinâmicas de grupo e entre outras.

A docente conta que a aceitação do projeto foi muito boa, pois a coordenação do colégio solicitou que a equipe retornasse a ministrá-lo com outras turmas. “Os resultados foram um sucesso para ambos, pois percebe-se que em nossa sociedade, o tema sexualidade, saúde sexual e reprodutiva ainda se encontra cercado de mistério e tabus” explicou ela e complementando que “outro problema relatado pelos adolescentes é que as muitas dúvidas que eles têm, não conseguem respostas dos pais devido ao constrangimento, medo, silêncio em casa e outros fatores” enfatizou.

A professora destaca que o precário atendimento e acolhimento aos adolescentes nas Unidades Básicas de Saúde, também não ajudam, assim os mesmos tendem a procurar informações na internet ou com outros adolescentes, que possuem conhecimento imaturos sobre o assunto ou informações equivocadas, contribuindo para a prática do sexo de forma insegura, acarretando em uma gravidez não planejada ou na transmissão de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).

Elis conta que “ao todo foram cinco instituições atendidas, onde, até o momento 230 adolescentes, sanaram suas dúvidas e apresentamos o trabalho em eventos científicos, como no X Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão do Centro de Educação, Letras e Saúde, XVI Seminário de extensão da Unioeste (SEU) e o XV Seminário Nacional de Diretrizes para a Educação em Enfermagem, obtendo grande sucesso” finalizou. 

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