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Professora desenvolve projeto sobre geoturismo no Paraná

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Geoturismo no Paraná é um projeto da geografia física e da geomorfologia, desenvolvido desde setembro de 2015, pela professora Karin Linete Hornes da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus de Marechal Cândido Rondon. Além da professora Karin, o programa conta com a mestranda Juraci Copiani que está trabalhando com o tema biodiversidade do Parque Nacional do Iguaçu, a acadêmica Bárbara Fonseca qual iniciou o levantamento do potencial turístico da cidade de São Roque com o apoio do Ricardo Oguino (Rica Trilhas Verdes) que está incentivando a criação de um espaço para exposição de rochas e minerais na mesma cidade. Contam também com o apoio dos professores Oscar Fernandez Gonzalez, Vanda Moreira Martins, Edézio Cunha e Ericson Hideki Hayakawa.

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A aplicabilidade do projeto segundo a professora Karin é que o Paraná possui um patrimônio natural e suas formas de relevo e geologia destacam-se como monumentos que vêm intrigando e aguçando a imaginação e a curiosidade, o que explica o crescente interesse de pesquisadores e visitantes em geral. Entretanto, as poucas informações disponíveis sobre a origem das paisagens permitem, aos visitantes, apenas uma reflexão lúdica.

Segundo a coordenadora não existe uma observação adequada sobre a história geológica e geomorfológica local, o que leva a interpretações errôneas sobre sua gênese. Neste sentido, o presente projeto se propõe a caracterizar a geologia e geomorfologia locais, a fim de divulgar e informar a respeito do tema conservação A partir desta caracterização e divulgação, os locais turismo podem agregar mais conhecimento e valor aos seus produtos. A comunidade poderá aproveitar estes potenciais para o desenvolvimento do conhecimento geológico regional e da atividade turística, divulgando o patrimônio.

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A professora Karin conta ainda que “a geodiversidade é representada pelos diferentes tipos de rochas, paisagens, minerais, fósseis, solos e outros depósitos superficiais, que são o suporte para a vida na Terra. A variedade de ambientes geológicos, fenômenos e processos ativos que dão origem a paisagens, rochas, minerais, fósseis, solos e outros depósitos superficiais são o suporte para a vida na Terra representam um “palco” no qual todas as outras formas de vida são os “atores”. Entretanto o palco é pouco divulgado e sem o mesmo o espetáculo não ocorre”, afirma ela complementando que “assim faz-se necessário investir na disseminação do conhecimento geológico e geomorfológico para que a paisagem passe a ser compreendida como o resultado de diversos fatores integrados. A melhor maneira de conservar os patrimônios geológicos, naturais e culturais é permitindo o acesso e a informação à população.  A herança só existe quando cuidamos do que existe e valorizamos está existência”.

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A partir dos estudos o projeto se mostrou necessário, pois o estado do Paraná possui uma arquitetura que, juntamente com outros fatores tais como clima, interações biogeográficas e antrópicas (aquilo que é causado por seres humanos), exercem controle das paisagens existentes, influenciando decisivamente nos diferentes padrões de uso e ocupação por parte da sociedade. Tais controles em conjunto com as ações do tempo podem desvelar potencialidades geográficas distintas. No entanto, esses aspectos ainda são pouco explorados para a implementação de práticas turísticas que aproveitem a variedade de produtos e processos reconhecíveis nos vários planaltos paranaenses.

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O principal objetivo, segundo a professora Karin, é caracterizar áreas com potencial geoturismo no Paraná para divulgação do conhecimento geológico e geomorfológico regional e incentivo à conservação.  Algumas áreas já foram levantadas como o Parque Estadual Vila Velha, Parque Estadual do Guartelá e o Parque Estadual do Cerrado, no momento está caracterização ocorre no Parque Nacional do Iguaçu e em Marechal Cândido Rondon, pois esta cidade de possuí um grande potencial ecológico, mas o mesmo ainda necessita ser mais explorado.

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Karin conta que “a expectativa é que o projeto possibilite a criação de um espaço para divulgação da diversidade local com a exposição de minerais, rochas e feições geomorfológicas do Paraná. Este espaço já foi solicitado ao campus de Marechal, estamos aguardando a reforma e disponibilização do mesmo para que a atividade agregue valor ao turismo local e acima de tudo que possibilite a disseminação do conhecimento geológico que é muito pouco discutido nas escolas” comenta reforçando que “estamos sobre o terceiro Planalto Paranaense, no entanto pouquíssimas pessoas sabem desta informação ou reconhecem a necessidade de conservação de rochas que são essenciais para a formação de solos” finaliza.

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