Engenharia Agrícola desenvolve projeto de produção de Biodiesel

O Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Energia na Agricultura – Mestrado, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), vem desenvolvendo diversos projetos neste ano, e em destaque a produção de Biodiesel. Todo o projeto é coordenado pelo professor, Reginaldo Ferreira Santos, e acompanhado pelos mestrandos, que no laboratório desenvolvem suas dissertações. 

O material utilizado, desde a soja, aos demais componentes são doações da população, Receita Federal, e também pequenos acordos com produtores. Muitos agricultores repassam sacas de soja para a Universidade, e recebem a mesma quantidade do produto, em forma de farelo para alimentar seus animais. Instituição e produtores ganham com a parceria. Já as oleaginosas repassadas pela Receita, passam pelo mesmo processo, mas já que o farelo não é utilizado pela Unioeste, a mesma é comercializada e o dinheiro arrecadado se transforma em recurso para adquirir os demais produtos.

Para a produção do Biodiesel, duas máquinas são utilizadas: a prensa para retirar o farelo da soja, e também, a mini usina de Biodiesel.

 Processo de produção

Com a prensa, a matéria prima se transforma em farelo e óleo. O farelo rico em proteína é usado para a alimentação de gado, e o óleo é utilizado para o processo de transformação do Biodiesel.

Após a preparação do óleo, o produto é colocado junto com outros elementos, na Usina de Biodiesel, que após um processo de ferveção de cerca de 50 minutos, é deixado em repouso e se transforma em combustível que atualmente é usado na Instituição para manter aquecida a piscina do SUS (Sistema Único de Saúde) disponibilizado para a população que necessita de Fisioterapia.

Minicurso

Como forma de manter a população a par do que vem sendo realizado na Instituição, na última sexta-feira (10), a Unioeste promoveu um minicurso de Biodiesel com 17 participantes da comunidade interna e externa, que tiveram a oportunidade de conhecerem o processo de fabricação do combustível.

 Segundo o professor Reginaldo Ferreira Santos, o minicurso ocorre quando os acadêmicos e comunidade em geral o procuram e fecham turmas para o bom aproveitamento do conteúdo. “Precisamos de 10 a 20 participantes, então deixo aberto para os alunos e a população de Cascavel se organizarem em relação as turmas, quando a demanda é atingida desenvolvo o projeto e debatemos sobre os assuntos”. Todo o processo é monitorado por ele, e os laboratórios são utilizados no dia a dia pelos mestrandos em Engenharia Agrícola.

 Quem desejar participar dos próximos minicursos, ou fechar parcerias com o programa, o contato é: 3220-3151