A marca Unioeste

Em 23 de junho de 1989, foi publicado o Edital nº 007/89 –GDP para o Concurso da escolha do Logotipo (marca) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (unioeste). O concurso teve 86 trabalhos inscritos de 62 autores. Os vencedores desse concurso foram os arquitetos Luis Alberto Círico, Victor Hugo Bertolucci e Nelson Nabih Nastás, com o pseudônimo “ A luz do Oeste”.

Mais tarde, em 27 de junho de 2013, por meio da Resolução Nº 074/2013-COU, o Conselho Universitário (COU) aprovou o Manual de Identidade Visual da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), pacificando e regulamentando o uso da logomarca, da imagem e do nome da instituição. O manual de identidade visual da Unioeste foi elaborado por uma comissão coordenada pelo servidor Alexandre Reis, na época assessor especial da Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN).

Em 2013, em função de uma consulta realizado por um escritório de patentes de São Paulo, a Unioeste teve que se manifestar em relação ao direito da marca, pois tinha outra universidade reivindicando a marca Unioeste. Rapidamente, foi acionado o Núcleo de Inovações Tecnológicas (NIT), da Unioeste, para verificar a situação da marca Unioeste, junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável pelo registro e proteção de marcas. A prospecção foi realizada pela Divisão de Propriedade Intelectual do NIT, na época chefiada pelo professor Camilo Morejon, e o resultado apontou que a marca Unioeste ainda não tinha sido objeto de proteção. Diante desse fato, o pedido de Registro da Marca "Unioeste", junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), foi protocolado em 15 de agosto de 2013, sob o Protocolo n^o 840611978. 

Após 35 meses do pedido, no dia 5 de julho de 2016, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), responsável pela proteção de marcas, concedeu a Unioeste o Registro da marca Unioeste, sob o n^o 840611978. Esse deferimento foi publicado na Revista da Propriedade Industrial RPI n^o 2374 de 5 de julho de 2016. Diante desse fato, a marca da Universidade Estadual do Oeste do Paraná deve passar a incorporar o símbolo ® que representa marca registrada.

Segundo o coordenador geral do Núcleo de Inovações Tecnológicas da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, professor Doutor Camilo Freddy Mendoza Morejon, na atualidade, fruto do incansável trabalho e destacada atuação dos professores, pesquisadores, agentes universitários, alunos de graduação, mestrado, doutorado e também dos seus gestores, o maior patrimônio que a Unioeste possui, sem dúvida nenhuma, é a sua marca. Na atualidade a marca Unioeste representa toda a força e todo o potencial de atuação da universidade no ensino, na pesquisa, na extensão e também na inovação. Isso não somente restrito a região de abrangência da Unioeste (região oeste e sudoeste do estado do Paraná), mas também no âmbito nacional e mundial. Hoje a marca Unioeste é motivo de orgulho para a região Oeste e Sudoeste do Estado do Paraná.

Na atualidade, a Unioeste é representada por 1.350 pesquisadores distribuídos em 218 grupos de pesquisas, 12 núcleos de pesquisas, 52 cursos de graduação, 35 programas de mestrado, 11 de doutorado e uma população de 8946 alunos de graduação e 2501 alunos de Pós-Graduação distribuídos em cinco municípios da região Oeste e Sudoeste do Estado do Paraná.

O professor Camilo Morejon destacou que "o resultado acumulado do ensino, pesquisa, extensão e inovação aponta uma expressiva formação de profissionais de diversas áreas. Desde 1999, até a presente data, foram mais de 24997 profissionais formados nos cursos de graduação da Unioeste, e desde 2003, quando começou a emissão de diplomas de Pós-Graduação, somam mais de 1817, diplomas de Stricto sensu (Mestrado e doutorado). Na atualidade esses profissionais ocupam cargos em diversas instituições locais, nacionais e internacionais. De outro lado, decorrente das atividades de pesquisa científica, a Unioeste contribui também com a geração de conhecimento, os quais são publicados em revistas cientificas nacionais e internacionais. O capital intelectual da Unioeste, além da produção bibliográfica, por meio dos programas de extensão, também contribui com o desenvolvimento social e o aumento da qualidade de vida da população. Do ponto de vista do desenvolvimento tecnológico, a Unioeste, contribui também com o desenvolvimento de soluções tecnológicas para as diversas cadeias produtivas. Por exemplo, a atuação da Unioeste na área de inovação, aponta uma eficiência de 80%. Ná atualidade, 80% das patentes da Unioeste se encontram com contratos de transferência de tecnologia, nos moldes da Lei de Inovação. Os resultados acumulados dos projetos, contemplam também a aprovação dos recursos para o desenvolvimento das pesquisas, por meio dos quais se propicia a qualificação diferenciada dos alunos de graduação e pós-graduação, aliando teoria e prática. Do ponto de vista econômico, em 2015, a Unioeste injetou na economia dos municípios de abrangência (Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon e Francisco Beltrão) mais de 423 milhões de reais. Desse total, 377.714.040,87 milhões foram recursos provenientes do tesouro (recursos repassados pelo Governo do Paraná) e 45.486.268,47 milhões foram provenientes de outras fontes (arrecadação própria e convênios)."

A Unioeste concentra o maior capital intelectual da região Oeste e Sudoeste do Estado do Paraná, além disso, a instituição concentra uma gigantesca infraestrutura tecnológica e laboratorial para o atendimento das demandas de extensão tecnológica inovadora das diversas cadeias produtivas. Nesse novo cenário, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná, deve ser a primeira universidade paranaense a contemplar o ensino, a pesquisa, a extensão e a inovação como pilares estratégicos da universidade. Visto isso, a Unioeste terá como diferencial o ensino de qualidade, a pesquisa de ponta nas diversas áreas e níveis de conhecimento, a extensão universitária sem fronteiras e a inovação como instrumento para a consolidação do empreendedorismo inovador e também para a transformação dos problemas em oportunidades, bem como, para a transformação do conhecimento em riqueza.

Por: Camilo Freddy Mendoza Morejon