Projeto da Unioeste trabalha na prevenção de riscos ambientais

O programa de “Prevenção dos Riscos Ambientais” é um projeto de extensão da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus de Foz do Iguaçu, que teve início em 2010, substituindo empresas terceirizadas que faziam o trabalho, economizando assim recursos para a Instituição.

A concepção é realizada anualmente de forma permanente pelo engenheiro de segurança do trabalho e professor William Figueiredo Muniz, interagindo, também, como membro da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), trazendo ao grupo os problemas e soluções das condições irregulares encontradas.  Os alunos do curso de Engenharia Elétrica e Mecânica são mantidos informados periodicamente do processo do programa nas aulas da disciplina de Segurança na Engenharia e é disponibilizado vagas de monitoria para os períodos dos cursos, onde os alunos monitores poderão aprender acompanhar passo a passo as ações do processo.

O objetivo principal do programa é estabelecer segurança contra eventuais acidentes e promover saúde aos funcionários e alunos dentro das instalações do campus da Universidade, posteriormente é orientar funcionários, estagiários, alunos e membros da CIPA quanto a procedimentos preventivos de segurança no trabalho e ações imediatas após a ocorrência de eventos acidentários.

Segundo o professor, a razão da escolha do programa para aplicação neste projeto, visou-se pela necessidade legal obrigatória da Instituição em implantar o programa federal de prevenção e promoção a saúde do trabalhador (que está na Lei Federal nº 6514 - Portaria nº 3214 do Ministério do Trabalho e Emprego) e Código de Saúde do Estado lei nº 13331 – Decreto nº 5711, e ao mesmo tempo estender para os alunos dos cursos de engenharias, a prática educacional dentro do próprio campus universitário.

“O programa vem sendo anualmente aplicado com finalidade de melhorias nas condições de segurança das instalações e no processo de trabalho dentro do campus”, conta o professor explicando que “para tal, existe um cronograma do programa que estabelece ações que deverão ser executadas por ordem de prioridades segundo as urgências necessárias de acordo com os riscos existentes. Estas ações dependem diretamente da administração do campus, que para sua aplicabilidade necessitam naturalmente de recursos próprios destinados para tal” finaliza o professor.

Sobre a expectativa e a importância do projeto, o professor contou que “quanto a esse item, no momento que estamos passando, não tenho muita esperança de progresso imediato na aplicabilidade integral das ações do programa, pela falta de recursos necessários, que dependem de uma política administrativa. A importância da continuidade deste projeto se faz necessária de mesma forma quanto a aplicabilidade do programa, não levando em conta a exigência legal, mas sim, os benefícios que ele trará aos funcionários, alunos e a própria instituição num todo” afirmou.

Segundo ele é tudo que venha a se construir, deve-se manter em boas condições, monitorando e corrigindo possíveis erros afim de conservamos objetivos estabelecidos. “O que plantamos, colheremos, não só na agricultura, mas em todas as áreas, então deveremos fazer sempre o melhor”, finalizou.