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Dependência Química é tema de Encontro

Quebrar os tabus que existem sobre a droga, este foi o objetivo do 1º Encontro para discussão sobre a Dependência Química”, promovido pela Ala Psiquiátrica do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) realizado na última quinta-feira no anfiteatro da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus de Cascavel.

O evento voltado para os profissionais da área de saúde mental de Cascavel contou com a participação de cerca de 400 pessoas. Além de promover um encontro entre profissionais de diferentes formações para realizarem trocas de experiências, o evento teve como finalidade oferecer possibilidades de mudança desse paradigma por meio de palestras visando a compreensão, melhoria nos tratamentos e prevenção do uso de drogas, tais como: a importância do acolhimento dos usuários de drogas; abandono de preconceitos; diferentes tipos de internação; drogas licitas, ilícitas e suas consequências; transtorno de conduta entre outras.

Além das palestras, debates e mesas redondas, foram realizadas no decorrer do evento, apresentações artísticas. A música “Tempo Perdido” de Renato Russo foi interpretada pela banda de rock do Centro de Atenção Psicossocial álcool e drogas (CapsAd) na abertura do encontro. O grupo de teatro do Centro de Atenção Psicossocial III (CapsIII), formado por pacientes, também prestigiou a plateia com a peça “Medo versos Coragem” e alunos do terceiro ano do Colégio Eleodoro Ébanos Pereira que realizaram a apresentação de dança, típica de festa junina, quadrilha.

A psiquiatra, doutora Julia Saito, homenageou a equipe da Ala Psiquiatrica durante o evento. Flores foram entregues as técnicas e enfermeiras que compõe a equipe que se apresentou aos participantes. Muito aplaudidas a equipe expressou o sentimento de surpresa e satisfação com a realização do encontro.

Josefa Brás Silva, coordenadora da Ala Psiquiátrica do HUOP relata que a equipe esta muito contente com o resultado do evento e que novos encontros já estão sendo organizados, “O nosso intuito é sensibilizar a comunidade e as autoridades. Nós queremos gerar novas discussões com objetivo de não esquecer este problema tão grave e sério que é a dependência química” declara Josefa.

Segundo Fernando Hallberg, presidente do Conselho Municipal de Politicas Públicas Sobre Drogas (Comad), Instituição que apoiou o evento, é necessário que a população entenda que a dependência química é uma doença e que atinge a toda a sociedade “as pessoas precisam entender que o usuário de drogas está doente e que ela necessita de medicação e tratamento” declara. Além disso, Fernando explica que é responsabilidade dos profissionais, tanto da área da saúde mental como da educação e saúde pública, exercer empatia com os usuários de drogas, “Devemos tentar compreende-los e tratá-los com carinho, pois essas pessoas precisam de ajuda” afirma.

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