SEURS: Documentação por imagens é tema de projeto

Um dos projetos a serem apresentados no Seminário de Extensão Universitária da Região Sul (SEURS) será do acadêmico Murilo Padilha, do curso de Economia Doméstica, intitulado “Olhar Digital”.

O objetivo do projeto é registrar, arquivar e disponibilizar, fotografias e vídeos de atividades de ensino, pesquisa e extensão realizados na graduação e na pós-graduação. A importância de um banco de imagens propicia que as pessoas possam conhecer as atividades recriando por meio de imagens oportunidades de perceber as potencialidades enquanto estratégia capaz de divulgar, documentar, e registro histórico das atividades de ensino, pesquisa e extensão.  Padilha conta que “o campus de Francisco Beltrão reconhece que pelas atividades do ensino, pesquisa e extensão é possível propiciar o acesso a novas fontes de conhecimento".

A técnica utilizada é a linguagem da imagem por meio da fotografia e o vídeo, que deve ser utilizada não apenas como um assessório a linguagem verbal/escrita, mas como sendo mais uma fonte de registros, a qual pode ser muito reveladora e instigante a que se permite estudá-la profundamente. A atividade consiste em registrar, arquivar e disponibilizar fotografias e vídeos de atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como, aulas, palestras e workshops e congressos, realizados na graduação e na pós-graduação. “Quanto à construção técnica do vídeo/filme, optou-se pela documental, pois, neste caso, a câmera é o instrumento de registro daquilo que ela está encarregada de mostrar, sendo sempre uma nova realidade constatada”, afirmou Murilo.

O acadêmico ainda explicou que a fotografia está bem presente na maioria dos eventos e projetos desenvolvidos na Unioeste. As fotos obtidas são escolhidas e separadas para serem utilizadas de acordo com as necessidades de cada atividade. A presença marcante do projeto no momento que a ação acontece, vem a ser um exercício fundamental de registro de momento ímpar e que pode ser eternizado pelas da imagem obtida.

Contando com uma estrutura mínima, composta de uma câmara fotográfica de uma filmadora, o projeto tem feito registros de diversas atividades com um número de em torno de 500 pessoas por atividade registrada ou por evento, sendo que, no ano de 2014 até a o presente momento, foram registrados pela de filmagem e fotografia os seguintes eventos/projetos: projeto de extensão de Produtos de Limpeza e Higiene Sustentáveis, Reaproveitamento Integral dos Alimentos, Educação em Saúde Coletiva, Gestão Estratégica para o Primeiro Emprego em Francisco Beltrão, Educação Permanente para Terceira Idade e outras.

Os resultados vêm se destacando com o fato de estarem em construção um banco de imagens do conjunto de atividades, que por meio da fotografia passa a materializar o registro das ações, tanto no ensino, quanto da pesquisa e da extensão, bem como a utilização das imagens pelas coordenações de projetos e eventos das diversas demandas. Outro aspecto a destacar é que o projeto conta ainda, apenas, com equipamentos básicos para a captação das imagens, necessitando de mais equipamentos como computador com capacidade de armazenamento e editoração das imagens. “Embora seja um trabalho em fase inicial, a cobertura das atividades tem contribuído para o registro de fatos importantes, agora são agendados, discutidos e planejados antecipadamente e por isso os resultados já começam a ter repercussão na criação de uma memória digital” finalizou.