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NIT participa de encontro entre Brasil e Austrália

O coordenador Geral do Núcleo de Inovações Tecnológicas (NIT) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), professor doutor Camilo Freddy Mendoza Morejon, esteve em Curitiba no encontro de representantes de instituições de ciência, tecnologia e Inovação do Estado do Paraná/Brasil e do estado de Victória/Austrália.

O professor João Carlos Gomes, secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, destacou a importância da aproximação do Paraná com o Estado de Victória, na Austrália, para o desenvolvimento de parcerias e intercâmbio em áreas estratégicas para os dois estados.

Na ocasiãp foi lançada a publicação “Cities for the Future – Programa de Cidades do Pacto Global das Nações Unidas” e foi também assinado o Memorando de Entendimento entre os estados do Paraná e de Victoria, para a realização de trabalhos conjuntos, mobilidade de docentes, pesquisadores e alunos.

A vice-governadora, Cida Borgetti, disse que o Paraná fica honrado em receber a comitiva e estreitar os laços com o estado de Victória e com a Austrália. "O documento assinado aproxima os Governos, as universidades e os setores produtivos dos dois estados. Amplia as condições para a internacionalização das nossas universidades estaduais e, acima de tudo, visa o bem estar das pessoas. Precisamos atrair pesquisadores e estudantes do mundo inteiro, assim como proporcionar a ida de paranaenses para outros países", afirmou.

 

Segundo a ONU, em 2012 a Austrália ocupava o 2º lugar na lista de países com maior Índice de Desenvolvimento Humano do mundo, perdendo apenas para a Noruega. Victoria possui a segunda maior economia da Austrália, vindo após New South Wales. Com uma economia muito diversificada e uma tecnologia bastante avançada o estado australiano está entre os líderes na oferta de ensino superior, com universidades e educação vocacional de alta qualidade com expertise em toda a gama de disciplinas. Possui 10 universidades e 18 escolas de TAFE (Ensino de Técnica e Complementar) administradas pelo governo de Victoria. 

Ao apresentar as potencialidades do estado de Victoria, o ministro de Treinamento e Habilidades, Steve Herbert, destacou que Paraná e Victoria têm muitas semelhanças e que ambos os governos primam pela qualidade de vida de seus habitantes. Salientou que o acordo de intenções é o início de um trabalho conjunto que deve ser muito produtivo. “Consideramos esta parceria muito importante e que deve gerar um grande benefício para os dois estados. Temos uma visão semelhante de que a educação e a pesquisa são a chave do futuro e do desenvolvimento econômico de um estado”, salientou. 

Herbert enfatizou ainda a qualidade de ensino das universidades do Paraná e que os pesquisadores e estudantes paranaenses serão sempre bem-vindos em Victoria. “Temos muito interesse em conhecer mais sobre o sistema de ensino superior e técnico do Paraná, sua pesquisa junto à indústria, para aprendermos mais nestas áreas”.

O ministro lembrou que a Austrália é o terceiro destino preferido para cursos de graduação e pós-graduação, atrás apenas dos Estados Unidos e Reino Unido. A Universidade de Melbourne está entre as melhores do mundo e é referência no país, transformando o município em cidade universitária. 

Atualmente 35 mil estudantes da América Latina, sendo cerca de 18 mil do Brasil, frequentam as universidades australianas. Victória tem oito universidades públicas que se destacam em diferentes rankings internacionais. Além da qualidade das escolas técnicas que também são prioridades para a qualificação da mão de obra, com o ensino profissionalizante. 

O secretário da Educação do Paraná na ocasião do evento, Fernando Xavier Ferreira, enfatizou o crescimento do ensino profissionalizante no Estado com uma rede formada por 353 escolas que oferecem 58 cursos para 76 mil jovens, o que representa 19% do total de estudantes do Ensino Médio no Paraná. “Nossa rede de educação profissional é três vezes maior que a do Rio Grande do Sul e duas vezes maior que a de Minas Gerais”, destacou.

Ao falar sobre o sistema de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, o secretário João Carlos Gomes destacou o potencial do Estado que tem uma das maiores redes de universidades públicas e privadas do país. “Temos um potencial muito grande, essas possibilidades de intercâmbios nas áreas educacional e de pesquisa são muito importantes e podem contribuir para o desenvolvimento dos dois estados”, afirmou. Ressaltou o investimento em infraestrutura das sete universidades estaduais, a qualificação dos docentes, o apoio para projetos de pesquisa e o processo de internacionalização das instituições de ensino superior. 

O secretário do Planejamento, Sílvio Barros, ressaltou a importância da cooperação. “Temos que pensar nessa oportunidade de parceria entre os estados no sentido do que podemos aprender uns com os outros”. O secretário destacou setores do Paraná que ganhariam muito com a parceria com o estado de Victoria. Entre eles o automotivo, florestal e o agroindustrial.

A comitiva australiana esteve conformado por 40 pesquisadores da University of Melbourne, Victoria University, La Trobe University, RMIT Universit, Deakin University, Monash University, Federation University of Australia, Swinburne University of Technology, LH Martin Institute, Chisholm Institute, Melbourne Polytechnic e Box Hill Institute. 

Uma missão de pesquisadores brasileiros deve ir à Austrália em setembro, entre eles cinco paranaenses, para dar continuidade ao processo de aproximação entre os dois estados

 

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