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Seminário discute Curricularização da Extensão

As atividades do segundo dia do Seminário de Extensão Universitária da Região Sul (Seurs), foram iniciadas, às 8 horas de hoje (11.09), com a mesa redonda “Integração, Creditação e Curricularização da Extensão”, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) e as oficinas nas escolas públicas de Curitiba.

 No período da manhã, a delegação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) distribuiu sua participação no debate, no estande institucional e nas oficinas. A discussão da mesa, composta pelos professores Pablo Cesar Benetti da Universidade Federal do Rio de janeiro (UFRJ), Adriano de Oliveira Sampaio da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e José Roberto Santos da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), centrou-se nos desafios e possibilidades da extensão e sua adequação ao Plano Nacional de Educação (PNE).

Foi explanado sobre o marco legal da extensão, que consta na Constituição Federal de 1988, no item que trata “da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão”, na Lei das Diretrizes e Bases (LDB) de 1996 e no PNE.

Uma das metas do PNE 2014-2024 é “assegurar, no mínimo, 10% do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária”. Os debatedores explicaram os processos e estratégias utilizadas em suas instituições para atingir este objetivo.

 Institucionalizar a extensão

Pablo Benetti destacou o desafio de aumentar às atividades de extensão e fazer o ajuste curricular sem aumentar a carga horária total do curso e acentua que “às universidades públicas não podem abrir mão de uma formação crítica que incorpore demandas sociais”.

Já Adriano Sampaio entende que a extensão tem uma “perspectiva dialética e dialógica,participativa e compartilhada entre Universidade e sociedade, na busca de alternativas para o enfrentamento de problemas que emergem da realidade contemporânea”.

José Roberto Santos explica que as estratégias para atingir a meta do PNE são “compreender os marcos conceituais, construir marcos legais internos, criar programas de extensão institucionalizados e valorizar a extensão na carga horária docente”, reforçando que “fazemos extensão quando promovemos impacto social ao nosso fazer acadêmico, seja no ensino ou na pesquisa”, finalizou.

 Oportunidade

 O pró-reitor de Extensão, Remi Schorn, diz que “relativamente a curricularização da extensão, o desafio da Unioeste será encarado nos próximos meses e envolve um debate com a comunidade de forma a definir como vamos cumprir com o referencial legal e potencializar a pesquisa e o ensino”.

Remi salienta que “não há disputa de espaço, há a oportunidade de crescermos e termos densidade em todas as atividades do tripé ensino, pesquisa e extensão, com esta ocupando os 10% do currículo” conforme prevê a legislação.

A oficina “Cidades educadoras; um incentivo ao exercício da cidadania”, tem por objetivo fomentar a cidadania. Ministrada por Raíssa Gallego, mestranda de Ciências Ambientais, do Campus de Toledo, contou com mais de 70 participantes, todos alunos do ensino médio.

Raíssa ficou muito contente com o resultado e com a participação de tantos alunos, uma vez que pode mostrar a eles o importante papel que têm nas decisões políticas, especialmente quando conhecem seus direitos e desenvolvem autonomia nas escolhas.

 Programação

 As atividades da tarde iniciam às 13 horas, no Campus Botânico, no Setor de Sociais Aplicadasda Universidade Federal do Paraná (UFPR), com apresentação cultural. Os representantes da Unioeste vão ministrar as oficinas “Produção de geléia e doce em pasta a base de batata-doce da polpa cor branca” e “Ritmos brasileiros” em escolas públicas de Curitiba.

 Na sequência começam as comunicações orais e minicursos, que seguem até 18 horas, no intervalo, às 15h30, e às 18 horas haverá apresentações culturais. Abaixo, a lista das comunicações orais da Unioeste que serão apresentadas Projeto logos: Aids, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce – conhecer para prevenir; Programa de inclusão digital no meio rural como suporte ao desenvolvimento econômico e social das comunidades rurais na região oeste do Paraná; Programauniafa: atividade física envolvendo pessoas com deficiência e Intervenção em pontos vulneráveis do município de Foz do Iguaçu: melhorando a saúde na fronteira.

Amanhã (dia 12), a programação começa às 8 horas, com a mesa redonda “Integração entre Extensão e Ensino nos Cursos de Graduação” e às 10 horas será realizada a solenidade de encerramento do Seurs.

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