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Alunos da Unioeste embarcam para o Projeto Rondon

Os alunos da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) embarcaram hoje (15), para a Operação Mandacaru do Projeto Rondon, que será realizada de 15 de janeiro a 2 de fevereiro, no município de Ibaretama, Ceará.

São oito alunos dos cursos de Ciências Biológicas, Enfermagem, Farmácia, Geografia, Medicina, Odontologia, Pedagogia e Serviço Social, de todos os cinco campi da Universidade, que serão orientados pelos professores Marcos Freitas de Moraes, do campus de Toledo, e Mônica Tereza Suldofski, de Cascavel.

Em Ibaretama, município de aproximadamente 12 mil habitantes, o grupo realizará atividades que abrangem temas como: cultura, educação, saúde, direito e justiça. Na preparação, os alunos se reuniram para discutir as propostas que seriam aplicadas, contando com o auxílio dos professores coordenadores da equipe e da Pró Reitoria de Extensão (Proex).

De acordo com o professor Marcos, o município receberá um leque de atividades, em prol a formação dos agentes de saúde, palestras e discussões com os conselheiros tutelares, cultura na praça, incluindo cinema, atividades recreativas, circo e teatro, oficina para preparar sabão e sabonete liquido, formação de professores da rede municipal e estadual de ensino e um mutirão de saúde.

Gerador de experiências e conhecimento

Para o grupo, o Projeto Rondon é uma experiência única, profissional e pessoal, já que aproximará os estudantes da realidade nas comunidades carentes, o que faz com que eles tenham uma experiência inovadora e contribui para a formação do universitário como cidadão.

O estudante Rafael Krupiniski, do curso de Geografia, do campus de Marechal Cândido Rondon, resume a Operação como uma grande aquisição de novos conhecimentos e experiências, e a chance de aplicar o conhecimento adquirido. “Como acadêmico acredito que conhecer uma nova realidade, neste caso, a do sertão nordestino e das pessoas que nele vivem, será um grande diferencial na minha formação e futura carreira como docente” declara.

O professor Marcos compartilha uma ideia semelhante. “O Projeto Rondon promove a integração entre estudantes voluntários que vão aplicar os conhecimentos adquiridos em seus cursos, buscar soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-estar dessas populações”.

Para o professor, o projeto propicia a formação de agentes multiplicadores. “Nós plantamos a semente para que esses agentes desenvolvam e continuem a produzir frutos entre a comunidade, oportunizando a formação de cidadãos dignos e com uma melhor qualidade de vida”.

O Projeto Rondon muda a vida de quem participa, tanto como alunos e professores, como na comunidade envolvida com as atividades. O projeto contribui para o enriquecimento do estudante como profissional e como pessoa.

De acordo com a aluna Camila Borges dos Reis, do curso de Farmácia do campus de Cascavel, a comunidade que participa do projeto está em busca de conhecimento, para adquirirem hábitos mais saudáveis e melhorarem sua qualidade de vida. “A realização das atividades do Projeto Rondon proporciona a comunidade um maior grau de informação sobre os diversos temas tratados, assim como soluciona as dúvidas inerentes aos assuntos”.

Com seu curso destinado a área da saúde, a aluna irá aplicar cursos, dinâmicas e palestras abrangendo como temas: câncer de pele, diabetes Mellitus, hipertensão arterial, parasitose, saúde da mulher e da gestante, acidentes com crianças, gravidez na adolescência e métodos contraceptivos, plantas medicinais e doenças sexualmente transmissíveis. Assuntos de grande importância a serem repassados para a comunidade e que o grupo irá esclarecer com vários tipos de atividades.

O Projeto Rondon

Criado em 1967, o Projeto Rondon, coordenado pelo Ministério da Defesa, é um projeto de integração social, que envolve a participação voluntária de estudantes universitários, na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável das comunidades e ampliem o bem estar da população. O projeto realiza operações nos períodos de férias escolares: janeiro/fevereiro e julho de cada ano, para que assim, não atrapalhe os estudos dos rondonistas.

É realizado em parceria com diversos ministérios e tem o apoio das Forças Armadas. Conta ainda com a colaboração dos governos estaduais, das prefeituras e de empresas socialmente responsáveis.

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