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Professor da Unioeste em debate sobre Resíduos Orgânicos

Na última quinta-feira (24), nas dependências da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Campus de Curitiba, o coordenador Geral do Núcleo de Inovações Tecnológicas (NIT) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), professor Camilo Freddy Mendoza Morejon, esteve representando a Instituição na discussão sobre estratégias inovadoras para o tratamento e a industrialização de resíduos orgânicos no estado do Paraná. O evento foi organizado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA) e a Secretaria de Ciência Tecnologia e Ensino Superior (SETI).

O debate teve a participação dos diretores de NIT`s/Agências de Inovação das Universidades paranaenses, pesquisadores, empresários e representantes das prefeituras dos municípios paranaenses.

Segundo o professor Camilo, a programação contemplou a apresentação de casos de sucesso e reuniões técnicas que resultaram na criação de uma rede de pesquisadores com a temática das inovações tecnológicas na área ambiental, para atuação nos municípios no âmbito da abrangência das universidades paranaenses.

A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos, além da destinação adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado).

 “Todos precisam contribuir e, para isso, é necessária uma interação e uma integração entre as entidades e sociedade civil”, explica Vinício Bruni, coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria do Meio Ambiente. No encontro, os representantes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) esclareceram dúvidas sobre a Resolução nº 90/2013, do Conselho Estadual do Meio Ambiente, que estabelece condições, critérios e a qualidade do composto orgânico produzidos por empreendimentos de compostagem de origem urbana. A Prefeitura de Marialva, no Noroeste do Estado, apresentou seu atual modelo de compostagem.

Para a bióloga Walquíria Menna, a questão dos resíduos orgânicos é um problema de todos os municípios. “A coleta de recicláveis já existe, mas ainda faltam tecnologias para a compostagem”, explica ela. “A compostagem depende de várias tecnologias e métodos. Um debate como este é fundamental para difundirmos formas práticas de levar a experiência aos municípios e aplicar à nossa realidade.”

Lixo

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE), em média, cada brasileiro produz 1,1 quilograma de lixo por dia. São coletadas diariamente 188,8 toneladas de resíduos sólidos no País. Em 50,8% dos municípios o destino dos resíduos é inadequado, sendo encaminhados para 2.906 lixões. Em apenas 27,7% das cidades o lixo vai para aterros sanitários e em 22,5% delas, para aterros controlados.

No Paraná são geradas 20 mil toneladas de lixo diariamente e 92,6% são produzidos por 86 cidades que abrigam oito milhões de habitantes. 

Resíduos Orgânicos

É todo resíduo de origem vegetal ou animal. Ele é produzido nas residências, escolas, empresas e pela natureza. No processo de decomposição do resíduo orgânico é produzido o chorume, um líquido viscoso e de cheiro forte. O chorume também pode provocar a contaminação do solo e das águas.

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