Central de Notícias

Pesquisadores se reúnem para discutir melhorias no processo de avaliação de projetos

Os coordenadores do Comitê de Assessores de Áreas (CAAS), eleitos no mês de março, se reuniram pela primeira vez nesta quinta-feira (27.06) na Fundação Araucária, para avaliar projetos, discutir a criação de um regimento interno e definir o calendário de trabalho para os próximos meses.

Durante o encontro, os participantes apresentaram várias sugestões para aprimoramento das ações da Fundação. Questionaram ainda, o modelo de controle de gastos dos recursos repassados para cada projeto, imposto pelo Tribunal de Contas do Estado, que acaba sendo uma barreira para o desenvolvimento das pesquisas. “Somos obrigados a seguir exatamente o que o Tribunal de Contas nos impõe. Por várias vezes já tentamos tornar este sistema mais flexível, possibilitando mais liberdade para uso dos recursos pelos pesquisadores nos projetos, como acontece na maioria dos outros estados, mas não há este entendimento aqui no Paraná”, explicou o presidente da Fundação Araucária Paulo Brofman.

Atualmente o CAAS conta com 264 assessores distribuídos em oito áreas de excelência: Ciências Agrárias; Ciências Sociais Aplicadas; Ciências Humanas; Linguística, Letras e Artes; Ciências Exatas e da Terra; Ciências Biológicas; Engenharia e Ciências da Saúde. Cabe aos assessores analisar as propostas encaminhadas em atendimento às chamadas públicas abertas pela Fundação.

Paulo Brofman destacou o importante papel desempenhado pelos assessores de áreas para o desenvolvimento científico e tecnológico do estado e o comprometimento de todos, já que não são remunerados pela função.

A coordenadora da área de Ciências Agrárias, Elza Iouko Ida, integra o comitê desde o início das atividades da Fundação e entende como dever do pesquisador, contribuir com sua experiência dando este retorno à sociedade. “Adquirimos conhecimento para ser difundido e não guardar pra gente. Temos que colaborar para o crescimento das áreas de excelência de forma coerente, com critérios e conhecimento de atuação como fazemos quando julgamos cada proposta”, afirma.

Posição também compartilhada pelo coordenador adjunto da Área de Biológicas, Luiz dos Anjos, que integra pela primeira vez o Comitê de Assessores de Áreas. “Em nosso parecer damos importantes sugestões para o aprimoramento na elaboração dos projetos, aumentando as chances daquele pesquisador que não foi contemplado para que tenha mais chances em uma próxima chamada”, destaca.

A diretoria da Fundação Araucária estuda descentralizar o sistema de avaliação dos projetos para otimizar o processo. “Pretendemos realizar a avaliação das propostas em diferentes cidades, até para facilitar o trabalho dos assessores de cada região do estado que terão mais tempo para análise dos pareceres e projetos. O que também agilizaria o processo”, disse a diretora científica da Fundação, Janesca Alban Roman.

Principais atribuições dos CAAS

O funcionamento dos Comitês de Assessores de Áreas está baseado nos princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório e do julgamento objetivo, para exercer as seguintes atribuições:

  • Contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico.
  • Participar do processo de planejamento, análise, avaliação e acompanhamento das ações relativas à área do conhecimento em que atuam.
  • Analisar as solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc, emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão, que é atribuição da Diretoria Executiva da Fundação Araucária.
  • Recomendar à Diretoria Executiva ações de fomento em sua área de atuação.

 

Publish the Menu module to "offcanvas" position. Here you can publish other modules as well.
Learn More.