Mestrado em Ciências Ambientais realiza Aula Magna

Na manhã desta quinta-feira (08.08) foi realizada a Aula Magna do Programa de Pós-Graduação Sctricto Sensu em Ciências Ambientais, nível Mestrado, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus de Toledo. No miniauditório do Campus, o evento reuniu acadêmicos, mestrandos e docentes do Programa.

A Aula Magna foi ministrada pela chefe do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) de Toledo, Maria Gloria Genari Pozzobon, que falou sobre “Política Nacional de Resíduos Sólidos – Desafios e Oportunidades”. Gloria contou que este tema é importante porque aborda a problemática dos resíduos sólidos no Estado e no País, princípios, diretrizes, metas e estratégias para buscar a solução. A política nacional, segundo Glória, traz algumas estratégias e diretrizes que abrangem de forma geral todos os resíduos gerados não só na área urbana, mas também na área rural. Outro assunto importante tratado na aula é sobre a inclusão social dos catadores no processo como gerador de trabalho e  renda.

Segundo o coordenador do Mestrado, Cleber Lindino, o objetivo da aula é “inaugurar os trabalhos do curso e permitir intercâmbio de conhecimentos na integração Universidade-Sociedade, ampliando debates sobre temas relacionados ao Meio Ambiente”. O Mestrado está ancorado em duas linhas de pesquisa: “Ecossistemas e dinâmicas Sócio-  ambientais” e “Tecnologias aplicadas ao meio ambiente”.

A acadêmica Fernanda Sanches achou importante a aula tratar sobre os resíduos sólidos, a importância do lixo da construção civil, e das metas que o Governo tem, em longo prazo, para a destinação dos detritos. “Este tema foi fundamental, pois o lixo é um problema que agora todo mundo está enfrentando. Todos pensam em produzir, em tecnologias, mas ninguém pensa na destinação correta dos resíduos”.

Para ela, o evento foi uma oportunidade de conscientizar os alunos novos do Mestrado de que deve se trabalhar e pesquisar formas diferentes de solução para os resíduos. “Um item importante que ela abordou foi os detritos gerados pelo cultivo de suíno que não têm uma destinação, e que a academia pode desenvolver formas para resolver isso”, conta Fernanda.