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Equipe da Unioeste avalia atuação no Projeto Rondon

Considerando que a avaliação é um meio de identificar, manter e melhorar a qualidade das ações, a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) realizou, nesta quinta-feira, dia 20, reunião avaliativa do Projeto Rondon, com acadêmicos e professores que participaram da Operação Portal da Amazônia, ocorrida no município de Buritirana (MA).

O objetivo da reunião é apresentar as atividades desenvolvidas, fazer uma avaliação da participação da Unioeste e levantar sugestões para as próximas equipes, informa a vice- coordenadora da equipe da Unioeste, Vanda Pietrowski.

Ela acrescenta que "a operação foi muito boa e atingiu o objetivo do projeto, que é conscientizar os alunos de que eles têm uma obrigação social com a população carente e de baixa renda do Brasil". A equipe foi bastante diversificada e muito eficiente nas atividades, de modo que os objetivos propostos foram atingidos.

Atividades

A equipe que participou desta operação, formada por oito alunos e duas professoras, relatou sua atuação e atividades desenvolvidas no município no período de 24 de janeiro a 10 de fevereiro.  

Foram selecionadas sete comunidades da cidade para a realização das atividades, tanto na área urbana quanto rural, que se reuniram em escolas e propriedades rurais. A coordenadora da equipe, Aurelinda Barreto Lopes, explica que a operação contou com a participação de 632 pessoas, que frequentaram oficinas, cursos, palestras e dinâmicas.

As atividades incluíam treinamentos sobre qualidade de solo e adubação, qualidade da água, compostagem, manejo de pragas, uso adequado de inseticidas, educação ambiental e reciclagem, introdução ao Linux, oficina de geleias, doces e compotas, fabricação de produtos de limpeza, elaboração de projetos, análise de editais para captação de recursos, dinâmicas de integração e conscientização, reciclagem transformando em artesanato, minicursos de cerimonial, protocolo e etiqueta profissional, motivação laboral e organização de arquivos, foi também elaborado um pré-inventário turístico.

Depoimentos

A participação no Projeto Rondon sempre traz um saldo positivo para os acadêmicos que querem colocar em prática o que aprendem em sala de aula e que gostam de enfrentar desafios, conhecer novas culturas e aprender fazendo.

Exemplo disso é o que afirma a acadêmica, Juliete Gomes de Lara de Souza, do curso de Ciências Biológicas do Campus de Cascavel. “O projeto Rondon proporcionou uma experiência única na minha vida, em vários aspectos, principalmente na minha formação acadêmica como futura bióloga e docente. Foi extremamente essencial na formação do meu caráter enquanto cidadã, uma vez que o projeto apresenta e oportuniza a participação efetiva em uma realidade totalmente distinta da nossa, alterando a percepção do Brasil que tínhamos ao sair de casa, despertando e potencializando qualidades morais como solidariedade, generosidade, bem como responsabilidade social".

Para a professora Aurelinda, "a operação traz muita experiência e troca de informações aos alunos e também nós professores aprendemos bastante". Ela salienta que o objetivo do projeto são os acadêmicos, que eles possam aprimorar os conhecimentos e aplicar na prática o que estão aprendendo em sala de aula. "Na prática eles percebem que precisam fazer adaptações, o que gera mais conhecimento e este é um diferencial do projeto", conclui.

Projeto Rondon

Criado em 1967, o Projeto Rondon é uma ação do Governo Federal, coordenada pelo Ministério da Defesa, que visa à integração social e envolve a participação voluntária de estudantes universitários, na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável das comunidades e ampliem o bem estar da população.

Considerado um dos maiores projetos sociais, educativos e geopolíticos do País, que permite aos universitários qualificar seu saber acadêmico, integrar-se ao processo de desenvolvimento nacional, conhecer e “sentir” o Brasil, enquanto realizam ações em benefício das comunidades de todas as regiões.

As regiões de atuação prioritária são as que apresentam maiores índices de pobreza e exclusão social e áreas isoladas que necessitem de maior aporte de bens e serviços. Por essa razão, são priorizadas as regiões norte e nordeste do País.

Mais do que um projeto educacional e social, é uma ferramenta de transformação social, na medida em que conscientiza jovens da importância do seu papel de protagonista na busca de uma sociedade mais justa.

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