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Clínica de Fisioterapia atende bebês de risco

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O “Projeto Intervenção Interdisciplinar Preventiva ao Bebê de Risco” do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus de Cascavel, desenvolvido na Clínica de Fisioterapia, coordenado pela professora Helenara Salvati Bertolosi Moreira, atende bebês que nasceram prematuros ou com alguma dificuldade de coordenação motora.

Segundo a professora Helenara o projeto também acontece de uma forma interdisciplinar no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), juntamente com o Centro de Reabilitação da Instituição, onde a princípio é feito uma triagem possibilitando a identificação dos bebês que necessitam de uma intervenção para encaminhá-lo para a reabilitação na Clínica de Fisioterapia da Universidade. Na clínica são atendidas em torno de 40 a 45 crianças por semana, o projeto é realizado na segunda e sexta-feira, das 8 horas às 11 horas e das 13h30 às 17 horas. Os bebês que são prematuros de alto risco são atendidos na sexta-feira e na segunda-feira são atendidos bebês que nasceram até 37 semanas.  

Diante de cada caso, explica a professora, o bebê pode até necessitar de outros tipos de atendimentos, como a Fisioterapia Aquática ou a Terapia Ocupacional e a Fonoterapia. Paralelo a esse atendimento especializado também é desenvolvido um projeto de pesquisa, no qual, acompanha a desempenho motor do bebê. “Usamos algumas estratégias, avaliações padronizadas ajudando na mensuração bem objetiva de como está essa criança, se corresponde o esperado para a idade dela”, salienta.

As atividades que são realizadas no atendimento aos bebês são: avaliação motora de prematuros (segunda e sexta-feira); aplicação de escalas específicas de prematuros – TIMP, escala motora infantil de Alberta e perfil sensorial infantil; orientação aos pais e cuidadores; encaminhamento para especialidades clínicas tais como: ortopedista, neuropediatra, oftalmologista, cardiologista e endocrinologista; encaminhamento para especialidades da reabilitação tais como Fonoterapia e terapia ocupacional; atendimento fisioterapêutico na clínica e atendimento na hidroterapia. 

Para a coordenadora do projeto o trabalho desenvolvido com esses bebês que necessitam de um acompanhamento é muito importante: “ É bem gratificante a gente conseguir intervi antes desse bebê já ter sequelas motoras graves, não é só o enfoque motor nossa preocupação, mas sim o estímulo que estas crianças estão recebendo no momento certo a nível cognitivo, além do suporte emocional para as mães, porque muitas delas quase perderam o bebê, elaschegam com muito medo”, finaliza.  

A acadêmica de Fisioterapia, Diane Agnelli de Souza, auxilia os profissionais que trabalham nesse projeto. “Para mim foi uma coisa bem diferente, eu não imaginava trabalhar na pediatria, foi bem interessante, porque são crianças que a gente normalmente não vê, são prematuros muito extremos. Pra mim é uma experiência muito boa”.

Joslaine Aparecida França de Oliveira, mãe de Stephny Vitoria de Oliveira Reis, 2 meses, se diz agradecida com a atendimento e atenção da clínica: “Stephny nasceu prematura com 34 semanas, teve que ir para UTI, onde permaneceu durante três dias, ai foi para UCI onde ficou por mais três dias, tomou banho de luz, voltamos para casa, ela ficou com a glicose baixa quase entrando em coma, fomos para o HUOP de novo, ela ficou sete dias na maternidade, e de lá pra cá, ela está se recuperando bem, está movimentando bem a cabeça, estamos acompanhado toda quinta-feira quando possível no hospital ou no posto de saúde do bairro para medir  tamanho e peso” , finaliza.

As gêmeas Thainá Nascimento Dallazen e Thalita Nascimento Dallazen, 9 meses, também são atendidas na clínica da Unioeste, a mãe da gêmeas, Thiene Nascimento Mota, afirma a importância desse acompanhamento diante do que as crianças passaram: “A Thainá e Thalita, nasceram de 31 semanas com baixo peso, tiveram  que ficar por um tempo na UTI e na UCI, até  ganharem peso, a Thalita saiu antes, ai já era mais complicado porque uma era em casa a outra no hospital, mas uma semana depois a Thainá ganhou alta também, e depois disso foi tranquilo”, enfatizou.

Outro bebê atendido pela clínica é o pequeno Arthur Gonçalves Brecher, de 11 meses, que a mãe Mirian de Souza Gonçavez, o atendimento proporcionado pela clínica está sendo fundamental para a recuperação de Arthur: “O Arthur chegou aqui não tinha um mês ainda, o braço dele era bem debilitado, tinha bastante coisa para trabalhar, agora com o passar do tempo ele melhorou bastante. Aqui é muito bom, está sendo importante para ele”, comentou.

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Stephny Vitoria de Oliveira Reis

 

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Thalita Nascimento Dallazen e Thainá Nascimento Dallazen 

 

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Arthur Gonçalves Brecher

 

 

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