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Agronomia e Enfermagem da Unioeste recebem selo de qualidade

Agronomia é o primeiro curso da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) a ser certificado pelo sistema de Acreditação Regional de Cursos de Graduação do Mercosul (Arcu Sul), outorgada pelo Ministério da Educação (MEC), que assegura critérios de qualidade na formação superior e, a partir deste ano,  passa a constar no diploma dos futuros egressos.

A coordenadora acadêmica do Arcu Sul para o curso de Agronomia, Adriana de Grandi, explica que para obter a acreditação, foi realizado um diagnóstico completo, incluindo o histórico da Instituição e do curso, os projetos de pesquisa e extensão, a formação dos professores e demais informações sobre o projeto político pedagógico do curso.

Adriana ressalta que para conquistar este "selo de qualidade o curso foi submetido a uma auditoria" e recebeu uma comissão de avaliação, composta por três professores dos países do Mercosul e um técnico do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para verificar documentos, entrevistar alunos, agentes universitários, professores e egressos e visitar as instalações da Universidade como biblioteca, laboratórios e salas de aula.

Após todo o processo, e com a aprovação, foi emitido parecer conferindo a acreditação, que certifica a qualidade acadêmica do curso no âmbito do Mercosul, mostrando que satisfaz o perfil do graduado e os critérios de qualidade estabelecidos para o sistema.

Também o curso de Enfermagem do Campus de Cascavel já está acreditado, faltando apenas a publicação da portaria pelo MEC. No Brasil, somente 10 cursos de Agronomia e cinco de Enfermagem tem este selo.

O curso de Agronomia, do Campus de Marechal Cândido Rondon, foi criado em 1995, funciona em período integral, com duração de 5 anos e oferece 40 vagas anualmente. Já a Enfermagem, iniciou em 1979, na então Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel (Fecivel), dura cinco anos e oferece 40 vagas anuais.

Internacionalização

O curso de Agronomia conta com 200 vagas e todas estão preenchidas, não havendo evasão. Há boa verticalização representada por dois programas de pós-graduação que são: Mestrado e Doutorado em Agronomia e o Mestrado em Desenvolvimento Rural Sustentável.

Para o coordenador do curso, Wilson Zonin, é um passo importante para a internacionalização do ensino, pesquisa e extensão e representa a possibilidade de aprender temas de outros países da América Latina, que tem história e problemas parecidos. “Com o intercâmbio podemos aperfeiçoar a busca de soluções e incentivar os que buscam fazer uma agricultura melhor do ponto de vista técnico, social, ambiental, cultural e de políticas públicas", afirma ele.

Para o coordenador de Enfermagem, Ronaldo Luiz Barboza, com a acreditação, “teremos mobilidade acadêmica e vamos receber acadêmicos de outros países, o que possibilita uma complementação diferenciada”. Ronaldo salienta que esta distinção "é um avanço e cria a expectativa de reconhecimento nacional e internacional", que vai proporcionar convênios com outros países além do Mercosul, como a União Europeia e América do Norte". Com isto, a formação acadêmica terá uma concepção de Enfermagem mais abrangente.

Critérios de qualidade

De acordo com o Ministério da Educação, o sistema é resultado de um acordo entre os países do Mercosul, que reconhecem mutuamente a qualidade acadêmica dos diplomas outorgados por Instituições Universitárias, cujos cursos de graduação tenham sido acreditados. Além da acreditação, o acordo engloba também a mobilidade e cooperação interinstitucional.

O objetivo do Arcu Sul é avaliar a qualidade da educação superior, no nível de graduação, nos países membros e associados do Mercosul, o que contribui para o avanço no processo de integração regional, com vistas ao desenvolvimento educacional, econômico, social, político e cultural dos países da região.

O sistema, gerenciado pela Rede de Agências Nacionais de Acreditação (Rana), executa a avaliação e acreditação de cursos universitários, cujos procedimentos e critérios são fixados, por consenso entre os membros, respeitando as legislações de cada país e a autonomia das instituições universitárias.

Esta acreditação é um procedimento voluntário e as Instituições de Educação Superior que desejam obtê-la apresentam candidatura perante a agência nacional designada pelo país, que é a responsável pelo processo. No Brasil, a agência é composta pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres).

Com esta iniciativa é possível elaborar e assegurar critérios comuns de qualidade no bloco, o processo de reconhecimento dos diplomas universitários é agilizado, a movimentação de estudantes e professores entre as instituições credenciadas e o intercâmbio científico e cultural são facilitados. A cooperação solidária entre as comunidades acadêmicas viabiliza a melhoria permanente da formação superior e contribui para desenvolver as capacidades institucionais de cada país.

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