Unioeste sai na frente com ensino, pesquisa, extensão e inovação

As universidades, de modo geral, são responsáveis pela formação de profissionais nas mais diversas áreas do conhecimento. Em paralelo a esse processo de formação de mão de obra qualificada, são também executadas atividades de pesquisa e extensão. No caso da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) além do ensino, pesquisa e extensão, surge também um grande potencial para as atividades de inovação.

O coordenador geral do Núcleo de Inovações Tecnológicas da Unioeste, professor Doutor Camilo Freddy Mendoza Morejon, responsável pela gestão da inovação no âmbito da Unioeste explica que no seu contexto epistemológico “inovação é o processo que faz o resultado novo da atividade intelectual, proveniente de qualquer área e nível de conhecimento, ganhar o mercado.

A inovação, segundo ele, requer de atividade intelectual; o resultado dessa atividade intelectual deve possuir novidade; e principalmente, este resultado, necessariamente, deve ser incorporado no mercado, em benefício direto ou indireto da sociedade. A inovação não é restrita, ela abrange todas as áreas e níveis de conhecimento. A inovação é uma ferramenta que pode transformar o conhecimento em riqueza, os problemas em oportunidades e, de modo geral, a inovação contribui com a solução de problemas sociais, ambientais, tecnológicos e econômicos de municípios, regiões, estados ou países”.

Segundo o professor Camilo os elementos necessários para a concretização da inovação são: a existência de problemas que demandem de solução, a disponibilidade de capital intelectual (cientistas/pesquisadores), a existência de ativos tecnológicos (laboratórios e infraestrutura das universidades de centros de pesquisa), a existência de ambientes propícios para a inovação (parques tecnológicos, incubadora de empresas, startaps, aceleradoras, etc.), existência de empreendedores visionários, recursos financeiros para suporte e fomento de projetos inovadores, e os marcos regulatórios para dar amparo legal às atividades inovativas.

Os resultados da Unioeste, na área de inovação, apontam um desempenho de 80%, pois do total de patentes que a Unioeste possui 80% se encontram com contratos de transferência de tecnologia, nos moldes da Lei de Inovação. Na prática a Unioeste já recebe os royalties provenientes dos licenciamentos de tecnologia e das parcerias Universidade-empresa nos moldes da Lei de Inovação.

Devido ao grande potencial da Unioeste na área de inovação, pois ela concentra o maior capital intelectual da região Oeste e Sul Oeste do Estado do Paraná, além do mais a Unioeste concentra uma gigantesca infraestrutura laboratorial para o atendimento de demandas de extensão tecnológica inovadora, recentemente, o Conselho Técnico Científico (CTC), do Núcleo de Inovações Tecnológicas (NIT) da Unioeste, instância deliberativa constituída por representantes de cada um dos cinco campi representantes da Pró-Reitoria de  Pesquisa e Pós-Graduação e também dos chefes das quatro divisões do NIT, presidido  pela coordenação Geral do NIT, deliberou e por unanimidade foi favorável ao processo de potencialização da inovação na Unioeste, por meio do encaminhamento de uma proposta para a criação da Pró-Reitoria de Inovação.

“Na atualidade, esse processo se encontra em tramitação, nas demais instâncias da universidade até a sua deliberação no Conselho Universitário, instância superior da Universidade. Caso o processo de criação da Pró-Reitoria de Inovação seja deferido, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná, será primeira universidade paranaense em incorporar a inovação como quarto pilar estratégico da universidade. A partir desse cenário a Unioeste terá como diferencial o ensino de qualidade, a pesquisa de ponta nas diversas áreas e níveis de conhecimento, a extensão sem fronteiras e a inovação como instrumento para a consolidação do empreendedorismo inovador e também para a transformação dos problemas em oportunidades bem como para a transformação do conhecimento em riqueza”, salienta.