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Diretoria de Planeamento economiza mais de R$ 9 mi em projetos

A Diretoria de Planeamento Físico (DPF) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), responsável pela execução de projetos, gestão de contratos e fiscalização de obras, conseguiu obter uma economia total de R$ 9.922.176,06 no ano de 2013.

Isto foi possível graças à mudança da lógica de trabalho, ao investimento do Gabinete em cargos comissionados (CC´s) e a parceria com a residência de Engenharia Civil, assim, à equipe que conta com arquitetos e engenheiros, passou a executar internamente serviços que antes eram realizados via licitação.

O programa de residência técnica é um convênio das universidades estaduais com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), coordenada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, sendo que a Unioeste é parceira. A professora Hitomi Mukai, da Instituição, explica que o polo da Unioeste recebeu duas residentes do programa, que colaboram na elaboração de projetos, junto com os estagiários do curso de Engenharia Civil.

Foi montada uma equipe com professores, CC´s (cargos comissionados), estagiários e residentes, com isto, foi possível fazer os projetos dentro da Universidade, informa Edson de Souza, assessor do Gabinete e responsável pela DPF, ao destacar que este trabalho é a continuidade do já vinha sendo desenvolvido e planejado pelos diretores que passaram pelo setor.

O planejamento físico dos cinco campi e Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) foi discutido e estabeleceu-se um padrão para os projetos, algo que não existia antes.

Com isto, a Unioeste se organiza e se antecipa aos órgãos de fomento, principalmente aos governos federal e estadual, que, em sua maioria, exigem que os projetos arquitetônico e complementares (elétrico, hidráulico, estrutural, hidrossanitário, prévio incêndio, climatização, rede lógica e telefônica) estejam prontos e aprovados nos setores competentes (Prefeitura, Vigilância Sanitária e Bombeiros) quando as propostas são encaminhadas.

Ele salienta que "antes muitos recursos eram perdidos pela demora na licitação do projeto, que leva de 40 a 45 dias, sendo que para a execução são mais 60 dias, totalizando 100 a 105 dias. Agora conseguimos fazer todo o projeto em torno de 30 dias". Edson esclarece que ainda são contratados projetos externos e os mais urgentes são realizados pela equipe da DPF.

Entre os projetos desenvolvidos pela DPF estão à Ala de Queimados e a Materno-infantil do Huop, o bloco de Conservação e Manejo de Recursos Naturais do Campus de Cascavel e a Área de Convivência dos alunos do Campus de Toledo.

Economia

Com o desenvolvimento de projetos arquitetônicos, maquetes eletrônicas, vídeos e orçamentos, foram economizados R$ 9.670.069,60, sendo 15.952,00m² referentes à arquitetura hospitalar e 80.995,87m² referentes às edificações e interiores, totalizando 96.948,15m² de área projetada.

Em relação a projetos elétricos, laudos e orçamentos, a economia foi de R$ 77.484,15 e equivale a aproximadamente 32.612,73m². Em projetos complementares e orçamentos deixaram de ser gastos R$ 174.622,31, que equivale a aproximadamente: 37.548,02m².

A DPF busca a estruturação e consolidação da equipe, que já mostrou a competência nos projetos desenvolvidos e nos recursos obtidos. Desta maneira, pode manter o trabalho na captação de mais recursos para que a Universidade alcance uma estrutura física adequada aos serviços prestados à comunidade. A professora Hitomi ressalta que, "no processo de busca de recursos, a visualização das propostas por meio das maquetes torna-se um instrumento fundamental para o perfeito entendimento do projeto".

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