Fórum busca desenvolver mecanismos de valorização profissional

Na tarde de hoje (30) o Campus de Cascavel da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), sediou o evento Fórum de Valorização Profissional “Direitos e Deveres do Engenheiro no Exercício das Profissões”, com o objetivo de desenvolver mecanismos capazes de instigar na sociedade a importância de valorização profissional voltada a área de engenharia.

De acordo com o professor de Engenharia Civil da Universidade, Ricardo Rocha de Oliveira, com relação ao salário mínimo dos profissionais, a Lei 4.950-A/66 definiu a remuneração mínima de seis vezes o salário mínimo profissional para a jornada diária de seis horas e as horas excedentes à sexta hora devem ser pagas com adicional de 25%. O grande ponto é que nem todos atendem a essa legislação, em uma prova de que os profissionais precisam de atenção e respeito, visto que a construção de uma sociedade se faz com uma engenharia forte e valorizada. Assim, ele explica que o tema central desse Fórum é uma luta constante da categoria. "Não estamos pedindo mais que o cumprimento da lei e essa situação precisa ser mostrada para toda a sociedade”.

Com realização conjunta entre a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Cascavel (AEAC), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA) e Instituições de Ensino de Cascavel a ocasião contou com palestras sobre: Responsabilidade e Direito Profissional dirigida pelo doutor Igor Tadeu Garcia; MÚTUA – Caixa Assistência Profissional com Valdir Rosa; Justa Remuneração Profissional – SENGE; Formulação de valores em serviços de Engenharia: Projeto Estrutura, Projeto Elétrico e Projeto Hidro Sanitário.

O evento também fez parte das comemorações dos 20 anos do curso de Engenharia Civil da Unioeste. O curso iniciou suas atividades em 1995 e foi reconhecido em 1999, quando formou sua primeira turma. Atualmente completando 20 anos de implantação, com uma história de muito sucesso. desde seu início, o processo de discussão e proposta da primeira grade curricular teve intensa participação da comunidade ligada à construção civil do Oeste do Paraná, por meio de uma comissão de engenheiros e profissionais ligados à AEAC, Sindicato da Industria da Construção Civil do Oeste do Paraná (Sinduscon) e Fundação Paranaense para o Desenvolvimento Tecnologico da Industria da Construção Civil (Fundatec).