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Tese gera patentes e registros de softwares entre Unioeste e Unicamp

O professor Renato Bobsin Machado, do Laboratório de Bioinformática (Labi), do Centro de Ciências Exatas (Cece), do Campus de Foz do Iguaçu da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), defendeu, no final de 2013, tese intitulada “Método Computacional para Acompanhamento e Interação Remota em Tempo Real para Videocolonoscopia” que, além da importância acadêmica, tornou-se relevante também para que o professor, cientista da computação, pudesse desenvolvê-la nas dependências da Pós-Graduação em Ciências da Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O professor Renato realizou este trabalho sob orientação dos professores doutores Wu Feng Chung, Huei Diana Lee e Claudio Saddy Rodrigues Coy e a tese originou para as duas Universidades, duas patentes, sendo uma internacional e outra nacional, além de dois registros de softwares depositados no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).

As patentes, internacional e nacional, geradas são relacionadas às áreas de Telemedicina e de Segurança de Dados transmitidos em tempo real e, atualmente, está em fase de discussão do processo de licenciamento do produto.

O professor Renato conta que o caminho de trabalho é visto com excelentes olhos pelos pesquisadores das duas Instituições. “Sinto-me muito grato pela abertura e confiança que os professores depositaram em mim, e feliz por estar abrindo esta porta para que outros alunos possam ter uma opção a mais para o desenvolvimento de sua capacitação neste modelo acadêmico tão consistente”, enfatiza.

Parceria que deu certo

O orientador da tese, doutor Wu, que também é professor no Centro de Educação, Letras e Saúde (Cels) da Unioeste e da FCM Ciência da Cirurgia da Unicamp, relata estar satisfeito com este trabalho e com a modalidade conjunta das Universidades. “Não tenho dúvida de que a computação, quando seriamente trabalhada, é, com certeza, o ponto de apoio e a alavanca ‘virtual’ que moverá o mundo”, destaca. 

A parceria sinérgica entre as Instituições iniciou há 12 anos, por meio do Labi e dos professores Wu, Huei e Renato. Ainda de acordo com Bobsin, o modelo de qualificação interdisciplinar e transdisciplinar existente entre ambas, além da característica interinstitucional, “faz com que cada uma das Instituições envolvidas proporcione o melhor, otimizando os resultados para alcançar objetivos em comum”. 

De acordo com diretor na Gastrocentro da Unicamp, professor doutor Claudio Coy, a cooperação entre os laboratórios é satisfatória. “O Labi têm nos proporcionado belos momentos de ciência e é sem dúvida um dos laboratórios mais produtivos, na área, do Brasil. É uma honra trabalharmos juntos”, afirma.

Já a co-orientadora, professora doutora Huei relata que “são poucas as teses que preenchem o caminho, integralmente, desde o acadêmico até a patente, e, mais longe, alcançará o licenciamento em pouco tempo”.

Os processos de depósito das patentes e registros estão sendo realizados com o apoio da Agência de Inovação (Inova Unicamp), da Reitoria e do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da Unioeste.

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