Professores recebem aula de formação

O Projeto de Educação de Jovens e Adultos (EJA): Escolarização em Áreas de Reforma Agrária do Paraná teve abertura da primeira fase, realizada na tarde desta segunda-feira (13.01). O Projeto é uma parceria entre a Universidade e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), órgão executor do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronetra),

Há apenas duas universidades no Brasil que disponibilizam este Projeto: uma no Nordeste e esta no Paraná, e todas as turmas são para alunos das séries iniciais do ensino fundamental. Em todo o Estado a data prevista para início das aulas e o próximo dia 27.

O EJA tem como objetivo fazer a alfabetização em 1,2 mil alunos paranaenses, divididas em 60 turmas pelo Estado. Em Cascavel, serão abertas três turmas: uma no Pré-Assentamento Castelo, outra no Pré-Assentamento Sete de Setembro e no Assentamento Valmir Motta.

Com um total de 47 professores, cinco coordenadores locais, quatro monitores, dois técnicos administrativos e dois coordenadores pedagógicos, a coordenadora do Projeto, professora Janete Ritter, disse esperar que todos os envolvidos cumpram seu papel na aprendizagem, e que “este esforço coletivo traga bons resultados para os alunos”.

No encontro iniciado hoje (13.01), e que segue até a próxima sexta-feira (17.01), serão ministradas aulas de formação para os professores, para coordenadores locais e monitores selecionados.

Objetivo único

A solenidade, realizada no prédio do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) junto à Reitoria, contou com as presenças do vice-reitor Carlos Alberto Piacenti; do superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Cyro Fernandes Correia Júnior; e da chefe do EJA do Núcleo Regional de Educação, Irma Muraga, entre outras autoridades ligadas ao Projeto.

Cyro Correia Júnior disse que o Projeto tem muito em comum com o objetivo do Incra, que é fazer Reforma Agrária e levar educação para os Pré-Assentamentos e Assentamentos do Paraná. Para o superintendente do Instituto, o EJA é uma revolução em si. “Estamos satisfeitos com os resultados já obtidos e vemos que recursos financeiros do País estão sendo investidos em educação”, observou.