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Professora pesquisa composto Específico-Pessoa

A pesquisa “Estudo do efeito do composto Específico-Pessoa em ratos”, coordenada pela professora doutora Carla Brugin Marek, do curso de Farmácia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), do campus de Cascavel e do Centro de Assistência em Toxicologia (Ceatox) no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), foi publicada na revista African Journal of Pharmacy and Pharmacology.

A African Journal of Pharmacy and Pharmacology é uma revista internacional que circula em vários lugares do mundo, como Brasil e países da América do Norte, Europa, e Ásia, direcionada a pesquisadores da área de Ciências Farmacêuticas.

De acordo com a professora Carla, o composto Específico-Pessoa é uma tintura fitoterápica extraída de uma planta comumente chamada de "raiz de cobra". Esta planta é comum nas regiões norte e nordeste do Brasil, e o seu composto é utilizado para o tratamento de acidentes ofídicos e também para outros tipos de animais peçonhentos.

Segundo ela, há mais de 30 anos esta tintura que já era utilizada pela população, foi alvo de estudo por um grupo de pesquisadores japoneses que extraíram e identificaram dois pterocarpanos (cabenegrina A1 e cabenegrina A2) como os princípios ativos desta tintura. E desde então, foram realizados estudos para verificar sua eficácia.

A professora complementa que “no entanto, até o momento nenhuma outra pesquisa tinha sido realizada para verificar os efeitos tóxicos desta tintura.  A partir de então, começamos a trabalhar com ela exatamente porque atendemos vários casos de acidentes ofídicos no Ceatox do Huop onde os pacientes relataram que após o acidente utilizaram este produto para o tratamento da picada por cobras. Assim, realizamos a pesquisa para verificar a segurança na utilização desta tintura”.

Carla conclui que “os estudos foram feitos em ratos e os resultados mostraram sinais de toxicidade, ganho de peso e alterações em algumas enzimas hepáticas. Estes resultados iniciais sugerem que é preciso precaução no uso deste fitoterápico”, explicou.

O projeto também contou com a participação dos pesquisadores da universidade professora-doutora Ana Maria Itinose, professor Paulino Yassuda Filho e a acadêmica Cristiane Weirich Lenzi do curso de Farmácia e a acadêmica Alana Meira Reichert do curso de Ciências Biológicas da Unioeste.

Também participaram do trabalho o técnico Rodrigo Suzuki do Laboratório de Toxicologia e a professora Renata Prestes Antonangelo, do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (UDC).

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