Sexualidade e gênero são discutidas em Seminário

Uma das palestras realizadas no 2º Seminário Internacional de Etnia, Diversidade e Formação, tratou o tema Sexualidade, Diversidade e Formação. O Seminário que é desenvolvido a partir de dois projetos de extensão da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Cascavel, segue com programação até amanhã (22).

A palestra foi conduzida pela pós-doutora em Educação Escolar da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Eliane Rose Maio e por Sofia Favero Ricardo, graduanda de Psicologia da Universidade Pio Décimo (Aracaju/Sergipe) e Rafaelly Wiest, presidente do Transgrupo Marcela Prado, secretária da Trans – Brasil – Intennational Lesbian, Gay Association (ILGA), e suplente da diretoria executiva da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transsexuais (ABGLT).

Na ocasião, Sofia referiu o sentido de identidade de gênero e também do gênero em si. Ela elucida que gênero é uma conjunção social com vários estereótipos e imposições sobre que simboliza feminino e masculino. “Assim como em todas as culturas, o gênero masculino ou feminino divergem e são diferentes”, explica. Já Eliane, falou sobre sexualidade no âmbito escolar de todas as séries em geral.

Um dos alunos do 4º ano de Letras, Jonathan Chasko, enfatizou que o Seminário é de influência principalmente para os alunos, pois no ensino da graduação não há a preparação do professor para este tipo de diferenças sociais. “Quando estaremos dentro da sala de aula vamos nos deparar com diversidades, então o Seminário prepara o futuro docente para esta aceitação dentro da sala de aula e pela sociedade”, explanou.

O Seminário

O objetivo do Seminário é promover práticas reflexivas que estimulem a igualdade de gênero, as diversidades de identidade sexual e étnico-racial na educação brasileira a partir do enfrentamento estratégico de culturas e práticas discriminatórias, quer sejam misóginas, homofóbicas ou racistas institucionalizadas presentes no cotidiano das escolas e nos sistemas de ensino.

Esses temas trazem, como ponto de apoio, abordagens que envolvem outras categorias de análise, tais como classe, história, cultura, mito, direitos humanos, religiosidade, literatura e artes. O evento é uma forma de trocar experiências e diálogo entre a Universidade e outras instituições, aliando entidades e movimentos sociais.

Além disso, o evento propõe que nestes espaços seja assumida a posição de responsabilidade pela construção e divulgação de relações positivas como a superação de preconceitos, exclusão, ódio e segregação por meio da valorização dos contrastes das diferenças, buscando construir formas de convivência dialógica das diferentes identidades histórico-culturais.