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Ciência da Computação completa 20 anos

Almoço reunindo egressos, professores e alunos marcará, no próximo dia 21, as comemorações do curso de Ciência da Computação, que neste ano completa 20 anos de implantação. Segundo o coordenador do curso, professor Marcio Seiji Oyamada, no decorrer dessas duas décadas, vários foram os avanços do curso de Ciência da Computação.

Também a quinta edição do Encontro Paranaense de Computação (Epac), a ser realizado de 18 a 20 deste mês, homenageará o aniversário do curso com a participação de egressos nas atividades durante o desenvolvimento do evento. O Epac surgiu a partir da Semana de Informática de Cascavel (Seminc), evento local bianual, que teve a sua primeira edição realizada em 1999 e a segunda em 2001. Desde 2003 o evento passou a ser denominado Epac.

O curso de Ciência da Computação da Unioeste é integral. São 40 vagas anuais oferecidas para bacharelado. Atualmente o curso conta com 15 professores efetivos e 170 alunos. Segundo o coordenador Marcio Oyamada, o curso proporciona aos seus alunos desenvolvimento científico e tecnológico. “Este profissional adquire no decorrer da graduação visão crítica e empreendedora, tanto no ambiente empresarial como no acadêmico”.

Outra boa novidade para o curso, é que o projeto de Mestrado, em parceria com a Unicentro, foi submetido à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) este ano.

A história

O primeiro vestibular para o curso foi realizado de 23 a 25 de abril de 1993 e as aulas se iniciaram em maio do mesmo ano. Os atuais professores do curso, Adair Santa Catarina e Ivonei Freitas da Silva, foram alunos da 2º turma de bacharelado em Informática, como se chamava na época, em 1994.

Os professores contam que no início do ano letivo as aulas já eram ministradas no bloco F, e a turma constituída por 40 alunos contava apenas com dois professores concursados da área (Cláudia Brandelero Rizzi e Jorge Bidarra), e os demais eram formados em outras áreas, como Matemática, Administração e Letras. Ivonei relata que a maior dificuldade enfrentada na época foi em relação ao corpo docente. “Depois deste primeiro ano outros professores somaram-se ao corpo docente específico do curso”.

Ainda como alunos, os professores relembram que algumas das disciplinas cursadas foram oferecidas em regime concentrado, por professores especialmente contratados pela Instituição para ministrarem uma disciplina. “No meu caso, cursei quatro matérias desta forma”, ressalta Ivonei. Somente no 5º ano do curso o número de docentes foi próximo do adequado, com oito professores específicos da área. De acordo com ele, a situação atual do curso é completamente diferente, “O corpo docente conta com 15 profissionais da área, o que satisfaz as necessidades do curso”, observam.

Avanços

Segundo os professores, atualmente os alunos têm oportunidade de acessar um conteúdo de formação superior àquele que tiveram. “Parte disso se deve ao nosso empenho pessoal, pois buscamos o conhecimento para além daquele que nos foi ensinado quando o curso se iniciava”.

Dentre os avanços do curso, o professor Marcio cita a entrega do bloco F, coordenada pela Associação Comercial e Industrial de Cascavel (Acic), em 1994, composto por doações de empresários da cidade. Outro fato evidenciado pelo professor foi à visita da Comissão de Especialistas de Ensino de Computação e Informática do Departamento de Políticas do Ensino Superior do MEC a Instituição, em junho de 1998, que apresentou relatório favorável ao reconhecimento do curso em análise, conforme processo n° 89/98 do Conselho Estadual de Educação (CEE).

Contudo, uma das maiores alterações que contribuíram para o progresso do curso ocorreu em 2010. O Projeto Político Pedagógico (PPP) foi atualizado, desencadeando a mudança da nomenclatura do curso para Ciência da Computação, bem como o tempo de integralização que foi modificado para 4 anos.

O coordenador conta que a alteração foi motivada pelo parecer da Comissão de Especialistas de Ensino de Computação e Informática do Departamento de Políticas do Ensino Superior do MEC, em 21 de setembro de 1998, determinando que os cursos plenos da área de Computação e Informática fossem denominados de Bacharelado em Ciência da Computação, Engenharia de Computação, Bacharelado em Sistemas de Informação e Licenciatura em Computação.

Marcio explica que, apesar da resolução não obrigar a imediata alteração do nome do curso, fez-se a opção de atualizar o PPP e adequar a nomenclatura ainda em 2010.  “A alteração teve como requisito fundamental manter a qualidade de formação que o curso anterior tinha e, adicionalmente, titulando o egresso com a nomenclatura entendida pelo mercado e pelos cursos de pós-graduação”, declara.

Além disso, o prazo de integralização foi reduzido de 5 para 4 anos, também de acordo com as grandes universidades, tanto nacionais quanto internacionais, segundo o professor. O PPP também incluiu o estágio na grade curricular.

Os professores Ivonei e Adair destacam a importância da visita da Comissão ao permitir que o curso fosse reconhecido “A primeira turma formou-se sem que o curso fosse reconhecido. Aproximadamente 8 meses após a formatura é que esses alunos puderam solicitar seus diplomas”, recordam. 

Desde a criação do curso 15 turmas formaram-se. O coordenador Marcio Oymada comenta que entre os 272 egressos, há muitos alunos que se destacaram e estão atuando em grandes empresas como HSBC, Boticário, Itaipu, GVT, Receita Federal, Tribunal de Justiça do Paraná, Serpro e empresas da região.

O professor ainda salienta que vários egressos fizeram o mestrado e doutorado em grandes instituições. “Temos egressos que são professores na Universidade de Sheffield na Inglaterra, na Unicamp, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (ITFPR) e Instituto Federal do Paraná (IFPR). Além de oito docentes efetivos do curso que são egressos da Unioeste”, ressalta.

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